O Primeiro leilão da Massa Falida da Cerâmica Vectra, realizado nesta quarta-feira, não obteve nenhum interessado em arrematar o primeiro lote, correspondente a todo o complexo da Vectra. Nos demais lotes, até houve interesse dos presentes, pois se tratavam de dois terrenos em Criciúma e dos bens móveis da falida Vectra, mas ninguém acabou arrematando.
Com o desinteresse, a Coopervetra entrega hoje o Plano de Recuperação Judicial, em reunião, para o Juiz Fernando Medeiros Ritter, responsável pelo processo. O objetivo dos associados é evitar que os mais de 80 trabalhadores diretos permaneçam parados. O objetivo é voltar a produzir os listelos e evitar as demissões, que aumentariam o desemprego em Içara. "Não acreditamos que o leilão seja a melhor saída. Isso porque, a dívida ultrapassa os R$ 60 milhões. Se vender a Massa Falida no segundo leilão (que acontece dia 19) o valor não deve passar dos R$ 6 milhões, isso é 10% da dívida. Não vai dar para pagar nem os encargos trabalhistas e os principais credores", explica o advogado da Coopervectra, Lino João.
Na cooperativa, a notícia de não haver interessados no leilão foi comemorada. "Nós precisamos trabalhar, pois deixamos de produzir 300 mil listelos nestes dez dias de paralisação", afirma Danilo Rufino, presidente da Coopervectra.
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