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sexta-feira, 17 de junho de 2011

GERAL - Professores em greve participam de assembleia nesta sexta-feira

A greve do magistério continua e os professores se reúnem mais uma vez para avaliar o movimento; os mestres aproveitaram a visita do ministro da Educação para pedir providências.

(Arquivo/Jornal Içarense)

Mais uma assembleia regional será realizada no Colegião, em Criciúma, na tarde desta sexta-feira, dia 17, pelos professores da re-de pública estadual de ensino, em greve há mais de um mês pela implantação do piso salarial nacional.
O encontro servirá para avaliação da continuidade do movimento de greve.
“Na quarta-feira, dia 15, cerca de 500 professores se reuniram no Colegião e de-cidiram que continuam a paralisação, por serem contra a proposta do governo, reiterada no dia 6 de junho”, explicou o membro da coordenação regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) de Criciúma, Ênio Leonardo. Em toda a região, de Lauro Müller a Forquilhi-nha, os professores estão engajados na causa.
A greve tem 90% de adesão na regional.
Nesta quinta-feira, dia 16, os professores participaram de um ato solene na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma, com a presença do ministro da Educação, professor doutor Fernando Haddad, que recebeu o título de Doutor Honoris Causa da área de Ciências Humanas da universidade. A sessão solene aconteceu no auditório Ruy Hülse, que esteve lota-do de autoridades políticas e professores, funcionários e estudantes.
O ministro recebeu um documento dos professores e se disse defensor incondicional do piso do ma-gistério. Ele disse que a decisão do STF, que julgou constitucional a lei, pegou de surpresa governadores novos e que isto estaria contribuindo para a dificuldade de se chegar a um consenso. Para que os governos possam atender es-ta “luta justa e histórica” e a comunidade ter os professores valorizados, como deseja, segundo Haddad, os orçamentos públicos precisarão ser repensados.
“O documento que os professores entregaram ao ministro contém reivindicações sobre a lei do piso salarial, que contempla o plano de carreira; questões sobre eleição de diretores; e pedido do 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação”, ressalta Enio.
O vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, presente na visita do ministro, preferiu se retirar e não participou do ato. “Acho que ele viu que estávamos bem representados. Cerca de 200 professores gritaram em coro: ‘professor na rua, governo a culpa é sua’. Ele de-ve ter se retirado para não inviabilizar o nosso movimento. A categoria está a-berta até para parcela-mento do pagamento do plano de carreira. Nem assim o governo cede”, enfa-tiza o membro do Sinte.

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