Falta de banheiros, nenhum lugar para guardar os equipamentos, escadas improvisadas e nada de proteção contra o vento, chuva ou sol. São nessas condições que trabalham diariamente os 30 salva-vidas (27 civis e três militares) desta temporada no Balneário Rincão.
"Das 8h às 20h eles estão lá, faça chuva ou faça sol, não importa se há ou não banhistas, se é final de semana ou não", ressalta o comandante do Corpo de Bombeiros de Içara, capitão Alexandre Vieira, que é também responsável pelos salva-vidas da praia.
Mesmo trabalhando 12 horas por dia em prol dos veranistas, estes profissionais não recebem mínimas condições de trabalho, tendo que se adaptar ao que têm.
Sem banheiros
A falta de banheiros é um dos principais problemas da estrutura dos postos. Como cada salva-vida faz 12 horas por dia, a necessidade é grande e, muitas vezes, quando não encontram um estabelecimento para pedir favores, eles vão às dunas, ou lugares mais escondidos.
O capitão, que assumiu o comando em Içara há dois meses, acredita que Rincão tenha a pior estrutura de todas as praias do sul do Estado. "Tem muitas que são ruins, mas têm, pelo menos, um bom posto central. Nós, nem isso", afirma. Ele diz que teve muito pouco tempo antes da temporada, contudo acredita que até o próximo verão, pelo menos um bom posto seja construído. "A prefeitura até fez alguma coisa e nós conseguimos um patrocinador para pinturas este ano, mas é muito superficial. Precisaríamos destruir tudo e construir de novo", acredita.
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