A Comissão Disciplinar da Administração Municipal de Içara pediu a prorrogação dos trabalhos do processo administrativo contra os servidores do Setor de Fiscalização e Tributos, O.M.S, M.S.F e E.T.S, por mais 60 dias.
De acordo com a presidente da comissão, Delma de Mello, o motivo da solicitação é o fato de não quererem expedir parecer equivocado ou injusto e que caberá ao prefeito, Gentil Dory da Luz (PMDB), decidir sobre a exoneração dos funcionários, bem como o atual afastamento deles.
E.T.S diz que a família ficou abalada e que está aguardando o resultado do recurso para saber se haverá necessidade de entrar com mandado de segurança. “Até agora não comprovaram ato ilícito que tenhamos cometido, espero só a verdade”, desabafa. Já para O.M.S a questão é política, pois os três são de partidos da oposição. “Meu advogado entrará com mandado de segurança para que eu retorne ao cargo”.
M.S.F vai ainda mais longe, diz que acusações são banais e pelo regimento dos servidores caberia no máximo punição por advertência, nunca um processo administrativo. “Estão alegando erro de preenchimento de formulários, isso não seria caso nem de suspensão, por ser tão simplesnão precisei nem de advogado, eu mesmo constitui minha defesa”, diz.
Segundo ele ainda, o objetivo da administração municipal era de afastar O.M.S. “Nos afastaram junto para não figurar explicitamente perseguição política contra ele. Estão manchando nossa integridade”, escancara o fiscal afastado.
Delma afirma que trâmites legais e detalhamento do processo, são confidenciais. “Estamos agindo de acordo com a lei, analisando os dados para elaborar um parecer sobre existência de supostas irregularidades”, explica.
O JI usou as iniciais dos nomes para preservar os servidores afastados.
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