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terça-feira, 30 de junho de 2009

ESPORTES - Barão aplica goleada histórica ao vencer o União da Praia por 20 a 0

Domingo foi realizada a última rodada da primeira fase que definiu as 8 equipes classificadas: Barracão, Barão, Praia, Vila Nova, Presidente Vargas, São José, Jaqueline e União do Sul.

Barracão e Barão são as duas únicas equipes classificadas para a próxima fase que estão invictas na categoria titular do Campeonato Içarense.

O Barracão, a única equipe com 100% de aproveitamento, venceu o Barra Velha por 2 a 0. Já o Barão goleou o União da Praia por 20 a 0, com 11 gols de Bicudinho, o artilheiro da competição. Enquanto o Praia foi dominado pelo São José e perdeu por 5 a 1, sofrendo a primeira derrota. O Jaqueline eliminou o Atlético Iça-rense ao vencer de 5 a 4. Por sua vez, o SER Liri amargou mais uma goleada, desta vez por 0 a 4 para Presidente Vargas. E finalizando a rodada o Vila Nova aplicou 6 a 0 no União do Sul.

Com a finalização da primeira rodada foram disputados 36 jogos, totalizando 201 gols, tendo como artilheiro Juliano, do Barão, que marcou 15 gols.

E foi o Barão o principal destaque do fim de semana ao aplicar a goleada histórica de 20 a 0.

O coordenador de Eventos da Liga Atlética Içarense (LAI) Pedro Paulo da Rosa, o Pepa, afirmou que em todos os anos que acompanha o esporte amador nunca viu uma goleada desta, que entrará para a história do Campeonato Içarense.

Nem Toninho Laguna, técnico do Barão, esperava essa goleada e ficou surpreso com show de gols.

A maior goleada em competições amadoras no Brasil foi em São Paulo: Gavia 25 x 0 Oniopólis.

Fotos: Alex Cichella (Jornal Içarense)
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VARIEDADES - Mangá: a cultura do desenho japonês em Içara

Os mangás estão presentes no mundo inteiro e são febre entre os jovens, desde desenhos como Dragon Ball Z até a Turma da Mônica. Agora, Içara conta com a primeira oficina de Mangá.

O popular estilo japonês de desenho em quadrinhos é chamado de Mangá.

Ao contrário do estilo americano, no qual se valorizam bastante os detalhes e os sombreamentos dos desenhos, o mangá dá mais valor às expressões e aos sentimentos dos personagens.

Por isso, olhos grandes e arredondados, pouca sombra e contornos limpos (geralmente em preto e branco) são características marcantes do estilo japonês de desenho.

Segundo o professor de artes e mangá, Rennato Britto, “no desenho americano, o roteiro é pouco trabalhado, ao contrário do mangá, que tem roteiros curtos e objetivos”.

A popularidade dos mangás se dá mais entre os jovens fãs e os adultos que se especializam nas técnicas de criação.

Inclusive, muitos desenhos de mangá viraram animação e se tranformaram em mania em muitos países, como as séries Dragon Ball, Naruto, Yu-Gi-Oh e Sakura Card Captors.

No Brasil, o maior mangá de sucesso, principalmente entre as crianças, é a Turma da Mônica, do artista Maurício de Souza. Poucos sabem que é mangá, mas fica mais visível na nova série, onde os personagens são adolescentes.

Agora, Içara conta com a primeira oficina de desenho e mangá. A Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes, em parceria com a Administração Municipal, abre as inscrições para a oficina, até dia 3 de julho.

As aulas serão ministradas por Britto, que já trabalha na área há 15 anos e atualmente leciona no Núcleo Avançado de Ensino Supletivo (Naes) de Içara.

“Trabalha-se tudo o que há para se desenvolver em desenho: desde a anatomia do corpo humano, até ruas, prédios, objetos em geral, além de roteiro e arte-final”, explica o professor.

