A agência EFE distribuiu a seguinte notícia no dia 18 de Abril de 2009: A CIA (agência central de inteligência americana) mandou aplicar a asfixia simulada e outros métodos coercitivos a supostos membros da Al-Qaeda mesmo após os presos já terem confessado tudo o que sabiam, segundo o informou o New York Times neste sábado.
O periódico cita ex-funcionários dos serviços de inteligência dos Estados Unidos da América (EUA) e uma nota de pé de um memorando legal divulgado esta semana para assegurar que táticas "especialmente brutais" foram aplicadas contra Abu Zubaydah, que, entre outras coisas, foi confinado dentro de uma caixa e imprensado contra a parede. As ordens foram dadas por oficiais de alto escalão na sede da CIA.
Estas ordens se basearam em relatórios "muito inflados" sobre a importância do membro da Al-Qaeda, conforme indicam entrevistas e uma revisão dos documentos publicados esta semana, destaca o jornal.
O New York Times explicou que Zubaydah tinha fornecido informação muito valiosa sob práticas de interrogatório menos rígidas e que as táticas coercitivas não produziram avanços.
"Apesar de os responsáveis pelos interrogatórios no terreno terem achado que Zubaydah estava colaborando, elementos dentro da CIA ainda acreditavam que ele estava escondendo informação", afirma a nota de pé de um dos relatórios aos quais o jornal teve acesso. Os interrogatórios começaram no Paquistão e continuaram em uma prisão secreta na Tailândia.
Semanas após a detenção do terrorista, uma equipe da CIA chegou ao local e não alterou as táticas do interrogatório, e ainda começou a deixar o acusado sem dormir, sem roupa e a diminuir a temperatura da cela de Zubaydah.
O preso continuou fornecendo informação importante e os responsáveis pelos interrogatórios começaram a pensar que não se tratava de um líder e sim de um membro que falsificava documentos para a Al-Qaeda. Apesar disso, funcionários americanos ainda pensavam que se tratava de um importante líder terrorista da Al-Qaeda.
Alguém viu a ONU emitir resolução contra os Estados Unidos por atentar contra os direitos humanos? Alguém vê vozes tonitruantes pedirem barras do Tribunal Internacional Penal para os Presidentes dos Estados Unidos, por crimes contra a humanidade? Não!!! O silêncio sepulcral é a norma.
Enquanto isso, comentaristas histriônicos verberam contra Evo Morales, simplesmente porque ele é um índio na presidência da Venezuela e anormaliza as tentativas de expropriação das riquezas daquela nação. Enquanto isso, a imprensa marrom (do Oiapoque ao Chuí, do Ártico à Antártida) quer por que quer a cabeça de Fidel Castro, de Hugo Chavez e de qualquer figura pitoresca que não sintonize com os donos do poder, tão bem defendidos e representados pela massa corrupta. Não tem jeito, quanto mais observamos o andar da carruagem, mais nos damos conta do acerto de Lula ao dizer que, vasculhando bem vasculhado, a responsabilidade pelas atrocidades está sempre no mesmo porão.
É mais difícil punirmos os que se nos assemelham.
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