Lhes vou confessar,
Um segredo, um tormento...
Qual uma sina, um sofrimento...
É uma angústia que não quer passar.
Existe um eterno momento, preso num olhar?
Algo que há de para sempre durar?
Uma monoideia?
Um único pensamento?
Um sentir aquilo que não se pode usar?
Quantas vozes meu peito consegue albergar?
Quantas perguntas meu cérebro,
Dormindo,
Consegue formular?
O que é que há?
Que sons ajuntados são esses?
Sufocando como uma tuba,
Um piano que tenta solar?
SOLAR!
Deus-Pai, que me venha o sol.
Com suas vestes e dourados bordões,
Com sua composição de escol,
Evanescendo minhas confissões...
Deus-Mãe, que me venha teu conforto,
Vibre, em mim,
O que vibra em Ti...
Um amor que não é torto.
Os dedos rápidos,
no violão merengue
Quanta névoa dissipam,
Quanta luz cintilam
Tudo, numa única canção.
A alma reencontra o coração.
CANTA DEUS!!!
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