Poluição visual é um assunto muito discutido em grandes cidades. Excesso de cartazes, anúncios, propagandas e placas dispostos em ambientes urbanos, é a definição mais simples do problema.
Entretando, essa já não é uma questão apenas das metrópoles. Içara, considerada uma cidade pequena, também está sofrendo com o problema.
"Os piores são esses cartazes de festas. Não sei para que colarem tantos um ao lado do outro", reclama Manoel Freitas, da Vila Nova.
Além de trazer desconforto visual, esse excesso desvaloriza as cidades, tornando-as apenas espaço de promoção de trocas comerciais. De outro lado, o cidadão se torna apenas um consumidor em frente à vitrine que sua cidade se tornou.
Conforme a Psicóloga da Unesc, Graziela Amboni, os prejuízos não se restringem à questão material, mas podem atingir também a saúde mental dos moradores, por sobrecarregar o indivíduo de informações desnecessárias.
"A ambição de ter o que está nos cartazes pode gerar um grande grau de ansiedade", afirma ela. Além disso, quando há muita informação, os motoristas tendem a ficar mais estressados. "As vezes são tantas coisas para olhar, que tira a atenção do trânsito. Isso aumenta a tensão", explica.
Com a colagem de cartazes rolando solta no centro da cidade, muita gente não sabe que isso é proibido e por isso não denunciam.
Conforme a lei municipal 831, Art. 216, a exploração dos meios de publicidade nas vias públicas e nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura Municipal, valendo multa.
Apesar disso, nenhuma fiscalização é realizada.
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