Filiados do Partido Progressista (PP) de Içara divergem opiniões quanto aos rumos da sigla; a discussão chegou à Câmara Municipal de Vereadores através de Darlan Bitencourt Carpes.
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
O vereador e presidente do Legislativo içarense, Dar-lan Bitencourt Carpes (PP), usou o espaço no Horário Político da sessão de segunda-feira, para, entre outras coisas, criticar a atitude de algumas lideranças do Partido Progressista de Içara.
Para Carpes, aqueles que foram a Florianópolis na semana passada, para levar o documento com assinaturas a Executiva Estadual, a fim de agilizar o processo de formação da Comissão Provisória, “agiram de má fé” ao excluir o ex-presidente do PP, Arnaldo Lodetti Júnior, representantes da Juventude Progressista, e até os próprios vereadores, do processo. “Quero registrar o meu repúdio a algumas pessoas do meu partido que tomaram uma atitude isolada e foram até Florianópolis, sem consultar pelo menos as lideranças principais do PP, para montar a provisória. Estas pessoas deveriam ter mais respeito com os filiados do partido. A posição de pessoas como Dalvânia Cardoso, Heitor Valvassori, Olavo Della Bruna, e outras, não foi digna de um partido grande como o PP. Espero que o presidente Tarcísio Lima consiga discernir estas atitudes”, enfatizou Carpes, afirmando ainda que os vereadores estão “servindo de chacota”, pois há boatos de que foram deixados como suplentes da provisória.
O presidente da Casa criticou, ainda, a intervenção da ex-secretária de Administração de Içara, Dalvânia Cardoso, que atualmente é secretária de Saúde de Siderópo-lis. “Ela está lá em Sideró-polis, mas querendo intervir no partido aqui, isoladamente”, reclamou Carpes.
Tarcísio Lima, que acompanhou a sessão, disse respeitar a posição de Carpes, mas que o partido precisava se movimentar. “O que interessa é o resultado, a nomeação de uma Comissão Provisória. O partido precisava e alguns tomaram a iniciativa. A comissão foi escolhida para fazer a eleição da Executiva. É uma providência burocrática”, afirmou Lima.
Dalvânia, por sua vez, achou estranho o repúdio de Carpes. “Estranhas as declarações dele, pois foi um dos que assinou o documento que, na verdade, não tinha nada de mais. A única coisa que pedimos para a Executiva Estadual foi para agilizar a nomeação da provisória, porque o partido estava se desgastando, sem suporte político oficial. A decisão de nomear a provisória já naquele dia foi da Estadu-al. Foi uma ação democrática, vontade da maioria. Foram recolhidas 41 assinaturas de lideranças e ex-integrantes do Diretório. Tudo feito com o apoio de Júlio Ce-chinel, Heitor Valvassori, Pedro Deonízio Gabriel, Na-elti Vianna, Valmor Rosso, Olavo Della Bruna, vereador Itamar da Silva, entre outros”, enfatizou Dalvânia.
Para a progressista, Car-pes deveria ficar contente que agora o partido vai ter um rumo. “A decisão não é isolada, é da direção estadual, com base no pedido da maioria, onde inclusive ele assinou”, sublinhou.
A primeira reunião da Comissão Provisória acontece amanhã, 15, na sede do partido, às 18h30min. Na ocasião, o grupo vai definir o cronograma de procedimentos até a eleição da Executiva e pretende já definir a data para o pleito.
Formação da comissão: além de Lima, Dalvânia e Carpes, Heitor Valvassori, Júlio Cechinel, Júlio De Luca, Arnaldo Lodetti Júnior, Pe-dro Gabriel, , Olavo Della Bruna, Rodrigo Gonçalves, Claúdio Blissari, Naelti Vi-anna, Fábio Vieira, Valmor Rosso, João Batista Rodri-gues, Osmar dos Santos, Ita-mar da Silva e Joaci Pereira.
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