Era o dia 11/11/011, um dia pouco comum no calendário. E para completar as coisas diferentes que nos acontece em certos momentos de nossa vida, lembrei-me de um compromisso assumido uns dias antes; fazer uma visitinha ao CI do loteamento Tereza Cristina. Seria uma visita para contribuir com o PPP, o projeto que norteia o fazer pedagógico desse ano especial, o jubileu de ouro de emancipação político-administrativa de Içara.
A professora Adriana Fraga já havia me convidado pessoalmente e, como sempre, tão logo há um aceno de uma educadora, em alusão a um projeto pedagógico, eu sou sempre solícita. Quem foi educadora, nunca deixa de prestigiar o trabalho de um educador. Também morro de amor por crianças e, embora nunca tenha trabalhado com CI, tenho meu carinho maior para com os pequeninos. Então fiquei mentalizando os pequeninos ouvintes e decidi por uma atividade que ressaltasse Içara como município, pois nessa idade, o universo inteiro se faz no espaço entre a casa dos pais e a escola. Pois bem, como ainda não havia ido no CI do Tereza Cristina, a Adriana veio me apanhar e, assim, conversa vai, conversa vem, passamos pelo bairro Vila Nova, Jussara, Centro, e então ela entrou pelo bairro Silvana. Passamos pela escola daquele bairro e senti saudades de quando trabalhei lá. Mas o que me deixou mais surpresa foi o bairro Tereza Cristina, especialmente o lugar onde funciona a escola dos pequeninos. Há boas moradas, belos pátios e, ainda, um pouco das lembranças das grandes roças dos tempos em que eu era menina.
Porém, o mais belo foi olhar aquelas criancinhas lindas que me olhavam interrogativas. Eu era uma presença estranha do seu dia-a-dia onde as professoras, carinhosas e solícitas atendem as crianças e a merendeira fazem um apetitosos lanchinhos. A harmonia era completa! Depois olhei atentamente os trabalhinhos expostos nos murais e fiquei encantada com a produção pedagógica. Havia a confecção das palmeiras que deram o topônimo ao município. Feitas em papel, em massinha, em materiais descartáveis, os trabalhos estavam ali demonstrando o aprendizado sobre Içara: o hino ilustrado, o mapa do município, a pintura da bandeira municipal, usando bandejinhas de isopor como moldura; uma vasta produção, etc..
Olhei atentamente as crianças e me dei conta de que eu estava esperando falar com crianças maiores. Então, lembrei-me de que não havia preparado um material muito condizente com as suas idades. Como poderia falar com meus ouvintes que já estavam sentados em suas confortáveis cadeirinhas e outras sobre o tapete, prontas para saber o resultado da minha visita? Então perguntei-lhes: - sabem porque a professora está aqui? E elas de pronto responderam em coro, com suas doces vozes: - para falar da Içara!
Fiquei encantada! O trabalho pedagógico estava mostrando o seu resultado. Então, contei-lhes uma história de um reino lindo...lindo...lindo que tinha uma floresta grande...grande....grande. Mas em dado momento alguém me perguntou: mas quem botou o nome de Içara se a palmeira é içaroba? E então eu falei da indiazinha Araci que sofreu muito por amar a um guerreiro que fora seduzido pala Iara. Como ela esperou longamente a volta do amado, debaixo daquela palmeira, uma içaroba, os índios a enterraram ali, após o falecimento, e escreveram o nome dela em letras espelhadas, ficando gravado no tronco de uma árvore frondosa o nome IÇARA e não ARACI. E Içara passou a ser o nome de nossa bela cidade, hoje cinqüentenária. Como a criança entra no mundo mágico da história, parece que a lenda criada no momento satisfez a sua curiosidade infantil. Tudo pareceu resolvido. Foi lindo estar no CI do Tereza Cristina. Já em casa, ao abrir o desenho que ganhei com os nomes de Gustavo, Evelin, Davi, Maria Eduarda, Letícia, Laura, Juliana, Tainara, Ester....entre outros, revejo os olhinhos cristalinos que a inocência infantil faz destacar em cada rostinho risonho, sedento de amor e de carinhos. Minha mesinha da sala está mais embelezada com a violetinha que me foi ofertada pelas professoras, e meu coração está feliz por ter tido a oportunidade de poder passar aqueles momentos em um ambiente tão harmonioso. Parabéns pais do Tereza Cristina, vocês têm um corpo docente especial. Professoras do CI, vocês fazem Içara mais rica de valores e nossos pequenos içarenses futuros cidadãos laboriosos. Parabéns!!!!
