O convênio tão esperado pelos moradores do Balneário Rincão, que viabiliza o funcionamento da ambulância da Ambar, não ocorrerá enquanto o veículo não estiver em condições perfeitas de uso.
Após manifesto, reuniões e o “sim” da Associação de Moradores do Balneário Rincão (Ambar) à proposta da Administração Municipal de Içara - de pagar as despesas da ambulância da entidade e ainda disponibilizar um motorista -, o impasse agora é do estado em que o veículo se encontra: com documentação atrasada desde 2006, com multas e com problemas mecânicos no motor.
A acareação foi feita nesta semana, na qual foram encontrados tais problemas. A Prefeitura só fecha o convênio se a ambulância estiver em perfeito estado de uso.
Segundo o presidente da Ambar, Manoel dos Santos, problemas como o de emplacamento são responsabilidades da própria Prefeitura, segundo o antigo convênio.
Quanto aos problemas do motor, Santos diz: “É claro que surgiriam problemas, como a ‘queima de óleo’, já que a ambulância está parada há mais de três meses”.
Ainda assim, ele diz que conversou com o vereador Jurê Bortolon (PMDB), o qual se prontificou a “dar um jeito” na situação.
Enquanto isso, a população que necessita do carro continua sofrendo as consequências.
A auxiliar de enfermagem, Márcia Valério, afirma que o pai de 62 anos é hemofílico e necessita dos serviços da ambulância três vezes por semana. “O veículo é importante para a comunidade e não pode ficar nesta situação. Em nenhum momento estou fazendo política, mas também não quero que a Ambar falte com a verdade”, contou Márcia.
Hoje, a partir das 13h, uma nova reunião acontecerá no auditório do Mirante, no Balneário Rincão, entre os associados da Ambar para discutir o que fazer em relação ao problema, segundo informações do presidente, Manoel dos Santos, que diz: “Ninguém quer mais a solução desse problema do que eu”.
Foto: Arquivo (Jornal Içarense)
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