Com o apoio diário da mãe, a adolescente, que fraturou uma perna, após acidente de moto, em um buraco, na Avenida Procópio Lima, se recupera bem, já está andando e pretende fazer Direito.
Três meses e meio após ter sofrido um acidente, na Avenida Procópio Lima, a adolescente Ana Paula Cruz, 14 anos, já se recupera e começa a andar novamente.
Segundo a mãe, Andréia Polla, não foi um período fácil. A filha precisou passar por várias cirurgias e internações. Andréia, que é diarista, precisou abandonar os empregos para cuidar de Ansa Paula.
A Administração Municipal de Içara, que foi a responsável pelo acidente da moça (ver quadro ao lado), ajudou nesses três meses a família com R$ 600 mensais, além de oferecer remédios, transporte e enfermeira.
Mas uma adolescente de 14 anos acidentada não deixa de ser uma adolescente, isto é, detesta o tédio. Ana Paula conta sobre a falta que faz ir para a escola, rever os amigos e poder dar uma volta pelo bairro onde mora.
A mãe sai com ela porque ela precisa fortalecer a perna caminhando, mas não pode fazer isso sozinha por enquanto, já que não se adaptou às muletas.
Enquanto estava internada, Ana Paula recebeu visitas frequentes do pai, que não mora com ela. Isso fez com que se aproximassem ainda mais depois do acidente.
A adolescente, que nunca repetiu de ano, pretende cursar Direito.
A família entrou com uma ação judicial indenizatória contra a Administração Municipal.
“Ela ainda tem que colocar uma prótese interna de silicone para deixar a aparência da perna restaurada”, conta a mãe.
O Acidente de Ana Paula
Ana Paula Cruz se acidentou no macro-buraco da Avenida Procópio Lima, no Bairro Cristo Rei (já tapado), onde quebrou os ossos da perna esquerda em três locais diferentes.
Na noite de 9 de maio, por volta das 18h30min, o casal de namorados estava circulando de moto quando, ao passar pelo buraco maior, um carro veio em sua direção e bateu na moto, esmagando a perna da adolescente e atirando os dois ao longe.
“Se eu tivese caído dentro do buraco, estaria morta. Ele caiu no buraco, mas na água, sofrendo só alguns arranhões”, conta a adolescente.
Os macro-buracos foram feitos ela Secretaria Municipal de Obras para reparo na tubulação, destruídas pelas enchentes do início do ano, mas ficaram quatro meses abertas sem nenhuma segurança.
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