CAIXA já atende em nova agência com mais espaço
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
Futuro turístico do Rincão é tema de discussão
(Divulgação)
MP deve se pronunciar em 30 dias
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
COLUNISTA - Elza de Mello
Aquém dos trilhos Vidas em Crônicas (16)
Os dias escorrem lânguidos e sutis como areias entre os dedos. Os segundos se faz minutos, os minutos se faz horas e as horas con-tabilizam dias, semanas e anos. Tudo passa e tudo mu-da! Para quem não tem o hábito de observar as mudanças que o tempo faz ocorrer na paisagem geográfica e na vi-da social de um povo, parece que nada está acontecendo.
Esses certamente não repetem: tudo muda! Eles sim-plesmente justificam: é a vida! E assim a vida caminha nos passos que se renovam a cada amanhecer de um novo dia.
Folheio entrevistas, que fiz com içarenses, há vinte a-nos passados, e rememoro detalhes que eles me deram de uma paisagem diferente e de pessoas que não cheguei a conhecer. Apenas as recordações daquelas pessoas me deram luzes para defini-las no lusco-fusco de um tempo distante. Mas vale relembrá-las para melhor entender os homens atuais e as paisagens que resultou das transformações sociais aos 50 anos de emancipa-ção política de Içara.
Era uma tarde de domin-go, quando falei com Isaías José da Costa, em Barra Ve-lha, Distrito do Balneáriio Rincão, em Içara. Como es-távamos no mês de junho, o dia era claro e uma brisa fria dava a tonalidade de um dia de inverno. Ele tinha um fo-gão a lenha aquecendo a cozinha de uma casa de pes-cador, caprichosamente asseada e um café quentinho no bule que estava sobre a chapa do fogão. E ali, no aconchego daquela casa de pescador, ele me falou de tempos imemoráveis para mim. O pai, José da Costa, ve-io do planalto catarinense, da Rocinha e a mãe era co-nhecida como Maria Laguna, natural de Laguna. Casados, passaram a residir no Arroio da Cruz, onde Isaias nasceu. Moço, ele casou com Maria Felipe, natural do Torneiro e viveu longo tempo na Carioca, mas participou da vida social de Urussanga Velha, em Içara.
Em 1916, as lavouras de mandioca foram atacadas por gafanhotos. A praga se repetiu por três vezes e as fa-mílias que dependiam da farinha para viver sofreram uma perda irreparável. Só no Governo Vargas o gafa-nhoto foi erradicado. Vargas mandou um avião pulveri-zar os campos e as lavouras com o veneno conhecido como pó-de-gafanhotos, dando um alívio aos pobres co-lonos. Havia também o maranduvá que atacava as ra-mas e o colono fazia mil simpatias e rezas para defender a lavoura. O colono era muito judiado.
Ele relatou o susto que levou quando, pela madruga-da, foi buscar lenha de carro de bois e encontrou uma forma voadora. Era por volta de 1928. Pareceu, a primeira vista, uma nuvem silenciosa. Depois ele olhou mais fixa-mente e viu que parecia uma imensa tora voando em di-reção ao sul. Àquela hora da noite não tinha como não sentir medo porque não sabia do que se tratava. Depois soube que era o Zapelin e que na volta houve um aci-dente aéreo e todos os passageiros morreram. Outro susto foi o tremor de terra que ocorreu em 1934. Mas não houve nenhum acidente grave com o povo. Depois disso a terra não tremeu mais e o povo até se esqueceu das promessas que fizeram a São Sebastião. Houve muitos pagamentos de promessas por anos a fio, até o completo esqueci-mento do fato. “Depois mudei para a Barra Velha atraído pela pesca. João Caixeiro, Mané Tereza, Júlio Tereza e João Amândio eram companheiros de pesca e de fartura de pescados. Pena que não havia para quem vender a produção. Se vendêssemos seríamos ricos. Mas posso afirmar que Içara é rica, bela e acolhedora. Sou içarense de coração e quem ama Içara nunca deixa de admirá-la”.
Os dias escorrem lânguidos e sutis como areias entre os dedos. Os segundos se faz minutos, os minutos se faz horas e as horas con-tabilizam dias, semanas e anos. Tudo passa e tudo mu-da! Para quem não tem o hábito de observar as mudanças que o tempo faz ocorrer na paisagem geográfica e na vi-da social de um povo, parece que nada está acontecendo.
