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sábado, 12 de setembro de 2009

COLUNISTA - Viviane MARAGNO: Anemia (Parte 2)

É uma doença provocada pela baixa concentração de hemoglobina na veia sanguínea.

Diz-se haver anemia (do grego, an = privação, haima = sangue) quando a concentração da hemoglobina sanguínea diminui aquém de níveis arbitrados pela Organização Mundial de Saúde em 13 g/dL para homens, 12 g/dL para mulheres, e 11 g/dL para gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos.

Diagnóstico
O hemograma é o exame fundamental para o diagnóstico da anemia. É feito, atualmente, em contadores eletrônicos de grande porte e alto preço, que contam e medem os eritrócitos e geram curvas de frequência com médias e coeficientes de variação, definindo os parâmetros numéricos da população eritróide. As melhores máquinas distinguem e contam os eritrócitos mais jovens (reticulócitos), permitindo-se assim uma avaliação da produção diária e da resposta regenerativa à anemia.

Complementando-se os números dessa fantástica tecnologia com a observação ao microscópio por um patologista-clínico experiente, a grande maioria dos casos de anemia pode ser caracterizada quanto a seu mecanismo de produção (patogênese), o que leva ao diagnóstico da doença ou evento básico causal (etiologia).

Deste modo: Quando a patogênese é a produção inadequada de hemoglobina, seja por falta de ferro ou por defeito genético na síntese, o hemograma evidenciará a presença de eritrócitos menores que o normal (microcitose), por faltar-lhes conteúdo.

Nas anemias decorrentes de inibição da proliferação eritróide, como na falta de vitamina B12, no uso de drogas antiblásticas (usadas no tratamento do câncer) ou em algumas doenças próprias da medula óssea, serão notados eritrócitos com volume médio superior ao normal (macrocitose).

Nas anemias que acompanham as doenças crônicas, infecciosas, reumáticas, renais, endócrinas, o hemograma caracteriza-se “por não ser esclarecedor”; devem ser procurados os sinais clínicos e os resultados de exames próprios de cada uma delas.

Nas anemias por excesso de destruição periférica dos eritrócitos (anemias hemolíticas) e nos dias que sucedem uma hemorragia, o hemograma mostrará aumento significativo dos reticulócitos, caracterizando a hiperregeneração reacional do tecido eritróide da medula óssea.

Tipos
As anemias mais freqüentes e/ou de particular importância tanto médica quanto social são:
- Anemia da carência de ferro (ferropênica);
- Anemia das carências de vitamina B12 (anemia perniciosa) e de ácido fólico;
- Anemia das doenças crônicas;

Anemias por defeitos genéticos:
- células falciformes;
- talassemias;
- esferocitose;
- deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase (favismo).

Anemias por agressão periférica aos eritrócitos:
- malária;
- hemolíticas imunológicas;
- anemia por fragmentação dos eritrócito.

Anemias decorrentes de doenças da medula óssea:
- aplástica e leucemias e tumores na medula.

COLUNISTA - Viviane MARAGNO: Anemia (Parte 1)
COLUNISTA - Viviane MARAGNO: Anemia (Parte 2)

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