O cartão vermelho é usado no futebol para punir o atleta que cometeu uma falta mais ríspida no adversário ou por ter ofendido o árbitro ou a mãe dele. Com esse ato infracional o jogador é obrigado baixar a cabeça e sair do campo. Essa prática é muito comum nos estádios e nas várzeas, pois o sangue esquenta e os jogadores não pensam nas consequências. E na vida também os cidadãos tem momentos de jogadores de cabeça quente, e precisam algumas vezes levar cartão vermelho no trabalho, em casa, no baile, na festa de família, no trânsito. é uma forma de esfriar a cabeça e reparar o erro. O ato do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ao dar o cartão vermelho ao presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), foi oportuno e é uma pequena amostra de que a mentira tem perna curta, e que a corrupção não pode ser varrida para baixo do tapete e que o assunto não pode terminar em pizza, como é comum ocorrer no Congresso Nacional, nas Assembleia Legislativas e nas Câmaras Municipais. E o mais triste desta história é que o Partido dos Trabalhadores, que tinha uma bandeira de ética e de moralidade, está conchavado com Sarney, que de santo não tem nada. As eleições estão próximas e o povo brasileiro tem a chance de dar cartão vermelho para os políticos corruptos, e se não o fizer, é porque é mais sem-vergonha e merecem ficar 4 anos engolindo sapo.
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