O ano mal começou, mas o cenário político está fervendo. Parcerias são desfeitas e novos convênios surgem. Como é o caso da possível gestão compartilhada entre a Casan (Compania Catarinense de Agua e Saneamento) e o Samae (Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto).
Conforme o diretor sul da Casan, Oderi Gomes, a parceria entre as duas entidades trará benfeitorias no saneamento básico. Ele ainda afirmou, que em média, são gastos R$ 2 mil ao mês por habitantes neste tipo de serviço. “Se ocorrer a gestão compartilha, os serviços serão municipalizados, pois o avalista da Casan é o Estado”, define Gomes.
Para Içara estão previstos investimentos na área de esgoto. “A cidade é um ponto estratégico, principalmente pelo acesso á praia e com a duplicação da BR-101, vem ganhando mais destaque. O valor que a Caixa Econômica Federal disponibilizará ao Sa-mae é pequeno, dificultando a conclusão das demandas das obras”, explica o diretor da Casan.
Em relação ao aumento na tarifa, defende que será revertida em benefícios. “A taxa cobrada pelo Samae está sem reajuste há muito tempo. Dessa maneira, não teria como haver investimento”, justifica sobre a diferença nos valores cobrados: R$24,60 pela Casan e R$ 19,30 pelo Samae.
O diretor também acredita, que o fato do presidente da Casan, Valmor de Lucca ser da Região Sul, o motivou a trazer benefícios para cá. Na questão política, declarou que as pressões para fechar o convênio é normal, por esse ser o último ano do governo de Luiz Henrique da Silveira e também da atual gestão da Casan.
Até o fechamento da edição, a equipe do JI não conseguiu contato com De Lucca e nem com o prefeito de Içara Gentilda Luz.
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