Curto-circuito foi a possível causa do acidente; Cooperativa Habitacional que construiu o imóvel afirma ter grande inadimplência dos cooperados; perito da CEF fará análise no local.
Na manhã de sábado, uma moradora do Loteamento Vila Nova teve a casa incendiada, possivelmente em função de um curto circuito. A proprietária, Valdelir Martinhago integra o grupo de mais de 70 içarenses que tiveram as casas financiadas pela Caixa Econômica Federal (CEF), e construídas pela Cooperativa Habitacional, antiga Acesmo.
A moradora declarou que o fogo iniciou no quarto, se alastrando rapidamente pelo imóvel. Ela lembrou que há cerca de um ano, o bocal da cozinha havia derretido e nenhuma revisão foi feita.
Segundo a mãe de Reginaldo Maximiano, que reside no mesmo loteamento e tem a casa financiada pela CEF, a energia elétrica apresenta quedas frequentes. Os moradores reclamam ainda que a fiação elétrica é muito fina e esquenta demais.
A auxiliar administrativa da Cooperativa Habitacional, Aline Helena, informou que a função do serviço é “construir casas e entregá-las em perfeitas condições”. Ela ressaltou que o projeto das residências foi aprovado pela CEF e Administração Municipal, e antes da entrega as instalações foram analisadas por um engenheiro.
Posteriormente, os moradores assinaram um termo, com o qual legitimaram as condições das instalações. “Se o material ou o trabalho fossem de má qualidade, a Caixa Econômica não aprovaria a liberação das casas”, enfatizou Helena.
Conforme o gerente geral da CEF, Nelson d’Estafani, já foi realizado o preenchimento do pedido do seguro. De acordo com o processo, um perito realizará um laudo para saber a real causa do incêndio. Esse procedimento ocorre quando há o pagamento assíduo das parcelas.
A cooperativa tem enfrentado dificuldades para realização de novos programas de casas germinadas em função da falta de pagamento. Helena aponta que o nível de inadimplência é quase unânime, o que prejudica outras pessoas que poderiam se beneficiar com o programa.
O gerente afirma a falta de pagamento de alguns casos, e destaca que o programa que financiava materiais de construção com recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), se tornou inviável em Içara, em decorrência da inadimplência.
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