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sábado, 18 de julho de 2009

VARIEDADES - Próxima segunda-feira será o Dia do Amigo!

Dia 20 de julho é o Dia do Amigo. O Jornal Içarense conta um pouco da história desse dia e relembra a amizade exemplar de dois adolescentess que escreveram um livro juntos em 2008.

O Dia Internacional do Amigo, 20 de julho, foi criado pelo filósofo argentino Enrique Ernesto Febbraro, em 1969, quando o primeio ser-humano pisou na Lua.

Na época, a ideia era a de que a humanidade pudesse fazer amizades em diferentes zona do universo. Assim, foi criado o Dia do Amigo, primeiramente na Argentina e depois em diversos outros paises.

Em Içara, dois jovens são exemplos de uma amizade que começou tímida e cresceu com sucesso.

José Carlos Vitório Serafim (Zé), de 15 anos, e Antônio Max Raichaski, de 12, se conheceram na Escola Municipal Maria Arlete Lodette, quando estavam na 4ª série, em 2006.

“No recreio, eu via o Zé sempre sozinho, escrevendo. Eu também ficava sozinho, então resolvi ir falar com ele. Assim comçou nossa amizade”, conta Max, contando que Zé é seu melhor amigo.

Eles começaram a criar histórias juntos. Os personagens eram eles próprios, mas em um mundo fictício, com uma cidade inventada, a Vila do Mamoeiro.

As histórias foram admiradas pelos professores, principalmente pela de Inglês, Maria Aparecida Bitencourt, e a diretora, Zoleide da Silva, que foi quem incentivou os amigos a escrever o livro.

Segundo Maria Elizabeth Henrique, supervisora escolar, Max entrou significativamente na vida de José Carlos. Graças a essa amizade, José começou a produzir e vender textos e melhorou muito seu relacionamento com os outros colegas.

O livro, “Contos de Uma Amizade e Uma Parceria de Sucesso”, escrita pelos dois amigos, foi publicado em 2007 com apoio da Secretaria Municipal de Educação de Içara.

Título: Contos de Uma Amizade e Uma Parceria de Sucesso
Autores: José Carlos & Antônio Max

Resumo: “Antônio Max estudava no Sonho Infantil desde a primeira série até a terceira, e o José Carlos estudava na Escola Maria Arlete desde o pré. Na quarta série, Antônio Max foi para a escola do Zé. Antônio Max não conhecia ninguém da sala nem o José, só que o José era filho de uma amiga da mãe do Max. Então Max e Zé começarama a ser amigos. José levava carrinho pra escola e eles brincavam juntos no recreio com os carrinhos. Max levava lanche para dar para o Zé. O Zé protegia o Max e o Max protegia o Zé. O Max começou a ajudar o Zé nas aulas, isso foi na quata série. Na quinta série José e Max montaram uma lojinha de livros de histórias que o José inventava, e agora aqui estão eles, escreendo esta história, e foi assim que eles se conheceram...” (p. 29)

José Carlos é um menino de fala reticente que destacou-se em sua turma por suas produções textuais, fruto de um de seus hobbies, que é a leitura. Nestas inusitadas viagensque faremos através de suas histórias, vamos conhecer o seu grande amigo e fiel escudeiro “Antônio Max”. Desde então formam o que eles mesmo dizem “uma parceria de sucesso”, e os nossos heróis não pararam mais...

Fotos: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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POLÍCIA - Rodovia SC-444 há 322 dias sem mortes, o recorde é de 333 dias

A Polícia Rodoviária Estadual da Içara registrou o último acidente, que resultou em morte na rodovia SC-444, há 322 dias, o recorde de tempo sem mortes é de 333 dias. Logo fará um ano.

A última morte registrada pela Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv) em um acidente na Rodovia SC-444 foi no dia 30 de agosto de 2008, na Lagoa dos Freitas.