A professora Adriana Fraga já havia me convidado pessoalmente e, como sempre, tão logo há um aceno de uma educadora, em alusão a um projeto pedagógico, eu sou sempre solícita. Quem foi educadora, nunca deixa de prestigiar o trabalho de um educador. Também morro de amor por crianças e, embora nunca tenha trabalhado com CI, tenho meu carinho maior para com os pequeninos. Então fiquei mentalizando os pequeninos ouvintes e decidi por uma atividade que ressaltasse Içara como município, pois nessa idade, o universo inteiro se faz no espaço entre a casa dos pais e a escola. Pois bem, como ainda não havia ido no CI do Tereza Cristina, a Adriana veio me apanhar e, assim, conversa vai, conversa vem, passamos pelo bairro Vila Nova, Jussara, Centro, e então ela entrou pelo bairro Silvana. Passamos pela escola daquele bairro e senti saudades de quando trabalhei lá. Mas o que me deixou mais surpresa foi o bairro Tereza Cristina, especialmente o lugar onde funciona a escola dos pequeninos. Há boas moradas, belos pátios e, ainda, um pouco das lembranças das grandes roças dos tempos em que eu era menina.
Porém, o mais belo foi olhar aquelas criancinhas lindas que me olhavam interrogativas. Eu era uma presença estranha do seu dia-a-dia onde as professoras, carinhosas e solícitas atendem as crianças e a merendeira fazem um apetitosos lanchinhos. A harmonia era completa! Depois olhei atentamente os trabalhinhos expostos nos murais e fiquei encantada com a produção pedagógica. Havia a confecção das palmeiras que deram o topônimo ao município. Feitas em papel, em massinha, em materiais descartáveis, os trabalhos estavam ali demonstrando o aprendizado sobre Içara: o hino ilustrado, o mapa do município, a pintura da bandeira municipal, usando bandejinhas de isopor como moldura; uma vasta produção, etc..
Olhei atentamente as crianças e me dei conta de que eu estava esperando falar com crianças maiores. Então, lembrei-me de que não havia preparado um material muito condizente com as suas idades. Como poderia falar com meus ouvintes que já estavam sentados em suas confortáveis cadeirinhas e outras sobre o tapete, prontas para saber o resultado da minha visita? Então perguntei-lhes: - sabem porque a professora está aqui? E elas de pronto responderam em coro, com suas doces vozes: - para falar da Içara!
Fiquei encantada! O trabalho pedagógico estava mostrando o seu resultado. Então, contei-lhes uma história de um reino lindo...lindo...lindo que tinha uma floresta grande...grande....grande. Mas em dado momento alguém me perguntou: mas quem botou o nome de Içara se a palmeira é içaroba? E então eu falei da indiazinha Araci que sofreu muito por amar a um guerreiro que fora seduzido pala Iara. Como ela esperou longamente a volta do amado, debaixo daquela palmeira, uma içaroba, os índios a enterraram ali, após o falecimento, e escreveram o nome dela em letras espelhadas, ficando gravado no tronco de uma árvore frondosa o nome IÇARA e não ARACI. E Içara passou a ser o nome de nossa bela cidade, hoje cinqüentenária. Como a criança entra no mundo mágico da história, parece que a lenda criada no momento satisfez a sua curiosidade infantil. Tudo pareceu resolvido. Foi lindo estar no CI do Tereza Cristina. Já em casa, ao abrir o desenho que ganhei com os nomes de Gustavo, Evelin, Davi, Maria Eduarda, Letícia, Laura, Juliana, Tainara, Ester....entre outros, revejo os olhinhos cristalinos que a inocência infantil faz destacar em cada rostinho risonho, sedento de amor e de carinhos. Minha mesinha da sala está mais embelezada com a violetinha que me foi ofertada pelas professoras, e meu coração está feliz por ter tido a oportunidade de poder passar aqueles momentos em um ambiente tão harmonioso. Parabéns pais do Tereza Cristina, vocês têm um corpo docente especial. Professoras do CI, vocês fazem Içara mais rica de valores e nossos pequenos içarenses futuros cidadãos laboriosos. Parabéns!!!!
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