Após a reprovação do Projeto de Lei PL 001/10, do vereador Geraldo Baldissera (PDT), que proíbe o beneficiamento, a lavagem e o depósito de rejeitos do carvão mineral no município, rejeitado por cinco votos contrários, o próximo passo, conforme o pedetista será, realizar, uma reunião, ainda nesta semana, com os representantes do Movimento Içarense pela Vida (MIV), além de alguns representantes dos agricultores das localidades de Santa Cruz e Esperança, em Içara, para o grupo decidir que providências deverão tomar.
Em relação a votação, ele afirma que “os vereadores não tem palavra. Se eles tivessem, a teriam mantido, pelo bem do munícipio”, declara, afirmando que alguns vereadores, como Antônio de Mello (PMDB), relataram a ele que pessoas das próprias comunidades foram falar que a instalação da mina traria melhorias para a população, inclusive economicamente falando.
Baldissera também relatou que, durante a votação, os demais vereadores humilharam os agricultores que estiveram presentes, e que devido ao resultado da votação, se exaltaram, sendo retirados do local. Quando perguntado sobre os motivos que o levaram a não acompanhar os demais vereadores durante visita nas Minas Novo Horizonte e a polêmica 101, que ainda está em processo de construção, ele foi enfático. “Eu já conheço as minas, e nada do que for apresentado me fará mudar de idéia, elas danificam o meio ambiente”, finaliza o vereador.
A obra em andamento da Mina 101, na localidade de Santa Cruz, não recebeu liberação de documentos da Fundação Ambiental de Içara (Fundai) por falta de detalhamento do projeto hidrosanitário o que levou a Secretaria de Obras, após fiscalização, embargar a mineração, no final da tarde desta terça-feira, 23.
“Foi solicitada a complementação do projeto com os devidos detalhamentos para que a documentação volte a ser analisada”, explicou o secretário de Obras, José Eloir do Nascimento.
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