Hoje, dia 18 de julho de 2008, faz 322 dias depois desse acidente. Quem passa pelo posto da PRE pode observar a placa de registro, que informa que o recorde de dias sem morte na rodovia é de 333.

Segundo o 2º sargento da Polícia Militar e comandante da PMRv de Içara, Adilson de Oliveira, se continuar não havendo acidentes fatais (com morte na pista, pois os acidentados que falecem em hospitais não são contabilizados) e os recorde for quebrado, não haverá nenhuma espécie de comemoração, apenas quando completar um ano sem mortes no trecho.

“Se comemorarmos a quebra do recorde, seja como for, seria uma forma de agourar o resultado, por isso, só no completar de um ano é que chamaremos a imprensa e faremos algumas operações de conscientização”, explica o comandante Adilson.

Se recorde for quebrado, será no dia 29 de julho, o 334º dia sem acidente na rodovia estadual SC-444, em Içara.

O último acidente fatal na SC-444

O último acidente fatal registrado pela Polícia Rodoviária Estadual (PMRv) de Içara, ocorreu na SC-444, na Lagoa dos Freitas, no Balneário Rincão.

No dia 30 de agosto de 2008, às 00h25min, o Gol, placas LZX-6992, conduzido por R.V., 20 anos, atropelou C.S.F., 27, que acabara de cruzar a rodovia e foi atingido no acostamento.

Segundo o cabo Felipe, da PRE, a vítima foi arrastada por 25m e teve uma perna arrancada. O motorista não estava embriagado, mas, acima de 90km/h.

Fotos: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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GERAL - Dezenove anos da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro, inspirado pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988, que objetiva a proteção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas, e expedindo encaminhamentos, foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990.

“Ninguém é contra um jovem trabalhar, por exemplo, contanto que não atrapalhe os estudos, não seja exploração de mão-de-obra e que seja um aprendizado para uma profissão”, explica a coordenadora do Conselho Tutelar de Içara, Maria Helena da Silveira.

Ainda há casos de jovens trabalhando em olarias e em colheitas de fumo e feijão, por exemplo. O Ministério do Trabalho tem dever de fiscalizar esses casos.

O problema, segundo ela, é que os jovens a partir dos 12 anos de idade não têm, pelo menos em Içara, nenhum programa social para o horário em que não estão em aula. Assim, conta Maria Helena, o município acaba dando vez à marginalidade, pois adolescentes ociosos sem orientação adequada podem tornar-se um risco social.

Muitas famílias também não assumem as responsabilidades que cabem a elas. A desestrutura familiar é um dos principais motivos para transtornos na vida de crianças e adolescentes, segundo a coordenadora, que diz que é preciso unir família, sociedade e poder público para se obter resultados.

Para ela, o ECA deveria ser ensinado desde as séries iniciais nas escolas, para que as próprias crianças debatessem e falassem sobre os direitos e deveres. “Se elas entenderem o estatuto desde pequenas, poderão mudar a situação da nossa sociedade. Elas têm um poder muito grande nas mãos”, finaliza.

O ECA pode ser lido integralmente neste site: www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm

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GERAL - Conselho Tutelar de Içara completa 15º aniversário

Há 15 anos, Conselho Tutelar de Içara luta para fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente, o que não tem sido fácil e, para isso, a coordenadora quer criar rede de parcerias.

O Conselho Tutelar (CT) de Içara foi formado oficialmente no dia 21 de julho de 1994, o que significa que na próxima terça-feira ele completa 15 anos no município.

O objetivo é o de fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), isto é, atender, orientar e encaminhar os casos de sua competência. Todavia, não tem sido uma tarefa fácil, quando se tenta realmente realizá-la.

Segundo a atual coordenadora do Conselho, Maria Helena da Silveira, é necessário ter vocação. Ela já está há dois mandatos e pretende se candidatar em três anos novamente. “Pelas regras, não posso me candidatar até lá. Mas vou continuar como voluntária e sempre fiscalizando”, diz Maria Helena, que ficará só mais quatro meses no cargo.

