A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Içara, realizou nesta sexta-feira, 18, a 4ª Feira Pedagógica e Cultural. O tema desse ano foi a acessibilidade dos portadores de deficiência.
Nesta sexta-feira, 18, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Içara, Escola Especial Sonho Dourado, promoveu a 4ª Feira Pedagógica e Cultural da instituição.
O projeto mostra ao público o que os alunos fazem durante o primeiro semestre do ano.
Pretendem acabar com o preconceito de que os portadores de deficiência não aprendem ou não possuem capacidade.
Afinal de contas a espécie humana é dotada de múltiplas inteligências, sendo que ninguém possui todas elas, nem é desprovido de alguma sapiência.
A equipe é formada por 50 profissionais e a associação é mantida por convênios com o Estado e Administração Municipal.
A diretoria da Apae é voluntaria. E a unidade içarense tem alguns voluntários que prestam serviços gratuítos.
“Precisamos garantir nossas atitudes para poder cumprir a lei. A luta é pela conscientização da sociedade e promover mudanças e possibilitar melhor acesso não só para o portador de deficiência. Nossa cidade é inacessível para idosos e gestantes também”, explica a diretora da Apae, Clair Tramontin Martinello Faraco.
São 179 alunos com necessidades especiais distintas, mas que surpreendem pela alegria de viver e potencialidades de aprender, mesmo desacreditados por parte da sociedade.
A escola especial trabalha todas as áreas do conhecimento, realizando atividades multidisciplinares.
Os trabalhos desenvolvidos em cada setor são apresentados para a apreciação do público.
As turmas da educação especial são: a Estimulação essencial, de 0 a 4 anos; SPE, de 4 a 7 anos; SPE , de 7 a 16 anos; Iniciação ao trabalho, mais de 16 anos; Oficina protegida terapêutica, idade acima de 16 anos; sala de psicologia, sala de fisioterapia.
Segundo uma das coordenadoras pedagógicas, Cleonice Matiola Goulart, estão previstos no projeto pedagógico desse ano, cujo tema é a Acessibilidade, a elaboração e distribuição de informativo, que já está sendo executado; montagem de vídeo para apresentar na Câmara de Vereadores e ambientes públicos; realização de passeata e a própria feira pedagógica.
A finalidade desses trabalhos é “mostrar que o deficiente é um cidadão comum e tem direito de ir e vir como qualquer outro cidadão”, ressalta a coordenadora pedagógica.
“A cidade precisa ser adaptada às pessoas com necessidades especiais, não há rampas para cadeirantes, as calçadas não ajudam”, comenta a professora Ana Francisca.
Fotos: Almerice Rodrigues (Jornal Içarense)
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