Trabalhadores interromperam os serviços na última terça-feira, em razão da apreensão da matéria-prima, que ocorreu por medida cautelar de arresto movida por um antigo administrador.
(Daniela Soares/Jornal Içarense)
Após dois dias de braços cruzados, os 317 funcionários da produtora de embalagens descartáveis Coposul, devem voltar ao trabalho hoje. A empresa localizada no bairro Jaqueline, teve matéria-prima apreendida na manhã de terça-feira, em razão de uma medida cautelar de arresto, movida por um antigo administrador e atual fomentador.
Conforme o advogado da empresa, Alexandre Faria, todo o material que estava nas dependências da Coposul foram levados, contabilizando cerca de R$ 500 mil. “Paralisamos porque todo o material foi levado. Mas, entre está quinta e sexta-feira uma nova encomenda deve estar chegando”, relatou. O advogado destaca que os meios para reverter a medida estão sendo tomados. “Entramos com um agravo de instrumento, porque ao novo ver o juiz se equivocou. A Coposul está com todos os pagamentos em dia”, ressaltou Faria.
Em função da resistência imposta pelos funcionários no momento da apreensão, foi necessário acionar o reforço da Polícia Militar. A PM chegou a dar voz de prisão a um diretor por desacato. Um termo circunstanciado foi lavrado e ele foi liberado em seguida.
O advogado do credor, Júlio Cesar Kamisnki, não foi encontrado pelo JI.
Nesta sexta-feira, às 14h, ocorre uma audiência no Fórum de Içara entre as partes para discussão da dívida cobrada judicialmente com a retenção de material. Já a assessoria do juiz Fernando Ritter, disse que não pode divulgar informações do processo.
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