Durante o dia de ontem a comissão percorreu o trecho sul da duplicação da BR-101, desde Osório (RS) até Palhoça (SC), com paralisação em várias cidades, dentre elas Içara.
Com objetivo de reunir informações sobre o processo lento do qual a duplicação da BR-101 vem se estendendo, deputados, vereadores, representantes empresariais e integrantes da Comissão da Marcha pela Duplicação da BR-101 iniciaram ontem a vistoria de alguns trechos.
Conforme o deputado estadual e coordenador do Fórum Permanente de Acompanhamento das Obras de Duplicação do Trecho Sul, Manoel Mota (PMDB), o processo está demorado porque há problemas com as empreiteiras, o que dificulta o andamento dos serviços.“As obras estão sendo real, mas o passo está lento. E isso até o Dnit reconhece”, afirmou o deputado. Segundo ele depois da vistoria será entregue fotos e documentos ao Ministério dos Transportes, em Brasília.
“Dentro de 45 dias, aproximadamente, o Ministro do Transporte (Alfredo Nascimento) já terá conhecimento da documentação”, previu. O deputado ainda contou que os três gargalos mais preocupantes na obra de duplicação é o Morro do Formigão (Tubarão), a Ponte de Cabeçudas (Laguna) e o Morro dos Cavalos (Palhoça). Nestes locais os projetos de engenharia ainda não estão prontos.
Além de Mota, participaram os deputados Décio Góes (PT) e do Rio Grande do Sul, o deputado Paulo Azeredo (PDT).
Para Góes, a vistoria é um importante passo, contudo, deveria ser feito em todas as outras obras. “Falta mais empenho das empreiteiras, porém a única que desistiu por dificuldades no giro de capital foi a de Sombrio”, disse. Ao ser questionado quanto a importância da movimentação o deputado disparou. “É bom que o Ministro de Transporte saiba do andamento das obras”.
O presidente da ACII, Associação Empresarial de Içara, Adalberto Pizzeti, deu parecer sobre a importância do comércio no processo. “Os vereadores, a CDL e todos os órgãos que representam o comércio de Içara estarão lutando pela agilidade da duplicação da BR-101 fem Brasília”.
Os deputados e vereadores viajaram de ônibus de Osório, no Rio Grande do Sul, até Palhoça, na Grande Florianópolis. Eles pararam nos locais em que as obras estão mais atrasadas para fazer a avaliação.
Fotos: Kelley Alves e Alex Cichella (Jornal Içarense)
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