Já na década de 60, grupos femininos lutavam por igualdade de direitos e inclusão na sociedade. A memorável manifestação, que comprovou esses atos, foi ainda em 1968, quando uma centena de mulheres gritava lemas de protesto e queimaram em praça pública, a peça que consideravam símbolo da opressão masculina: o sutiã. Desde então, feministas de todo mundo, continuam buscando seus direitos. Isso para estarem seguras de que também terão espaço na sociedade.
Com base nessas questões, que acima de tudo apontam promover políticas que visem eliminar a discriminação contra a mulher e assegurar a participação nas atividades políticas, econômicas e culturais do município, o prefeito Heitor Valvassori sancionou a Lei nº. PE/079/08, de 7 de novembro de 2008, e aprovou o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Conferência Municipal dessas e dá outras Providências, que teve a autoria da vereadora Iara Amândio Martinez (PP). Para ela, a mulher tem uma visão ampla nas questões sociais e principalmente maior sensibilidade para trabalhar e desenvolver tarefas significativas no município. "Mulheres trabalham para a família e para sociedade, isso faz com que tenham uma visão muito mais ampla, principalmente em questões humanas", avalia a vereadora, que também questiona a respeito da distinção feminina na sociedade. "Toda a discriminação social deturpa a mulher. As pessoas precisam enxergar que grupos femininos têm capacidade maior e muito mais ampla para promover questões e até evitar problemas, em especial, a discriminação", salienta Iara,
Ela ainda afirmou que as entidades escolherão as representantes, possivelmente no início do ano que vem. Para a nomeação desses membros, deverão ser escolhidas nove representantes da sociedade civil (Afasi, Apae, Rede Feminina de Combate ao câncer, CDL Mulher, entre outras), e nove governamentais, junto com referentes suplentes (Secretaria da Saúde e Assistência Social, Secretaria da Educação e cultura, Câmara de vereadores, Sine, Departamento de cultura, entre outras).
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