Contrariando o ministro da previdência, que relatou que a arrecadação do governo não poderá pagar aumento superior a 7%, os deputados votaram a pauta durante a noite de terça-feira.
Contrariando o ministro da Previdência Social, José Eduardo Gabas, que mostrou aos líderes da oposição da Câmara a arrecadação e as despesas do setor nos últimos anos, no intuito de convencer os deputados que não haveria condições de o governo federal conceder um reajuste superior à 7% para os aposentados, o plenário aprovou na votação de terça-feira, o reajuste de 7,71% para as aposentadorias com valor acima de um salário mínimo. A medida provisória ainda será votada no Senado, onde os líderes da base já anunciaram o apoio aos 7,71%. Depois vai para a aprovação ou não do presidente Lula da Silva.
O governo alega não ter condições para pagar aos aposentados um índice muito acima da proposta original da MP, de 6,14%, em vigor desde o dia 1º de janeiro. Os deputados votam agora os destaques apresentados à medida provisória.
Para o presidente do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas de Içara, Antônio Novelli, “apesar de não ser o aumento esperado, significa que a classe está unida”. O que ele se refere é o índice de 9,2%, correspondente ao aumento do salário mínimo. “O governo tem que ver, que os aposentados não são gato morto, e estamos unidos, acompanhando as votações”, argumenta Novelli.
Ele acrescenta que foi uma luta das associações do país inteiro. “A nossa caminhada até Brasília não foi em vão. Quero dedicar esse momento em homenagem ao companheiro da Confederação Brasileira dos Aposentados, a Vicente Fernandes Barbosa, de Pernambuco, que faleceu durante a luta”, finaliza o sindicalista.
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