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sexta-feira, 19 de março de 2010

GERAL - Vereadores conhecem outras minas das Empresas Rio Deserto

Na manhã de quinta-feira, sete dos 10 vereadores foram conhecer as instalações das minas Novo Horizonte, em Criciúma e a Mina 101, em Içara, que está em processo de construção.




Na manhã de quinta-feira, sete vereadores de Içara, acompanhados pelo administrador das Empresas Rio Deserto, Luiz Gabriel Zanette, e pela engenheira responsável pelo Sistema de gestão integrada (ambiente, segurança e qualidade), Rosimeri Redivo, foram conhecer as instalações de duas minas da empresa: a Mina Novo Horizonte, em Criciúma e a Mina 101, que está sendo construida na localidade de Santa Cruz, em Içara, e também o Poço Oito, onde a empresa tem um projeto de recuperação de 14 hectares de áreas degradadas pelo processo antigo de mineração do carvão.
Na mina de Criciúma, eles conheceram o aerosseparador, equipamento utilizado paa separar o ar do cavão, dispensando o uso deágua, realizado em um pavilhão fechado. Já na Mina 101, que está causando polêmica com a população, foi explicado o modelo de classificação do carvão, chamada meio denso e que irá utilizar mnos de 1/3 de água necessária no processo tradicional de beneficiamento. O projeto propõe ainda utilizar outras duas tecnologias, o espessador de lamelas e o filtro prensa.
O vereador Neuzi Berto da Silveira (DEM), lamentou a ausência de Geraldo Baldissera (PDT), autor do projeto que proíbe a lavagem do carvão,e comentou sobre a visita. “A tecnologia utilizada é de ponta, e eu sou favorável a Mina Novo Horizonte porque eu a vi em funcionamento. Já em relação a Mina 101, preciso primeiro ver o projeto no papel”, relata.
O presidente da Câmara, Acirton Costa (PMDB), afirmou que continua sendo favorável ao projeto. “Está tudo conforme manda a legislação, e o município precisa de mais empregos e renda. Quem deve fiscalizar as questões ambientais é a Fatma e o Ibama, mas isso não quer dizer que iremos nos eximir de responsabilidades”, concluiu.
Já Antônio de Mello (PMDB), ficou surpreso com o que foi mostrado. “Foi mais positivo do que eu pensava, e a aparência é de uma empresa do que de uma mina, pois tudo fica armazenado em galpões bem construídos, e nos tanques onde ficam a água podemos observar até peixes, o que demonstra que a água tem boa qualidade, além de não haver rejeitos no pátio operacional. Se eles obedeceram todas as leis evitando a degradação do meio ambiente, eu sou a favor”, ressalta.
Os outros, como Osmar Manoel dos Santos, o Mazinho (PP), Itamar da Silva (PP), e Joaci Domingos, o Boca (PP) já conheciam o local. “Isso poderá trazer uma renda de R$150 mil mensais, resultando na pavimentação de uma rua por mês. Eu continuo favorável”, opina Mazinho, e Itamar emenda, concordando. “Já sabia que era assim, uma obra farônica. Com a renda gerada, em 15 anos o município estará todo arrumado, além de trazer 200 empregos diretos. Sou favorável a mina, assim como o desenvolvimento do município”, e Boca complementa: “Vinhamos acompanhando desde o começo, sou favorável pelo emprego e renda que será gerado”.
Contudo, há os mais ponderados, como André Jucoski, o Polakinho (PSDB). “Conhecer novas tecnologias é sempre interessante, mas antes de qualquer posição, o assunto devera ser mais discutido, e espero que o projeto seja enviado a nós”.

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