Esses certamente não repetem: tudo muda! Eles sim-plesmente justificam: é a vida! E assim a vida caminha nos passos que se renovam a cada amanhecer de um novo dia.
Folheio entrevistas, que fiz com içarenses, há vinte a-nos passados, e rememoro detalhes que eles me deram de uma paisagem diferente e de pessoas que não cheguei a conhecer. Apenas as recordações daquelas pessoas me deram luzes para defini-las no lusco-fusco de um tempo distante. Mas vale relembrá-las para melhor entender os homens atuais e as paisagens que resultou das transformações sociais aos 50 anos de emancipa-ção política de Içara.
Era uma tarde de domin-go, quando falei com Isaías José da Costa, em Barra Ve-lha, Distrito do Balneáriio Rincão, em Içara. Como es-távamos no mês de junho, o dia era claro e uma brisa fria dava a tonalidade de um dia de inverno. Ele tinha um fo-gão a lenha aquecendo a cozinha de uma casa de pes-cador, caprichosamente asseada e um café quentinho no bule que estava sobre a chapa do fogão. E ali, no aconchego daquela casa de pescador, ele me falou de tempos imemoráveis para mim. O pai, José da Costa, ve-io do planalto catarinense, da Rocinha e a mãe era co-nhecida como Maria Laguna, natural de Laguna. Casados, passaram a residir no Arroio da Cruz, onde Isaias nasceu. Moço, ele casou com Maria Felipe, natural do Torneiro e viveu longo tempo na Carioca, mas participou da vida social de Urussanga Velha, em Içara.
Em 1916, as lavouras de mandioca foram atacadas por gafanhotos. A praga se repetiu por três vezes e as fa-mílias que dependiam da farinha para viver sofreram uma perda irreparável. Só no Governo Vargas o gafa-nhoto foi erradicado. Vargas mandou um avião pulveri-zar os campos e as lavouras com o veneno conhecido como pó-de-gafanhotos, dando um alívio aos pobres co-lonos. Havia também o maranduvá que atacava as ra-mas e o colono fazia mil simpatias e rezas para defender a lavoura. O colono era muito judiado.
Ele relatou o susto que levou quando, pela madruga-da, foi buscar lenha de carro de bois e encontrou uma forma voadora. Era por volta de 1928. Pareceu, a primeira vista, uma nuvem silenciosa. Depois ele olhou mais fixa-mente e viu que parecia uma imensa tora voando em di-reção ao sul. Àquela hora da noite não tinha como não sentir medo porque não sabia do que se tratava. Depois soube que era o Zapelin e que na volta houve um aci-dente aéreo e todos os passageiros morreram. Outro susto foi o tremor de terra que ocorreu em 1934. Mas não houve nenhum acidente grave com o povo. Depois disso a terra não tremeu mais e o povo até se esqueceu das promessas que fizeram a São Sebastião. Houve muitos pagamentos de promessas por anos a fio, até o completo esqueci-mento do fato. “Depois mudei para a Barra Velha atraído pela pesca. João Caixeiro, Mané Tereza, Júlio Tereza e João Amândio eram companheiros de pesca e de fartura de pescados. Pena que não havia para quem vender a produção. Se vendêssemos seríamos ricos. Mas posso afirmar que Içara é rica, bela e acolhedora. Sou içarense de coração e quem ama Içara nunca deixa de admirá-la”.
POLÍTICA - Possível fraude em votação da Câmara está sob investigação
Uma denúncia feita ao Ministério Público culminou na apreensão das cédulas usadas na votação do veto ao projeto que extingue a APA, o inquérito deve ser encaminhado em 30 dias.
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
A intervenção de uma Força-Tarefa do Ministério Público, Polícia Civil e Militar na sessão da Câmara de Municipal de Içara desta segunda-feira, dia 16, surpreendeu vereadores e comunidade presente.
Após a votação do veto do prefeito Gentil da Luz ao projeto de Lei que prevê a extinção da Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Cruz e reduz atribuições da Fundação de Meio Ambiente de Içara (Fun-dai), o delegado Airton Fer-reira, que comanda a Coordenadoria Regional de Investigações Especiais do Ministério Público Estadual em Criciúma, interrompeu a sessão, pedindo que a Mesa Diretora do Legislativo entregasse as cédulas usadas pelos vereadores para votação, que continham as opções: Aceito o veto ou Rejeito o veto.
A ação aconteceu devido a uma denúncia de possível fraude no processo le-gislativo.
