Buracos, rachaduras e até esgoto a céu aberto, essa é a situação da rua Adolfo Sandrini, no bairro Presidente Vargas, em Içara, que há muito tempo vem prejudicando os moradores e o comércio local.
"A Prefeitura ignora a situação da nossa rua e as nossas reclamações", assim o cabeleireiro José Carlos Antônio, 45 anos, criticou a respeito do descaso com a rua Adolfo Sandrini, do bairro Presidente Vargas (PV). "Já perdi vários clientes, que reclamam que a estrada é de difícil acesso", disse.
Seria até compreensível se fosse uma rua recente, sem muitas casas ou sem estabelecimentos comerciais, mas não. A estrada em questão é nada menos do que a que abriga o campo de futebol oficial do bairro, onde ocorrem jogos importantes e campeonatos.
Morador da rua há mais de 25 anos, Antônio conta que, por muitas vezes, ele e os vizinhos já tentaram falar com alguém da Secretaria de Obras e também com o vereador Joaci Domingos Pereira, o Boca, mas sem conseguirem uma resposta convincente. "Eles diziam, na época, que a prefeitura não tinha recursos, mas o contribuinte não tem culpa disso", exclama.
Há uns oito anos, no início do governo municipal de Deobaldo Pacheco (PMDB), foi colocado sobre a rua uma camada de massa, conhecida como anti-pó, que não chega a ser chamada de asfalto, é muito fina e, com o tempo, devido a chuva e os carros, passou a rachar.
O casal de moradores, Carlos e Rosinete Teixeira Fernandes, diz que transitam pela rua muitos carros e caminhões, porque é a mais importante no bairro, e que por isso, formaram-se buracos tão grandes que até o encanamento de esgoto ficou exposto. Eles tiveram que controlar a situação colocando cimento para que os canos não estourassem e a rua pudesse ser parcialmente restaurada.
Já em outros pontos da rua, o esgoto emtupiu e transbordou, deixando um rastro de água suja e mal-cheirosa.
Segundos os moradores, um ano antes das eleições que elegeram Heitor Valvassori (PP) como prefeito, em 2004, foi conseguido uma restauração mais qualificada, mas, por causa de desacordos entre a prefeitura (em época de eleição) e a empreiteira, as obras foram apenas no trecho entre a rua geral do PV, a Santa Rita de Cássia, e o campo de futebol do bairro. Trecho este que não era o mais necessitado. O restante da rua, com verdadeiras crateras ficou em situação precária, até hoje.
Um dos moradores chegou a fazer uma reportagem televisiva, na qual denunciou a situação e até tentou entrar em contato com os responsáveis públicos pela estrada, mas nem isso foi suficiente. Pelo contrário, segundo os moradores, a resposta "não-oficial" dos responsáveis foi a seguinte: "Por chamarem a TV, agora sim que não faremos nada".
O presidente da Associação de Moradores do Bairro presidente Vargas, Paulo Silveira, disse que ainda não manifestou-se politicamente a respeito da rua, mas que o fará em breve, pedindo a retirada da camada de anti-pó, que só atrapalha, e que uma máquina conserte a rua, para que ela se torne um local, no mínimo, transitável.
A Secretaria de Obras de Içara não quis se pronunciar a respeito, pois, segundo o engenheiro civil, Márcio Peruchi, esse é um assunto muito antigo e que, nesta semana, será feita a substituição do atual secretário de obras, Silvio Vianna, por um ainda a ser escolhido pelo prefeito Gentil da Luz e que, aí sim, poderão recomeçar a pensar sobre o que deve ou não ser feito com a Adolfo Sandrini.
Justamente por ser um problema antigo é que já deveria ter sido solucionado. Agora, mais uma vez, resta à população esperar (sempre com esperança) pela nova administração.
"A Prefeitura ignora a situação da nossa rua e as nossas reclamações", assim o cabeleireiro José Carlos Antônio, 45 anos, criticou a respeito do descaso com a rua Adolfo Sandrini, do bairro Presidente Vargas (PV). "Já perdi vários clientes, que reclamam que a estrada é de difícil acesso", disse.
Seria até compreensível se fosse uma rua recente, sem muitas casas ou sem estabelecimentos comerciais, mas não. A estrada em questão é nada menos do que a que abriga o campo de futebol oficial do bairro, onde ocorrem jogos importantes e campeonatos.
Morador da rua há mais de 25 anos, Antônio conta que, por muitas vezes, ele e os vizinhos já tentaram falar com alguém da Secretaria de Obras e também com o vereador Joaci Domingos Pereira, o Boca, mas sem conseguirem uma resposta convincente. "Eles diziam, na época, que a prefeitura não tinha recursos, mas o contribuinte não tem culpa disso", exclama.
Há uns oito anos, no início do governo municipal de Deobaldo Pacheco (PMDB), foi colocado sobre a rua uma camada de massa, conhecida como anti-pó, que não chega a ser chamada de asfalto, é muito fina e, com o tempo, devido a chuva e os carros, passou a rachar.
O casal de moradores, Carlos e Rosinete Teixeira Fernandes, diz que transitam pela rua muitos carros e caminhões, porque é a mais importante no bairro, e que por isso, formaram-se buracos tão grandes que até o encanamento de esgoto ficou exposto. Eles tiveram que controlar a situação colocando cimento para que os canos não estourassem e a rua pudesse ser parcialmente restaurada.
Já em outros pontos da rua, o esgoto emtupiu e transbordou, deixando um rastro de água suja e mal-cheirosa.
Segundos os moradores, um ano antes das eleições que elegeram Heitor Valvassori (PP) como prefeito, em 2004, foi conseguido uma restauração mais qualificada, mas, por causa de desacordos entre a prefeitura (em época de eleição) e a empreiteira, as obras foram apenas no trecho entre a rua geral do PV, a Santa Rita de Cássia, e o campo de futebol do bairro. Trecho este que não era o mais necessitado. O restante da rua, com verdadeiras crateras ficou em situação precária, até hoje.
Um dos moradores chegou a fazer uma reportagem televisiva, na qual denunciou a situação e até tentou entrar em contato com os responsáveis públicos pela estrada, mas nem isso foi suficiente. Pelo contrário, segundo os moradores, a resposta "não-oficial" dos responsáveis foi a seguinte: "Por chamarem a TV, agora sim que não faremos nada".
O presidente da Associação de Moradores do Bairro presidente Vargas, Paulo Silveira, disse que ainda não manifestou-se politicamente a respeito da rua, mas que o fará em breve, pedindo a retirada da camada de anti-pó, que só atrapalha, e que uma máquina conserte a rua, para que ela se torne um local, no mínimo, transitável.
A Secretaria de Obras de Içara não quis se pronunciar a respeito, pois, segundo o engenheiro civil, Márcio Peruchi, esse é um assunto muito antigo e que, nesta semana, será feita a substituição do atual secretário de obras, Silvio Vianna, por um ainda a ser escolhido pelo prefeito Gentil da Luz e que, aí sim, poderão recomeçar a pensar sobre o que deve ou não ser feito com a Adolfo Sandrini.
Justamente por ser um problema antigo é que já deveria ter sido solucionado. Agora, mais uma vez, resta à população esperar (sempre com esperança) pela nova administração.
Fotos: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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