FRAMBER JÚNIOR/JI
Bancários de Criciúma e região aprovaram em assembleia realizada neste domingo, dia 16, no Sindicato dos Metalúrgicos, o fim da paralisação, após 18 dias de greve nacional.A categoria aceitou reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1,4 mil (aumento real de 4,3%) e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1,4 mil (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2,8 mil (reajuste de 16,7%).
A proposta inclui ainda uma cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral. “A proposta traz avanços importantes e é uma conquista da greve nacional da categoria, a mais forte em duas décadas, que mobilizou trabalhadores de bancos públicos e privados por 18 dias, chegando a paralisar 9.254 agências em todo o País e forçou os bancos a mudarem de posição”, afirma Ronald Pagel Soares, presidente do Sindicato dos Bancários. Os dias de paralisação não serão descontados, mas serão compensados até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado. A greve iniciou dia 27 de setembro e paralisou mais de 90% das agências de Criciúma e região.
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