De acordo com o promotor responsável pela Força-Tarefa de Criciúma, Eduardo Paladino, o grupo já vem trabalhando há alguns dias na apuração da informação, o que culminou no recolhimento das cédulas nesta segunda-feira. “A apuração da possível fraude levou-nos a fazer o pedido de busca e apreensão das cédulas ao juiz da Comarca de Içara. Depois de ele autorizar, fomos acompanhar a votação e, após finalizada, cumprimos a ordem judicial”, explicou Paladino.
Ainda de acordo com o promotor, a investigação continua. As cédulas passarão por um perícia e o in-quérito deverá ser encaminhado para a Comarca de Içara após 30 dias da instauração. “Acreditamos que em 30 dias o inquérito será encaminhado para Içara, a menos que haja um pedido de prorrogação”, o-bservou o promotor.
Informações como data da denúncia e autoria estão sob sigilo.
Paladino informou que, se eventualmente a perícia confirmar a marcação em alguma cédula, o autor deverá ser identificado e responderá por crime de falsificação de documento e prevaricação.
O presidente da Mesa Diretora do Câmara Municipal de Içara, Darlan Bi-tencourt Carpes, declarou que a votação aconteceu dentro da normalidade e que não sabia de suspeita de marcação de cédula.
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
A intervenção de uma Força-Tarefa do Ministério Público, Polícia Civil e Militar na sessão da Câmara de Municipal de Içara desta segunda-feira, dia 16, surpreendeu vereadores e comunidade presente.
Após a votação do veto do prefeito Gentil da Luz ao projeto de Lei que prevê a extinção da Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Cruz e reduz atribuições da Fundação de Meio Ambiente de Içara (Fun-dai), o delegado Airton Fer-reira, que comanda a Coordenadoria Regional de Investigações Especiais do Ministério Público Estadual em Criciúma, interrompeu a sessão, pedindo que a Mesa Diretora do Legislativo entregasse as cédulas usadas pelos vereadores para votação, que continham as opções: Aceito o veto ou Rejeito o veto.
A ação aconteceu devido a uma denúncia de possível fraude no processo le-gislativo.
De acordo com o promotor responsável pela Força-Tarefa de Criciúma, Eduardo Paladino, o grupo já vem trabalhando há alguns dias na apuração da informação, o que culminou no recolhimento das cédulas nesta segunda-feira. “A apuração da possível fraude levou-nos a fazer o pedido de busca e apreensão das cédulas ao juiz da Comarca de Içara. Depois de ele autorizar, fomos acompanhar a votação e, após finalizada, cumprimos a ordem judicial”, explicou Paladino.
Ainda de acordo com o promotor, a investigação continua. As cédulas passarão por um perícia e o in-quérito deverá ser encaminhado para a Comarca de Içara após 30 dias da instauração. “Acreditamos que em 30 dias o inquérito será encaminhado para Içara, a menos que haja um pedido de prorrogação”, o-bservou o promotor.
Informações como data da denúncia e autoria estão sob sigilo.
Paladino informou que, se eventualmente a perícia confirmar a marcação em alguma cédula, o autor deverá ser identificado e responderá por crime de falsificação de documento e prevaricação.
O presidente da Mesa Diretora do Câmara Municipal de Içara, Darlan Bi-tencourt Carpes, declarou que a votação aconteceu dentro da normalidade e que não sabia de suspeita de marcação de cédula.
GERAL - Inscrição para segunda etapa do PAC 2 começa em 15 de junho
Desde 2007, a Lei 11.445 estabelece a obrigatoriedade de todos os municípios criarem Planos Municipais de Saneamento até 2014, caso contrário eles poderão sofrer algumas restrições.
(Arquivo/Jornal Içarense)
O município de Içara já foi contemplado na primei-ra etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Fede-ral, com quatro propostas.
Içara está no Grupo 2, composto de 11 cidade se-lecionadas que possuem de 50 a 100 mil habitantes.
Agora é a vez dos muni-cípios com menos de 50 mil habitantes, que poderão inscrever-se na segunda etapa do PAC 2, a fim de receber recursos para obras da modalidade água e esgoto.
O novo prazo, de 15 de junho a 15 de julho de 2011, foi divulgado pelo Ministé-rio do Planejamento, Orça-mento e Gestão durante a Marcha dos Prefeitos na s-emana passada.
