O atual coordenador de saúde do município, Fabrício Pagani Possamai, expôs os maiores problemas encontrados pela nova administração e quais os projetos que serão implantados em 2009.
Em meio a todos os problemas encontrados pelo município, principalmente na área da saúde, o atual secretário, Fabrício Pagani Possamai, relatou sobre o que encontrou ao chegar na Secretaria. Ele ainda concluiu o parecer, frisando os projetos que serão executados nas unidades de saúde em 2009. Confira.
Problemas da antiga gestão
"Além da dívida de aproximadamente R$ 772.044 mil (fora a dívida da assistência social), advinda de fornecedores, o maior problema encontrado por essa gestão foi a questão dos funcionários que tinham vínculo com a Associação Feminina de Assistência Social de Içara (Afasi). Esse vínculo é extremamente irregular, já que burla a lei das contratações por meio do concurso público. Esse problema trouxe transtorno para o município, pois o atual prefeito se viu na obrigação de fechar algumas unidades de saúde do município, até que as contratações fossem feitas".
Posto de Saúde "24 h" do bairro Vila Nova
"Essa foi outra situação complicada que fomos surpreendidos ao tomar posse da Secretaria. O posto 24 horas na realidade nunca existiu. O que tentaram foi transformar um Programa Saúde da Família (PSF) em um atendimento 24 horas. A lógica de funcionamento de ambos é totalmente diferente. O PSF não tem estrutura, equipe e nem número de funcionários suficientes para bancar um atendimento 24 horas. O que fizeram foi apenas uma ilusão à comunidade. Eles não tinham a aprovação do Ministério Público e nem da Vigilância Sanitária. O posto de saúde do bairro Vila Nova, por enquanto, continuará servindo como sempre serviu: PSF".
Desvinculação do Sistema de saúde e da As-sistência Social
"O município de Içara tem uma população grande. Muitos serviços ficavam acumulados e já sentia-se a necessidade dessa desvinculação para o melhor atendimento à população. Foi um pedido da comunidade e o atual prefeito viu que era uma situação de emergência, então mandou o projeto para a Câmara Legislativa Municipal, onde foi aprovado pelos vereadores".
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