O objetivo é que as turmas criem fanzines (publicações amadoras) com as obras e tornem-se aptos para o Mercado de Trabalho na área.

Qualquer pessoa acima de 8 anos de idade pode se inscrever para as aulas semanais na própria Casa da Cultura, até a próxima sexta-feira.

Há ainda inscrições abertas para as oficinas de Street Dance, de Ballet, de Teatro e de Música, tanto na Casa da Cultura quanto em escolas de Içara.

Maiores informações pelo telefone (48) 3432-5847.

As aulas são gratuitas.

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POLÍCIA - Quarto caso de suicídio em Içara, dessa vez na Esplanada

Em um pouco mais de três meses, quatro casos de suicídio em Içara foram registrados pela Polícia Civil, e com excessão desse último, os demais suicídas já apresentavam histórico de depressão.

Mais um suicídio em Içara, desta vez no Bairro Esplanada. F.R.A., 31 anos, foi a vítima.

Segundo informações da Polícia Civil de Içara, o fato ocorreu no dia 28 de junho, domingo, por volta das 17h45min, ao lado de uma clínica odontológica. Outras informações não puderam ser divulgadas pelos investigadores para proteger a identidade da vítima.

Com esse, somam-se quatro casos de suicídio em Içara neste ano. O primeiro ocorreu no Bairro Marili, cuja vítima tomou uma alta dosagem de medicamentos, vindo a falecer, há cerca de três meses. O segundo caso de sucídio ocorreu em abril, dia 22, no Bairro Poço Oito, onde V.V.B., que já tinha um histórico de depressão, segundo a família, amarrou um lençol no forro da casa, pressionou sobre o pescoço e se jogou, enforcando-se.

De acordo com o investigador da Polícia Civil, André Serra, foram encontrados remédios “tarja preta” espalhados por toda a casa. “Aqui nós não temos nenhum registro de tentativas de suicídio dele. Mas, pelo o que vimos, a situação já estava bem preocupante”, informou o investigador na época.

Já no dia seguinte, na madrugada de 23 de abril, ocorreu o terceiro caso de suicídi. G.A.T.A., 74, foi encontrado morto na orla do Balneário Rincão, entre as duas plataformas, por um grupo de pescadores.

Segundo os familiares, na noite do dia 22, o idoso (que também já tinha um histórico de depressão) havia saído de casa, após uma discussão, ameaçando se matar no mar.

Um mês antes, dia 23 de março, um corpo de um surfista, Wagner Vitório, de 31 anos também foi encontrado morto à beira-mar do Rincão, com a prancha presa ao pé. Por isso, a morte foi considerada acidental por afogamento e não suicídio.

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GERAL - Grevistas do INSS de Içara impedem entrada de funcionárias substitutas

Desde às 7h da manhã desta segunda-feira, os três grevistas do INSS de Içara, junto ao coordenador do Sindicato dos Previdenciários, barraram a entrada de duas funcionárias substitutas.

Os três funcionários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Içara que aderiram à greve nacional bloquearam ontem pela manhã a entrada das duas funcionária contratadas temporariamente para substituí-los.

Quem estava com eles era o coordenador geral do Sindicato dos Previdenciários de Santa Catarina, Vilmar Braz de Souza (de camiseta laranja na foto ao lado), que veio de Florianópolis especificamente para esse ato.

O atendimento do INSS à população não foi interrompido, pois os grevistas não impediram que os cidadãos entrassem, apenas as funcionárias, que são de Orleans. Inclusive, algumas pessoas que passavam e tinham receio de se aproximarem eram tranquilizadas pelos grevistas. Não foi usado de violência para com as funcionárias que, calmamente, esperavam na rua por instruções da gerência.

“Essa foi uma decisão do comando estadual, em reunião, sexta-feira. Não aceitaremos que coloquem outros funcionários, para descaracterizarem a greve”, expôs o coordenador.