Os proponentes (municí-pios, estados e prestadores de serviço de água e esgoto) podem encaminhar as car-tas-consultas por formulá-rio eletrônico disponível na internet, nos sites: www.cidades.gov.br ou www.funasa.gov.br.
“É de extrema importân-cia que os interessados não percam esta oportunidade para angariar recursos, se-ja por meio do Orçamento da União ou por financia-mento”, expressou o secre-tário de Articulação Nacio-nal, Acélio Casagrande.
Em um primeiro momen-to não é necessária a apre-sentação do projeto. Este será recebido 10 dias após a divulgação da pré-sele-ção, prevista para até 26 de agosto. O valor mínimo da proposta é de R$ 1 milhão, a serem aplicados em obras de água e esgoto.
Com relação aos muni-cípios já selecionados no PAC 2 pelo Ministério das Cidades, foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 3 de maio, a alteração no resultado do primeiro processo de seleção de pro-posta (Portaria número 534 de 11 de novembro de 2010). Mais de 50 municí-pios catarinenses, dos três grupos, estão incluídos e poderão receber recursos para projetos e obras de abastecimento, contenção de encostas, pavimenta-ção, macrodrenagem, ge-renciamento de resíduos, urbanização, manejo de á-guas pluviais, entre outras.
(Arquivo/Jornal Içarense)
O município de Içara já foi contemplado na primei-ra etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Fede-ral, com quatro propostas.
Içara está no Grupo 2, composto de 11 cidade se-lecionadas que possuem de 50 a 100 mil habitantes.
Agora é a vez dos muni-cípios com menos de 50 mil habitantes, que poderão inscrever-se na segunda etapa do PAC 2, a fim de receber recursos para obras da modalidade água e esgoto.
O novo prazo, de 15 de junho a 15 de julho de 2011, foi divulgado pelo Ministé-rio do Planejamento, Orça-mento e Gestão durante a Marcha dos Prefeitos na s-emana passada.
Os proponentes (municí-pios, estados e prestadores de serviço de água e esgoto) podem encaminhar as car-tas-consultas por formulá-rio eletrônico disponível na internet, nos sites: www.cidades.gov.br ou www.funasa.gov.br.
“É de extrema importân-cia que os interessados não percam esta oportunidade para angariar recursos, se-ja por meio do Orçamento da União ou por financia-mento”, expressou o secre-tário de Articulação Nacio-nal, Acélio Casagrande.
Em um primeiro momen-to não é necessária a apre-sentação do projeto. Este será recebido 10 dias após a divulgação da pré-sele-ção, prevista para até 26 de agosto. O valor mínimo da proposta é de R$ 1 milhão, a serem aplicados em obras de água e esgoto.
Com relação aos muni-cípios já selecionados no PAC 2 pelo Ministério das Cidades, foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 3 de maio, a alteração no resultado do primeiro processo de seleção de pro-posta (Portaria número 534 de 11 de novembro de 2010). Mais de 50 municí-pios catarinenses, dos três grupos, estão incluídos e poderão receber recursos para projetos e obras de abastecimento, contenção de encostas, pavimenta-ção, macrodrenagem, ge-renciamento de resíduos, urbanização, manejo de á-guas pluviais, entre outras.
POLÍCIA - Juiz abandona caso da Operação Imigração e acusados são soltos
Operação que prendeu acusados de falsificar documentos em Criciúma e Içara, para quem pretendia viajar para o Estados Unidos, foi abandonado, e os acusados liberados pela justiça.
(Divulgação)
Por determinação da justiça as provas foram anuladas e os presos soltos. Este foi o desenrolar dos quarenta dias da Operação Imigração, desarticulada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).
Daniel Raupp, juiz da 1ª Vara Federal Criminal de Criciúma, aceitou o pedido do advogado Jefferson Damin Monteiro, declarando isentas as decisões, como interceptações telefônicas, buscas e apreensões e prisões cautelares, proferidas pelo juiz de Içara. Foi determinada a soltura do trio de empresários acusados de emitir documentos falsificados para obterem vistos e passaportes para quem pretendia viajar para o exterior.
Os meios utilizados, tanto durante a investigação até o final dos trabalhos repressivos, foram realizados de forma inadequada, segundo alegou o advogado. “Como trata-se de crimes federais, apenas o juiz federal poderia decretar os autos, não um delegado de Polícia Civil, como foi o caso. Todas as provas colhidas e os objetos apreendidos, a partir de então, não existem mais. Um juiz da Polícia Federal compôs a Força Tarefa, mas em nenhum momento, tem assinatura dele nos documentos. Já o juiz de Içara, até então responsável pelo caso, se julgou incompetente para o caso. Nem a perícia nos materiais foi feita”, justificou a imprensa.
