As reclamações são relacionadas a administração da Cooperaliança, por falta de investimento na redução do custo da energia elétrica para o setor industrial, entre outras reivindicações.
Depois que a Cooperaliança anunciou publicamente resposta ao ofício emitido pelo associado Arnoldo Escaravaco, o cooperado entrou com petição no Ministério Público.
“Todos os assuntos citados por mim foram direcionados em favor da Cooperaliança. Em momento algum eu citei o nome de ninguém, defendo a empresa porque estou cumprindo com as minhas obrigações de sócio”, disparou Arnoldo, respondendo a algumas afirmações publicadas no Jornal Içarense em edições da semana passada.
Sobre as quatro solicitações de Escaravaco a Cooperaliança respondeu apenas duas: “Eles enviaram a cópia da ata e o tal dos votantes, mas não remeteram a quantidade de votos que aprovou o aumento do prolabore do presidente e os salários dos conselheiros, e nem a cópia do ofício encaminhada pelo Conselho de Administração com a proposta de aumento a ser analisada”.
“O custo da administração da empresa que era de aproximadamente R$ 15 mil, irá se aproximar a R$ 30 mil, devido o salários dos conselheiros ter subido de R$ 415 para R$ 965. É inadmissível”, protestou. “Outra questão é o setor industrial, que cresceu em 2008 18% e precisa de mais investimentos”, argumentou.
“O custo de energia elétrica para o setor industrial custa de 20 a 25%. Isto é, mais que os custos da Celesc, é um absurdo!”, completou ele.
O gerente administrativo da Cooperativa, Tarcisio Lima, afirma que não haverá uma nova assembléia, exceto esta seja de decisão da justiça. “O associado tem todo o direito de reivindicar, porém, nós não podemos anular uma proposta, por causa de apenas um dos integrantes”, disse Lima. “A assembléia foi aberta ao público e estiveram mais de 400 pessoas presentes, se existia alguma contradição, esta deveria ter sido questionada no dia”, ressaltou.
Lima ainda lembrou que atualmente a empresa não tem nenhuma reclamação por parte das indústrias e tudo está funcionando dentro da normalidade.
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