Também estava presente a gerente executiva da Região Sul, Marilu Scalabrini da Cunha (foto ao lado), que tentou resolver a situação “constrangedora” de forma pacífica.

Ela diz respeitar o pleiteamento, mas que o Estado não reconheceu o movimento como greve (por não haver tentativas de acordo antes dela) e, por isso, acionou a procuradoria, que providenciou um interdito proibitório.

“Estou no pleno direito de contratar funcionários para suprirem a falta do quadro. A população tem que ser bem atendida. E onde está o direito de ir e vir das funcionárias? São por esses motivos que eu repudio esse ato”, argumenta Marilu.

À tarde, o coordenador se reuniu com os representantes de Orleans que decidiram, a partir de amanhã, aderir à greve, inclusive as duas funcionárias que vinham para Içara. “Agora, só se contratarem outros funcionários de um outro município”, expôs o coordenador geral do sindicato.

Fotos: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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POLÍTICA - Empossados prefeitos e secretários mirins

A posse dos prefeitos e secretários mirins eleitos na Escola Ignácio João Monteiro durante a semana, encerrou sábado as atividades do Projeto Mesa do Prefeito nas comunidades de Demboski e Linha Anta, em Içara.

Pelo menos 12 crianças receberam das mãos do prefeito Gentil da Luz e do vice-prefeito Jozé Zanolli, o certificado de participação e as orientações para continuar envolvidas nas atividades da comunidade e no relato dos problemas para possíveis soluções.

“A participação de todos é fundamental para melhorarmos a qualidade de vida da população e a visão das crianças deve ser respeitada”, destacou Gentil da Luz, logo depois de prestigiar apresentações artísticas dos estudantes da escola de primeira a quarta série.

O último dia do projeto também serviu para um balanço das atividades desenvolvidas durante a semana e, devido ao mau tempo dos primeiros dias, as máquinas devem retornar ao Demboski nesta quinta-feira para concluir a manutenção das ruas não pavimentadas.

Na próxima semana o projeto Mesa do Prefeito retorna ao Bairro Jussara e a partir do dia 7 de julho as ações serão concentradas no Bairro Vila Nova.

Foto: Simone Costa (Prefeitura Municipal de Içara)
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POLÍTICA - Gentil da Luz e Acirton Costa visitam sede dos Escoteiros

O prefeito de Içara e o presidente da Câmara de Vereadores do Município, estiveram reunidos com o Grupo de Escoteiros Djalma Escaravaco, no Bairro Jardim Silvana, neste sábado.

Em 20 anos Gentil Dory da Luz é o segundo prefeito de Içara a visitar a sede do Grupo Escoteiro Djalma Escaravaco, localizado no Jardim Silvana. Antes dele, apenas o ex-prefeito Arthur Zanolli visitou o grupo.

O encontro ocorreu sábado, dia 27, junto com o presidente da Câmara de Vereadores, Acirton Costa (PMDB), quando conheceram as instalações, as atividades realizadas e os participantes do grupo.

Na ocasião foi entregue ao prefeito, pela chefia do grupo escoteiro, documento elencando as necessidades apresentadas pela entidade e os projetos em andamento, em especial o Projeto Quati, que visa o plantio de árvores frutíferas nativas por toda região.

Da Luz também fez explanação sobre os projetos encaminhados e em execução pela Administração Municipal, ficando praticamente acertada uma parceria com o grupo para efetiva participação nos ações desenvolvidas, desde que dentro das atribuições e viabilidade dos escoteiros.

O chefe dos escoteriros, Félix Rabassa, diretor-presidente do grupo, salientou que a esperança se renova com a presença de Gentil da Luz na prefeitura. "Conhecemos a história política do Gentil, com significância na juventude do partido, e acreditamos que o perfil dele continua sensível às causas a juventude, e não deixará desamparado o Djalma", apontou.