Conforme a decisão, não somente os atos proferidos pelo Juízo Estadual são nulos, mas também todo Inquérito Policial. “O próprio Inquérito Policial foi instaurado por autoridade policial sem atribuição pa-ra tanto, já que, a toda evidência, tratava-se de infração penal praticada contra serviços ou interesse da União. Nesse caso, a função de polícia deve ser exercida, com exclusividade, pela Polícia Federal”, aponta os autos.
O caso
No dia 29 de março, foi movimentada para agentes da Polícia Civil de Cri-ciúma e de Içara, pois desenrolou-se uma operação envolvendo a Polícia Federal, além de representantes do Ministério Público com apoio de agentes de Floria-nópolis. O objetivo da ação é desarticular uma quadrilha especializada em falsificação de documentos. Foram presos J.P.R., V.J.S. e J.O, que já estão em liberdade.
Segundo o promotor de Justiça Eduardo Paladino, toda documentação necessária para a obtenção de vistos de entrada em outros países eram falsificados pelos acusados, que tinham “clientes” inclusive fora do Estado. No total, foram cumpridos cerca de seis mandados.
(Divulgação)
Por determinação da justiça as provas foram anuladas e os presos soltos. Este foi o desenrolar dos quarenta dias da Operação Imigração, desarticulada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).
Daniel Raupp, juiz da 1ª Vara Federal Criminal de Criciúma, aceitou o pedido do advogado Jefferson Damin Monteiro, declarando isentas as decisões, como interceptações telefônicas, buscas e apreensões e prisões cautelares, proferidas pelo juiz de Içara. Foi determinada a soltura do trio de empresários acusados de emitir documentos falsificados para obterem vistos e passaportes para quem pretendia viajar para o exterior.
Os meios utilizados, tanto durante a investigação até o final dos trabalhos repressivos, foram realizados de forma inadequada, segundo alegou o advogado. “Como trata-se de crimes federais, apenas o juiz federal poderia decretar os autos, não um delegado de Polícia Civil, como foi o caso. Todas as provas colhidas e os objetos apreendidos, a partir de então, não existem mais. Um juiz da Polícia Federal compôs a Força Tarefa, mas em nenhum momento, tem assinatura dele nos documentos. Já o juiz de Içara, até então responsável pelo caso, se julgou incompetente para o caso. Nem a perícia nos materiais foi feita”, justificou a imprensa.
Conforme a decisão, não somente os atos proferidos pelo Juízo Estadual são nulos, mas também todo Inquérito Policial. “O próprio Inquérito Policial foi instaurado por autoridade policial sem atribuição pa-ra tanto, já que, a toda evidência, tratava-se de infração penal praticada contra serviços ou interesse da União. Nesse caso, a função de polícia deve ser exercida, com exclusividade, pela Polícia Federal”, aponta os autos.
O caso
No dia 29 de março, foi movimentada para agentes da Polícia Civil de Cri-ciúma e de Içara, pois desenrolou-se uma operação envolvendo a Polícia Federal, além de representantes do Ministério Público com apoio de agentes de Floria-nópolis. O objetivo da ação é desarticular uma quadrilha especializada em falsificação de documentos. Foram presos J.P.R., V.J.S. e J.O, que já estão em liberdade.
Segundo o promotor de Justiça Eduardo Paladino, toda documentação necessária para a obtenção de vistos de entrada em outros países eram falsificados pelos acusados, que tinham “clientes” inclusive fora do Estado. No total, foram cumpridos cerca de seis mandados.
VARIEDADES - Agência da Caixa Econômica de Içara está em novo endereço
Com espaço maior e novos equipamentos, a Caixa Econômica Federal de Içara passa a atender em novo endereço, na Rua Ipiranga; desde segunda-feira, dia 16, próxima de outras agências bancárias.
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
A agência da Caixa Eco-nômica Federal de Içara passou a atender em novo endereço nesta segunda-feira, dia 16.
O banco, que antes esta-va localizado na Rua Anita Garibaldi, nº 315, foi transferido para a Rua Ipiranga, nº 470, também no Centro da cidade.
