Criciúma ganha de 1 a 0 do ASA, de Arapiraca (AL), e conquista a primeira vitória dentro do Estádio Heriberto Hülse, graças a uma penalidade, mesmo assim foi vaido pela torcida tricolor.
(Divulgação)
A estreia do técnico Guto Ferreira deu sorte ao Criciú-ma. Com um gol de pênalti marcado por Schwenck aos 51 minutos do segundo tempo, o Tigre interrompeu a rotina de empates no Estádio Heriberto Hülse na Série B do Brasileiro de 2001 com uma vitória por 1 a 0 diante do ASA-AL, na noite desta terça-feira.
O jogo começou com um susto para os torcedores do Tigre. Com menos de dois minutos de bola rolando, o ASA poderia ter aberto o placar no Majestoso. Após u-ma saída de bola errada do zagueiro Nirley (que se machucaria em seguida e seria substituído por Toninho), o ti-me alagoano articulou um contra-ataque em velocidade e o atacante Léo Dias chegou livre na ca-ra do gol. O arrojado goleiro Andrey se jogou aos pés do adversário, fechou o ângulo e impediu o que poderia ter sido gol.
Dois minutos depois, Pirão cruzou da esquerda e o meia Breitner apareceu para concluir na área. Pena que o baixinho não conseguiu equilibrar o corpo na hora de cabecear a bola que saiu fraca e o Criciúma perdia a primeira das três ótimas oportunidades que criaria durante a partida.
A segunda foi com o atacante Zé Carlos, que errou o tempo de bola ao tentar a-proveitar mais um cruzamento pelo alto do lateral-esquerdo Pirão. Depois de furar em bola, o atacante levou as mãos ao rosto, no tradicional gesto de desespero que é quase um reflexo automático dos jogadores que perdem gol feito.
A oportunidade do meia Roni não era tão clara assim. Em mais uma bola alçada na área que partiu da esquerda do ataque tricolor, Zé Carlos ajeitou para Roni, que arriscou de primeira. O chute saiu fraco e torto, e ainda desviou em um jogador da defesa no meio do caminho antes de sair pela linha de fundo do ASA.
Foi a última das poucas oportunidades de gol do primeiro tempo e, em função do baixo aproveitamento em campo, o time foi vaiado na saída para o intervalo.
A julgar pelo início da etapa final, as vaias mexeram com o brio dos jogadores. Com um minuto Schwenck fez lindo passe, de costas, para a penetração de Breit-ner, que invadiu a área e disparou o chute, forte mas longe do gol. A pontaria falhou, mas o lance foi bonito e encheu as arquibancadas de esperança na primeira vitória do time em casa. Logo em seguida, Pirão arriscou de fora da área e Tutti caiu para fazer a defesa. Duas chances em dois minutos. Suficiente para agradar o torcedor.
O problema é que o ASA insistia em participar da festa. Aos cinco minutos, em boa sequência do ataque, os visitantes tiveram mais uma oportunidade de balançar as redes, através do lateral Raulen, que esticou a perna no meio da defesa do Tigre após um bate e rebate na área e por pouco não acertou o alvo. Foi só um susto. A partir dali, as principais batalhas do duelo seriam travadas na área alagoana.
Aos 25 minutos, Roni finalizou duas vezes e as tentativas pararam nas mãos de Tutti. Aos 31, Schwenck recebeu lindo passe de Roni pelo meio da área e saiu na cara do gol. O disparo à queima-roupa explodiu no corpo do goleiro alagoano, impedindo o gol do Criciúma.
Aos 43 minutos, outra grande oportunidade: em mais uma bola levantada na área, Pirão mergulhou de cabeça e errou o alvo por pouco.
O árbitro Anderson Da-ronco levou o confronto até os 51 minutos e o Criciúma passou todos os minutos do acréscimo pressionando em busca do gol, que teimava em não acontecer. Até que no último minuto, Diogo Oliveira foi derrubado na área. Pênalti que o artilheiro Schwenck cobrou para acabar com a fase sem vitória dentro de casa.
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