A blefarite é uma inflamação comum e persistente das pálpebras. Produz sintomas tais como irritação, prurido e, em alguns casos, olho vermelho. Esta condição afeta frequentemente as pessoas que tem tendência a apresentar pele oleosa, seborréia (caspa) e secura ocular. A blefarite pode começar na infância, causando granulação nas pálpebras e continuar por toda a vida como uma afecção crônica, ou iniciar mais tardiamente na vida.
Sintomas: Na blefarite, as pálpebras superiores e inferiores estão recobertas por detritos oleosos e bactérias em torno da base nos cílios. O paciente refere irritação ocular e em certos casos, inflamação do olho. A limpeza regular e completa da borda palpebral contribui para o controle da blefarite.
A irritação resultante, às vezes associada com a atividade excessiva das glândulas sebáceas vizinhas, produz escamas parecidas com caspa e partículas que se formam ao longo dos cílios e pálpebras.
Causas: A superfície da pele normal contém bactérias e, em certas pessoas, tais bactérias estão presentes na pele da base dos cílios. A irritação resultante produz escamas parecidas com caspa e partículas que se formam ao longo dos cílios e pálpebras. Em algumas ocasiões, as escamas ou as bactérias produzem somente irritação e prurido leve, porém em outras podem causar ardência e sensação de areia nos olhos. A blefarite pode conduzir a complicações mais graves, como inflamação dos tecidos oculares, em especial a córnea, levando a uma seratite.
Tratamento: A blefarite pode não ser curável, porém é possível controlá-la mediante medidas diárias:
• Pelo menos duas vezes ao dia, aplique compressas mornas sobre as suas pálpebras fechadas durante dois a três minutos.
• Utilizando a ponta do seu dedo envolta em um pano fino ou um cotonete, esfregue com delicadeza a base dos cílios de cada pálpebra por 15 segundos.
• Se o médico prescreveu pomada com antibiótico, aplique uma pequena quantidade na base dos cílios, preferencialmente na hora de dormir.
Estas simples medidas higiênicas diárias reduzirão ao mínimo a necessidade de medicações adicionais que alguns pacientes requerem para controle dos sintomas.
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