A antiga agência pos-suía 350 metros quadra-dos. Agora os clientes con-tam com um espaço quase três vezes maior, de 960 metros quadrados.
“Mudamos com o objeti-vo de ampliar a capacida-de física da agência e me-lhorar o atendimento à po-pulação içarense”, enfati-zou o gerente Alcionir José Rabello, o Zico.
Na Rua Anita Garibaldi, a Caixa funcionava desde junho de 1989. “Várias re-formas e ampliações foram feitas naquela agência. Mas, chegou um momento que não foi mais possível. Esgotaram-se as possibili-dades de ampliação”, ex-plicou o gerente.
De acordo com Zico, a i-deia de mudar a agência para um lugar maior já vi-nha sendo discutida há quatro anos. “A dificulda-de era encontrar o lugar ideal. Então, conseguimos parceria com um investi-dor que construiu a nova sede segundo as exigências da Caixa Econômica Fe-de-ral”, observou.
A mudança física tam-bém propiciou a melhoria na parte de móveis e equi-pamentos, sendo os mais antigos trocados.
“Boa parte dos equipa-mentos foram substituídos, principalmente os de auto-atendimento. Além disso, temos novos móveis”, con-tou o gerente.
Para Zico, Içara já mere-cia uma nova agência da Caixa. “A Caixa que acre-dita no Brasil, também a-credita em Içara”, declarou.
Na noite desta segunda-feira, aconteceu a cerimô-nia de inauguração da no-va sede. “Foi um evento muito bom, que superou as nossas expectativas. As pessoas presentes repre-sentaram os demais clien-tes e a população içaren-se”, comentou Zico.
Participaram da inaugu-ração gerentes regionais e autoridades políticas.
Discursaram o superin-tendente regional da Caixa Econômica Federal, Jace-mar Bittencourt de Souza; o gerente geral da agência de Içara, João Carlos Gar-cia; o prefeito de Içara, Gen-til da Luz; o presidente da Câmara Municipal, Darlan Bitencourt Carpes, entre outros, que ressaltaram a importância da ampliação para a cidade.
Os convidados foram re-cepcionados com um co-quetel nas dependências da nova agência.
“Todo o nosso esforço tem sido com o objetivo de atender melhor os muníci-pes”, finalizou Zico.
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
A agência da Caixa Eco-nômica Federal de Içara passou a atender em novo endereço nesta segunda-feira, dia 16.
O banco, que antes esta-va localizado na Rua Anita Garibaldi, nº 315, foi transferido para a Rua Ipiranga, nº 470, também no Centro da cidade.
A antiga agência pos-suía 350 metros quadra-dos. Agora os clientes con-tam com um espaço quase três vezes maior, de 960 metros quadrados.
“Mudamos com o objeti-vo de ampliar a capacida-de física da agência e me-lhorar o atendimento à po-pulação içarense”, enfati-zou o gerente Alcionir José Rabello, o Zico.
Na Rua Anita Garibaldi, a Caixa funcionava desde junho de 1989. “Várias re-formas e ampliações foram feitas naquela agência. Mas, chegou um momento que não foi mais possível. Esgotaram-se as possibili-dades de ampliação”, ex-plicou o gerente.
De acordo com Zico, a i-deia de mudar a agência para um lugar maior já vi-nha sendo discutida há quatro anos. “A dificulda-de era encontrar o lugar ideal. Então, conseguimos parceria com um investi-dor que construiu a nova sede segundo as exigências da Caixa Econômica Fe-de-ral”, observou.
A mudança física tam-bém propiciou a melhoria na parte de móveis e equi-pamentos, sendo os mais antigos trocados.
“Boa parte dos equipa-mentos foram substituídos, principalmente os de auto-atendimento. Além disso, temos novos móveis”, con-tou o gerente.
Para Zico, Içara já mere-cia uma nova agência da Caixa. “A Caixa que acre-dita no Brasil, também a-credita em Içara”, declarou.
Na noite desta segunda-feira, aconteceu a cerimô-nia de inauguração da no-va sede. “Foi um evento muito bom, que superou as nossas expectativas. As pessoas presentes repre-sentaram os demais clien-tes e a população içaren-se”, comentou Zico.
Participaram da inaugu-ração gerentes regionais e autoridades políticas.
Discursaram o superin-tendente regional da Caixa Econômica Federal, Jace-mar Bittencourt de Souza; o gerente geral da agência de Içara, João Carlos Gar-cia; o prefeito de Içara, Gen-til da Luz; o presidente da Câmara Municipal, Darlan Bitencourt Carpes, entre outros, que ressaltaram a importância da ampliação para a cidade.
