Mais de três meses após o aparecimento de peixes mortos nas Lagoas dos Esteves e do Faxinal, no Distrito Balneário Rincão, em Içara, os órgãos ambientais competentes ainda não descobriram a causa da mortandade.
Segundo o biólogo da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Içara (Fundai), Ricardo Garcia, até o momento as análises não apontaram o motivo das mortes, e uma última análise, denominada bacteriana, poderia solucionar os episódios.
Essa análise é feita com no mínimo dez peixes vivos, mas devido a época, na qual os peixes se refugiam no fundo da lagoa, não foi possível a realização. “Es-tamos esperando o sucesso dessa análise, mas se não houver faremos o laudo com as informações que temos”, disse o biólogo.
Para os órgãos ambientais, os dois casos de mortandade de peixes foram similares e apresentaram os mesmos sintomas, o que indicaria uma, possível, doença bacteriana.
Garcia disse que “a temperatura da água estava muito elevada, o que baixa a imunidade dos peixes”, facilitando a propensão às doenças. E acrescentou que foi realizada avaliação da água, mas nada foi encontrado até o momento.
Moradosre relataram que há alguns anos, foram introduzidas espécies exóticas, o que poderia ter afetado a naturalidade do ambiente. Na Lagoa do Faxinal teriam morrido entre 1.000 e 2.000 peixes, e na Lagoa da Esteves estima-se um número maior. Após os dois episódios não apareceram mais peixes mortos.
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