O prefeito deixou claro a intenção de parceria com os escoteiros, desde que haja uma contrapartida efetiva. "Todos os projetos da prefeitura são aprovados desde que tenham características de longo prazo, sejam comunitários e tragam benefício para toda Içara. Dentro desses parâmetros, todos serão contemplados", afirmou Da Luz.

Fotos: Alexandra Cavaler (Prefeitura Municipal de Içara)
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COLUNISTA - Walterney RÉUS: ADIVINHEM DO QUE VOU FALAR... (Michael Jackson)

Na última quinta-feira, 25/06/09, por volta das 19h, estava eu aboletado na cama de um quarto de hotel, zipando canais de TV quando, passando pela CNN internacional, vi a apresentadora em tom contrito narrar qualquer coisa em inglês (razão pela qual eu não entendi patavina), enquanto a imagem mostrava uma ambulância no portão de uma mansão. Na parte inferior da tela, letras brancas sobre um fundo vermelho anunciavam: Michael Jackson is dead.

Como não entendo nada de inglês, imaginei que a reportagem estivesse fazendo alusão a alguma nova enrascada do mito pop, tipo assim: Michael Jackson é mortal... é fogo! Não demorou muito para perceber que a pobre língua inglesa estava informando que Jackson estava morto.

Confesso a vocês, leitora e leitor, que fiquei surpreso com a notícia. Afinal, ele estava agendando shows pela Europa. Mas, agendando ou não, Michael Jackson nos lembrou que a vida é fugaz, ligeira, e a metáfora figurativa que apresenta a morte como uma ceifadora é perfeita. Ela ceifa sem distinção, o que é bom! Bom porque se assim não fosse a corrupção comeria solta na hora do sorteio.

Contudo, a partir desse instante não consegui assistir mais nada que não fosse a malfadada notícia.

Trezentos canais na net e, tirando os canais infantis, o canal do boi e o de corrida de cavalos, os demais só falavam na morte de Michael Jackson. Tudo bem que o rapaz (quer dizer, ele já tinha 50... só que não notava) foi um ícone pop, revolucionou a música e os clipes musicais nos anos 80; tudo bem que ele vendeu zilhões de discos e bateu recordes, mas daí a relacionarem até uma final de um campeonato de futebol a homenagens ao de cujus, é exagero. Exagero típico de uma imprensa vampira, que suga a vida e a morte.

A partir do instante que Jackson morreu, parece que nada mais aconteceu no mundo (para azar de Farrah Fawcett, aquela loura linda das panteras anos 70, ela morreu no mesmo dia. Resultado, a morte dela apareceu no rodapé da mídia). A mídia enjoativa saiu em desespero atrás de tudo quanto é pessoa que um dia na vida cruzou o caminho do astro pop, e dá-lhe matéria, dá-lhe entrevista sem o menor sentido: “Eu estava lá naquele barraco quando ele passou a cem metros de mim... era um anjo flanando pela favela”, dizia uma mulher aprisionada pela lembrança de um longínquo mil novecentos e noventa e qualquer coisa, quando o astro visitou o Brasil. E, por conta daquele encontro, a mulher se tornou prisioneira de uma memória.

Isso sem contar a tolerância irresponsável com atos que, em outras pessoas, são execrados. O padre é um pedófilo sem-vergonha, um carcará sanguinolento, uma peste trajada de gente por assediar crianças. O astro morto, quando acusado de pedofilia, era “apenas” um homem tentando compensar a ausência de infância. Por que raios não foram ver a infância do padre, então, para lhe dar a mesma deferência?????