Os convidados foram re-cepcionados com um co-quetel nas dependências da nova agência.
“Todo o nosso esforço tem sido com o objetivo de atender melhor os muníci-pes”, finalizou Zico.
ESPORTE - Primeira fase do Içarense de Bocha entra na reta final
Foi realizado na noite de ontem mais uma rodada do Municipal de Bocha, e sete equipes
entraram nas canchas para garantir um bom resultado para a próxima fase da competição.
(Joao Miguel Nietto/Jornal Içarense)
Foi realizado na noite desta terça-feira mais uma rodada válida pelo Campeonato Municipal de Bocha, Taça Elevadores Castelo.
A competição içarense, que está na 13a rodada, teve a realização de mais sete confrontos.
Com as partidas fechadas ontem ficam restando apenas três rodadas para o término da primeira fase.
A próxima etapa está prevista para iniciar já no dia 7 de junho, com oito e-quipes.
Até o momento, dois times foram eliminados por falta de participação: o Barão e a Cancha do Zilly A.
Valdemar Rocha, da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Içara, que todos os anos organiza a competição, confirmou que nesta edição, os jogos estão muito mais bem disputados e que as equipes estão mostrando um potencial bem maior do que em edições anteriores.
Confira as melhores colocados de cada chave.
Chave A: Vidraçaria Santa Luzia (15), as demais equipes estão todas com 12 pontos cada.
Chave B: Argeu (12); Gonçalves (9) e Cooperali-ança (6).
Chave C: Transportes Raischaki (18); Darolt (12) e Bar Darolt (9).
Chave D: Cancha do Ar-geu B (15); Clube dos 50 (12) e Pedreiras (9).
entraram nas canchas para garantir um bom resultado para a próxima fase da competição.
(Joao Miguel Nietto/Jornal Içarense)
Foi realizado na noite desta terça-feira mais uma rodada válida pelo Campeonato Municipal de Bocha, Taça Elevadores Castelo.
A competição içarense, que está na 13a rodada, teve a realização de mais sete confrontos.
Com as partidas fechadas ontem ficam restando apenas três rodadas para o término da primeira fase.
A próxima etapa está prevista para iniciar já no dia 7 de junho, com oito e-quipes.
Até o momento, dois times foram eliminados por falta de participação: o Barão e a Cancha do Zilly A.
Valdemar Rocha, da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Içara, que todos os anos organiza a competição, confirmou que nesta edição, os jogos estão muito mais bem disputados e que as equipes estão mostrando um potencial bem maior do que em edições anteriores.
Confira as melhores colocados de cada chave.
Chave A: Vidraçaria Santa Luzia (15), as demais equipes estão todas com 12 pontos cada.
Chave B: Argeu (12); Gonçalves (9) e Cooperali-ança (6).
Chave C: Transportes Raischaki (18); Darolt (12) e Bar Darolt (9).
Chave D: Cancha do Ar-geu B (15); Clube dos 50 (12) e Pedreiras (9).
DISTRITO - Futuro turístico do Rincão é discutido em mesa redonda
A primeira discussão ocorreu nesta segunda-feira, no Museu Arqueológico Igrejinha Navegantes, com representantes da Administração Municipal, da Rede de Ensino, de entidades e do comércio local.
(Divulgação)
A 9ª Semana Nacional de Museus iniciou nesta segunda-feira (16) com uma mesa redonda sobre o futuro turístico do Balneário Rincão, em Içara.
As discussões, feitas no Museu Arqueológico Igrejinha dos Navegantes, envolveram uma série de entidades do distrito que conheceram detalhes sobre o projeto Elo – Patrimônio Cidadão, da Prefeitura Municipal.
Conforme a coordenado-ria municipal de museus, idealizadora do projeto, as propostas passam por vi-as sinalizadas até os 11 sambaquis catalogados, com pontos de venda do artesanato local. Além disso, também será abordada a necessidade da prservação não só dos sambaquis, mas de toda a beleza natural das praias e lagoas do Distrito.
“Iniciamos um processo de consci-etização para ala-vancar os museus e provar que são peças fundamentais para o turismo cultural do Balneário Rincão e de Içara”, destacou Sanete Monteiro Da-gostin, coordenadora de museus de Içara. Segundo ela, “as discussões terão prosseguimento mesmo após a Semana Nacional de Museus”.