Segundo a coordenadora, o desrespeito ao Estatuto por parte de todos os segmentos da sociedade ainda vigora no país inteiro, assim como em Içara.

Dezenove anos de depois de ser criado, o ECA basicamente não saiu da teoria em Santa Catarina. “É difícil fazer as pessoas entenderem a importância do ECA. A criança precisa ser olhada como um ser em desenvolvimento”, explica Maria Helena.

No dia 15 de julho, a coordenadora e as demais conselheiras participaram a um congresso em Porto Alegre (RS) e, em debates com milhares de conselheiros de todo o Brasil, discutiram as possíveis soluções para o problema. Uma delas e que se tentará implantar em Içara é a Rede de Parcerias, que envolve, entre outros, CT, famílias, Serviço Social e Secretarias Municipais de Educação e Saúde.

“É preciso fazer a criança e o adolescente voltarem a ter confiança nos adultos; acabar com essa ideia de que CT é um monstro. ‘Se comporte ou eu chamo o CT’, muitos dizem às crianças, deixando elas com medo. O ECA não é opressor, tampouco o Conselho”, conta a coordenadora de Içara.

Segundo ela, a luta não está nem começando. O ECA no Estado e município é comparado com um bebê que nem sabe andar ainda.

Em maio desse ano, a coordenadora procurou a Secretaria de Saúde de Içara para denunciar alguns funcionários da área de saúde que não estavam cumprindo com o ECA. Uma atendente chegou a dizer à coordenadora que crianças nem sequer tinham prioridade no atendimento.

Essas e outras situações, de acordo com os registros do Conselho Tutelar, têm causado transtornos no município, pois os profissionais se mostram não conhecer o Estatuto.

A partir da denúncia, segundo a gestora de Saúde em Içara, Mira Dagostin, houve reuniões entre os funcionários da Secretaria e representantes do CT para esclarecer questões sobre o ECA, evitando futuros transtornos.

Primeiros anos de Conselho

A primeira coordenadora do Conselho Tutelar (CT) de Içara, Valdeci Pacheco Joaquim, conta que no início o CT funcionava apenas numa sala com 5 cadeiras e uma mesa, para cada conselheiro (ela, Ana Escaravaco, Julieta Dagostin, Deise Ferreira e José Eloir do Nascimento).

“No começo não tinhamos muito para fazer, conheciamos pouco. Fomos buscar informações no CT de Criciúma, fundado dois anos antes. Içara foi o segundo município da Amrec a ter um CT”, conta. O telefone que usavam era o da Secretaria de Saúde. O primeiro carro, um Fusca, era compartilhado com a Pastoral da Saúde. Só depois de 2000 é que tudo começou a melhorar, mais apoio da prefeitura, um celular para plantão e um caro melhor, da Secretaria da Educação.

Fotos: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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POLÍTICA - Aldo Fernandes pode presedir PRB em Içara

O empresário Aldo Wagner Fernandes foi convidado para presidir o Partido Republicano Brasileiro (PRB). A mais nova liderança do partido em Içara recebeu o convite no encontro estadual realizado no dia 11 de julho, na Afalesc em Florianópolis.

“O PRB vem resgatar alguns princípios do Republicanismo, ou seja, o cuidado com o outro, responsabilização social e o poder de ação, voltados para atender os anseios do povo”, comenta Fernandes.

O encontro contou com a presença de lideranças nacionais do partido como à deputada estadual e professora Odete de Jesus, o Presidente da Comissão de Ética Nacional, Jerônimo Alves, o Coordenador do PRB na Região Sul, Gusmão do Santos, além de várias lideranças de outros municípios do Estado.

Os içarenses que também participaram do encontro estadual, além de Fernandes, foram professor Luciano Gonçalves e Paulo Oening.

