O início do primeiro semestre de 2009, para a nova administração da Escola Tranqüilo Pissetti, no bairro Nossa Senhora de Fátima, foi marcado por um susto, um ataque de vandalismo ao colégio.
De acordo com a diretora, Cléria dos Passos Batista, quase todas as paredes da escola foram pichadas, as salas de aula, corredores do segundo piso, duas portas, muros e bebedouros, além de terem 64 lâmpadas quebradas.
O fato foi descoberto no dia 2 de fevereiro e, embora haja suspeitos, testemunhas e indícios, ninguém ainda foi responsabilizado, mesmo sendo registrado um boletim de ocorrência na Delegacia Civil.
Assim que a Secretaria de Educação foi acionada, a própria secretária foi até o local e constatou a impossibilidade de se iniciar as aulas, devido às mensagens impróprias e aos desenhos ofensivos. “Tivemos que comprar tintas e contratar pintores o quanto antes”, conta a secretária de educação Giovana dos Santos.
O valor gasto com as tintas foi de aproximadamente R$1500,00 e a mão-de-obra foi conseguida pela APP (Associação de Pais e Professores). A escola pôde retomar as aulas com a pintura renovada, embora os bebedouros ainda estejam pichados.
“Diante desse problema, criamos um projeto que tem por objetivo resgatar a valorização do patrimônio público, nossa escola, junto aos alunos e comunidade em geral”, explica Cléria.
O projeto consiste em atividades que façam os alunos se interessarem mais pela escola e pela preservação, tais como mural de fotos, um “livrão” com a história do colégio municipal e a implantação do Correio Escolar.
Fotos: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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