Dois mundos, duas realidades
Será que existe prazer em viver no mundo dos excluídos? Navegar no mar dos deixados de lado? Estar num segundo plano?
Receber o resto do tempo e uma fatia da alegria?
Estar excluído pode ser brincar de solidão sabendo da realidade. O mundo dos poderosos selecionou. Excluiu pessoas. Segundo sua convivência, escolheu para si as pessoas que lhes seriam dirigidas palavras.
O poderoso sorrie para aquele que, de alguma forma, possa gerar retorno. O poderoso não tem tempo para o insignificante. Sempre está ocupados. Olha de cima para baixo pois sabe que o excluído o aplaudirá quando estiverem no topo – um ato de hipocrisia que enche o ego do poderoso com placebo.
O poderosos seleciona e é selecionado. Não descansamenquanto não for o poderoso dos poderosos. Não adquire para si, e, sim para que os outros saibam que ele adquiriu. Vê nos outros poderosos adversários constantes. Rouba a cena e meta, ser humilde é decadência. O poderoso forma seu grupo, também de outros poderosos com os mesmos pensamentos; alguém ganha. Quem perde é excluído e com o tempo, esquecido. Quem ganha sobe no pedestal da soberba e continua a trajetória do outro engano. O excluído, as vezes não sabe porque é excluído, porém já não se preocupa em estar no pedestal. Não vê adversários e sim pessoas que, de mãos dadas crescem juntas. Os excluídos vivem a simplicidade como um motivo para estar de pé. Estão contentes pelo que são e o que têm não lhes é motivo para perda do sono. As vezes ser excluído não é ser eliminado e, sim ser conduzido a uma vida mais leve onde a pressão da obrigação do mortal, porém felizes. Os poderosos continuarão competindo e nunca saberão quem será o vencedor. Qual é o teu mundo? Quer trocar de mundo?
Até a próxima semana.
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