A Executiva Nacional do PRB homenageou as lideranças da executiva estadual durante o encontro.

Os assuntos discutidos durante o encontro foram sobre fidelidade partidária, crescimento do partido, reforma partidária e ética na política.

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POLÍTICA - Projeto Mesa do Prefeito chega ao Bairro Marili nessa segunda-feira

O prefeito Gentil da Luz e o vice José Zanolli, junto a secretários e gestores, estarão no Bairro Marili, para ouvir moradores da localidade e também de loteamentos vizinhos.

As comunidades que ficam nas proximidades do Bairro Marili, em Içara, começam a receber as ações do Projeto Mesa do Prefeito ainda neste mês de julho. O início está marcado para segunda-feira (20).

A definição do que vai ser feito pela Administração Municipal através das Secretarias, foi encaminhada na manhã de sexta-feira, em reunião com o prefeito Gentil Dory da Luz e lideranças dos bairros envolvidos no projeto.

“São mais de cinco loteamentos e bairros que serão atendidos na próxima semana e precisamos da colaboração das comunidades para que o trabalho seja iniciado pelas prioridades dos moradores”, destacou o prefeito, enquanto convidava as lideranças para estender o chamado aos demais moradores para a abertura do projeto na próxima segunda-feira, às 19h, no Centro Comunitário do Bairro Marili.

O Projeto Mesa do Prefeito nos bairros Marili, Liri, Centenário, Lima e Casagrande, vai estar desenvolvendo atividades esportivas, recreativas, culturais e de efetivo trabalho nas áreas da educação, da saúde, da assistência social e de infra-estrutura por meio de mutirões.

Segundo Gentil, ele e o vice José Zanolli, junto a secretários e gestores, ficarão durante a semana nos bairros ouvindo os problemas enfrentados pelos moradores das localidades. Além de supervisionar todas as benfeitorias proporcionadas pela Administração Municipal durante a semana que o projeto estiver nas comunidades.

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COLUNISTA - Viviane MARAGNO: O que é câncer bucal e quais os sintomas

É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais frequentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares.

É mais frequente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco. Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a remoção) à radioterapia ou quimioterapia.

Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%. Uma das razões pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Quais os sintomas deste tipo de câncer? Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. O dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com o dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:

* Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar;
* Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;
* Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;
* Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer parte da boca;
* Dificuldade para mastigar ou para engolir;
* Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;
* Inchaço que impede adaptação correta da dentadura;
* Mudança na voz.

Como evitar o câncer bucal? Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.

Fumo - A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida (1). O fumo também afeta a saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias. Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento. Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes.

Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charu-to ou um cachimbo. Com es-ta atitude, as chances de desenvolver câncer na la-ringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam.

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CHARGE - Aniversário do ECA

A charge possui direitos autorais, para reprodução desta ou de qualquer outra foto deste site, informe os créditos ou peça autorização pelo e-mail jornalicarense@gmail.com. Plágio é crime.

Charge: Jhow Jhow
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Edição 1666: EDITORIAL - Eca completa 19 anos e tem muito ainda para crescer

No dia 13 de julho o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), completou mais um ano de existência, e durante os 19 anos de criação, ainda não está absorvido pelos brasileiros. E em Içara não tem sido diferente, pois crianças e adolescentes vivem em lares de outras pessoas devido a desestrutura familiar, decorrentes a violência domésticos. Também existem os menores que são explorados em trabalhos infantis pelos pais e obrigados a abandonar as escolas.

Setores da sociedade olham de forma equivocada para o estatuto e não percebem que ele foi feito para proteger as crianças e adolescentes.

O que falta é o ECA ser melhor discutido nas escolas, nos órgãos públicos, pois as medidas sócio-educativas são punitivas e adequadas e quem entrou em contradição com a lei tem que ser punido, mas tem o direito de ter um futuro garantido. A discussão está aberta, vamos colocar o ECA em prática.

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