Michael Jackson morreu. Morreu a pessoa, morreu o corpo. O espírito segue o curso, tentando erigir templos à virtude e cavar sepulturas ao vício. Mas o comportamento superficial, rasteiro tanto da imprensa que alimenta a inutilidade, quanto do povo (nós) que dela nos alimentamos, não dá tréguas ao bem pensar. Ao invés de aproveitar o fato para avaliar a inexorável máquina trituradora de sonhos que é a indústria do entretenimento, vide, como Jackson, as mortes assemelhadas de Elvis Presley, Janis Joplin, Elis Regina, Cássia Eller, Cazuza, etc., vidas destruídas pela imposição de se viver a aparência a qualquer custo. Ao invés de darmos voz ao senso crítico para aferir se tal modelo é útil de alguma forma ao mundo, estragamos tudo com a superexposição do cadáver, com o desfile de frivolidades, de depoimentos deprimentes de milhares de pessoas histéricas por um fato que, se lhes diz respeito enquanto comunidade humana (a morte do semelhante) não lhes faz a menor diferença no que respeita ao curso de suas vidas (não deveria).

Michael Jackson morreu... mas, infelizmente para ele, morreu faz tempo.

Até a próxima semana.

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ESPAÇO LIVRE - Entre dois amores

Eu sei, não posso admitir, sou içarense, não quero perder nada, quem dirá terras.

Terra é motivo de guerras, conflitos familiares, rompimento de sociedades e amizades.

Quem quer perder? Quem quer dividir? Emancipar o Balneário Rincão é perder território. Içara será um pedacinho de terra às margens da BR 101.

Água doce, água salgada, dunas, verão, o IPTU.

Isto tudo é o racional, aplicável, o rentável. Mas como estão vivendo os moradores do Rincão? Esperando o verão para ver algumas melhorias, que não passam de maquiagem.

Pela razão, não à emancipação, mas pelo olhar humanitário, sim à emancipação; o que nos adianta ter, mas não ter?

Algo precisa ser feito com urgência de catástrofe.

É só ir lá para presenciar os anos de abandono. Há uma legião de adolescentes vivendo a sua própria sorte, morando de favores com avós, tios, vizinhos por qualquer rusga estão na rua. Famílias se formam e desformam a um piscar de olhos, filhos, quantos filhos a mercê do diabo. Adolescentes sem perspectivas, sem rumo, muitos encontrando guarita nas drogas.

A coisa é séria. O crack é “pandemia”. Muitos trabalham sob o efeito da droga. Ir para escola depois de certa idade, só a passeio. Reprovações, desistências, a escola é a ultima opção.

Hoje a rotatividade de moradores é muito grande. Uma duna, cinco tábuas já tem um morador novo, quem esta lá para impedir?

O que isto tem a ver com a emancipação? Tudo. O Balneário Rincão precisa que o Poder Público instale em definitivo, um conselho tutelar fixo e bem estruturado. Assistência social próxima e presente.

Se não houver uma mudança na forma de encarar a administração do Balneário Rincão corremos o risco de criarmos um novo Rio de Janeiro, só no que se refere às favelas, é claro.

Dorís Iolanda Dagostin dos Santos - Professora

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Edição 1652: EDITORIAL - Greve é sinônimo de descontentes

Na década de 80, os metalúrgicos de São Paulo (ABC Paulista), encabeçados pelo líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva (hoje presidente da República), deram início às greves no país para conseguir seus intentos, que era o reajuste salarial. De lá prá cá, as greves passaram a ser uma constante na vida dos brasileiros, alguns tiveram ganhos, outros derrotas.

Desde quando venceu aos eleições em 2002, Lula vem sofrendo com as greves. Recentemente os funcionários da Caixa Econômica Federal retornaram ao trabalho depois de 50 dias de paralisações (nas capitais) e agora foi a vez dos servidores do INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social - que querem uma redução de trabalho sem perder os ganhos e outras regalias a mais.

A greve está prevista na lei e dentro do processo democrático, desde que não seja abusiva. Nem sempre todos estão descontentes e entram em greve, mas como é uma ação coletiva, o ato pode se tranformar em um efeito dominó, onde a maioria está propensa a perder o emprego coletivamente, enquanto uma minoria se beneficia com acordos feitos em quatro paredes. A greve não é unânime, por que na maioria das vezes a unanimidade é burra.

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