Conversas por telefone entre o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonízio Gabriel (PP), e o vereador Darlan Bitencourt Carpes (PP), mostraram intenção de marcar cédulas para votação do veto.
(Arquivo/Jrnal Içarense)
Indiciado pelo envolvi-mento na fraude da marcação de cédulas, na votação do veto do prefeito Gentil Dory da Luz ao projeto de lei que extingue a APA de Santa Cruz e reduz atribuições da Fundai, o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonízio Gabriel, declarou que não tem nada a dizer sobre o assunto porque não viu o inquérito encaminhado ao Ministério Público de Içara pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), de Criciúma.
“Não tenho nada a dizer. Até porque não tenho conhecimento sobre o assunto. Não peguei os documentos. Fiz duas viagens a Brasília para cuidar de assuntos de interesse da cooperativa e agora que estou retornando. Não contratei advogado para tratar disso, pois não recebi comunicado da Justiça. Mas, se alguém tiver que falar sobre o assunto mais à diante, será um advogado”, respondeu Gabriel, quando questionado pela reportagem do Jornal Içarense sobre as conversas telefônicas registradas entre ele e o presidente da Câmara de Vereadores, Darlan Bi-tencourt Carpes (PP).
O presidente da Coope-raliança disse ainda que a cooperativa “não tem nada a ver com isso”. “Isto foi um problema da Câmara de Vereadores”, ressaltou.
Sobre a intenção do Movimento Içarense pela Vida (MIV), de fazer uma reuni-ão com integrantes da Co-operaliança a fim de pedir o afastamento da atual diretoria, Gabriel também não tem posição definida. “Não posso dizer nem que eles estão certos, nem que estão errados”, afirmou.
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