Participaram da mesa redonda representantes da Subprefeitura do Balneário Rincão, da Colônia de Pescadores Z-33, da Rede de Ensino Estadual, do Grupo Arte Rincão, da Associação Coral e do comércio.
Além do museu do Balneário Rincão, os outros três de Içara estão participando da Semana Nacional de Museus, que encerra na próxima sexta-feira.
Intitulada Museus e Memória, a programação organizada pela Administração Municipal, por meio da Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes, terá visitas monitoradas, mostras fotográficas e de acervos antigos e mesas redondas com explanação de projetos.
Programação
Museu Arqueológico Igrejinha Nossa Senhora dos Navegantes – Balneário Rincão · 16/05 – Mesa Redonda: O Museu e a emancipação do Distrito de Balneário Rincão· 16 a 22/05 – Das 14h às 16h: Visita guiada à rede de ensino municipal, estadual, particular e universidades
Museu Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes - Praça da Matriz São Dona-to – Centro · 16 a 22/05 – Das 8h às 17h: Visita guiada para a arquitetura de edificação: naves, pinturas internas e funciona-lidade do patrimônio· 18 – Das 16h às 18h: Palestra: Içara rumo aos 50 anos. Explanação de projetos direcio-nados à cultura local
Museu do Agente Ferroviário - Avenida Procópio Lima – Centro · 16 a 22/05 – Das 8h às 17h: Exposição – mostra fotográfica “Projeto locomotiva de Flores” – 3ª edição em 10/2011 – Desenvolvido a partir do evento anual do IBRAM – Primavera nos Museus. Palestra sobre a estrada de ferro e o progresso de Içara.
(Divulgação)
A 9ª Semana Nacional de Museus iniciou nesta segunda-feira (16) com uma mesa redonda sobre o futuro turístico do Balneário Rincão, em Içara.
As discussões, feitas no Museu Arqueológico Igrejinha dos Navegantes, envolveram uma série de entidades do distrito que conheceram detalhes sobre o projeto Elo – Patrimônio Cidadão, da Prefeitura Municipal.
Conforme a coordenado-ria municipal de museus, idealizadora do projeto, as propostas passam por vi-as sinalizadas até os 11 sambaquis catalogados, com pontos de venda do artesanato local. Além disso, também será abordada a necessidade da prservação não só dos sambaquis, mas de toda a beleza natural das praias e lagoas do Distrito.
“Iniciamos um processo de consci-etização para ala-vancar os museus e provar que são peças fundamentais para o turismo cultural do Balneário Rincão e de Içara”, destacou Sanete Monteiro Da-gostin, coordenadora de museus de Içara. Segundo ela, “as discussões terão prosseguimento mesmo após a Semana Nacional de Museus”.
Participaram da mesa redonda representantes da Subprefeitura do Balneário Rincão, da Colônia de Pescadores Z-33, da Rede de Ensino Estadual, do Grupo Arte Rincão, da Associação Coral e do comércio.
Além do museu do Balneário Rincão, os outros três de Içara estão participando da Semana Nacional de Museus, que encerra na próxima sexta-feira.
Intitulada Museus e Memória, a programação organizada pela Administração Municipal, por meio da Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes, terá visitas monitoradas, mostras fotográficas e de acervos antigos e mesas redondas com explanação de projetos.
Programação
Museu Arqueológico Igrejinha Nossa Senhora dos Navegantes – Balneário Rincão · 16/05 – Mesa Redonda: O Museu e a emancipação do Distrito de Balneário Rincão· 16 a 22/05 – Das 14h às 16h: Visita guiada à rede de ensino municipal, estadual, particular e universidades
Museu Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes - Praça da Matriz São Dona-to – Centro · 16 a 22/05 – Das 8h às 17h: Visita guiada para a arquitetura de edificação: naves, pinturas internas e funciona-lidade do patrimônio· 18 – Das 16h às 18h: Palestra: Içara rumo aos 50 anos. Explanação de projetos direcio-nados à cultura local
Museu do Agente Ferroviário - Avenida Procópio Lima – Centro · 16 a 22/05 – Das 8h às 17h: Exposição – mostra fotográfica “Projeto locomotiva de Flores” – 3ª edição em 10/2011 – Desenvolvido a partir do evento anual do IBRAM – Primavera nos Museus. Palestra sobre a estrada de ferro e o progresso de Içara.