A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou até o momento mais de 2 mil casos da Influenza.
A (H1N1), conhecida como gripe suína, já atingiu mais de 2 mil pessoas em 17 países de todo o mundo, inclusive o Brasil, causando 42 mortes no México, e duas nos Estados Unidos.
A influenza A subtipo H1N1, chamada anteriormente de gripe suína ou gripe porcina, gripe mexicana, gripe norte-americana, influenza norte-americana ou nova gripe, é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do Influenzavirus A H1N1.
Teve início no México em abril de 2009 e começou a espalhar-se pelo mundo gradativamente.
O vírus original da gripe suína foi isolado pela primeira vez em 1930 em um porco.
Forma de contágio: A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
Sintomas: Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, dor-de-cabeça intensa, fadiga (cansaço), dores pelo corpo, tosse, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarréia e vômitos que a gripe convencional.
Tratamento: De acordo com a OMS, alguns medicamentos antivirais em testes iniciais, mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1. Estes medicamentos só poderão ser usados sob prescrição médica. Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.
Um surto de gripe A veio a espalhar-se pelo mundo, tendo começado pela América do Norte, atingindo pouco tempo depois a Europa e a Oceania. Ele contém ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 25 de Abril que a epidemia é um caso de "emergência na saúde pública internacional", significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus. No dia 27 de Abril, a mesma organização elevou o nível de alerta pandêmico para 4, o que significa que se verifica transmissão de pessoa a pessoa, com risco de surtos localizados. Dois dias depois, no dia 29, OMS eleva para 5 o nível de alerta, o que significa que há a transmissão da doença entre pessoas em pelo menos dois países com um risco de pandemia iminente. A escala da OMS vai de 1 a 6. O que mais preocupa à OMS e que a faz julgar que pode virar uma enfer-midade de risco pandêmico, é que já houve casos em que o vírus foi transmitido de pessoa para pessoa. Se um vírus suíno estabelece uma transmissão efetiva de humano a humano, pode causar uma pandemia de gripe, cujo impacto é difícil de prever.
Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida.
A Agênca Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil já autorizou em caso de urgência a fabricação da vacina influenza A (H1N1).
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