Há muitos anos o Jornal Içarense vem alertando que o problema Hospital São Donato (HSD) não é estrutural e sim de humanização. As atendentes tem que ser melhor preparadas para tratar o público.
Nesta terça-feira várias pessoas ficaram esperando atendimento por horas no pçronto-socorro. Tinha gente que havia chego as 8h e as 11h ainda não tinham sido atendidos. Uma moradora do Jaqueline, com queimaduras no peito reclamava de dor e só foi atendido por que o Jornal Içarense interviu, caso contrário teria ficado na fila por mais horas. Mas caso ela tivesse R$ 80 (R$ 30 para o hospital e R$ 50 para o médico) para pagar o atendimento particular. (Isso mesmo. Atendimento particular no pronto-socorro) teria outro tipo de atenção. Isso aconteceu com outra paciente, que não aguentando de dor teve que pagar o ágio para que o médico lhe atendesse.
O que está faltando é acabar com o cumpadrismo e colocar pessoas que trabalhem com amor e dedicação. Sem generalizar, mas, hoje, isso não acontece no hospital. Claro que tem pessoas que atendem muito bem, mas infelizmante, tem outras que são péssimas no tratamento com pessoas. Está na hora do hospital deixar de ser trampolim. Talvez seja por isso que parte do Hospital São Donato vai à leilão no dia 16 de abril.
A Administração Municipal paga religiosamente em dia R$ 58 mil por mês para o pronto-socorro. Porque então a cobrança de R$ 80. Está na hora dos médicos pagarem para usar a estrutura do hospital, porque, até o momento, todos os que passaram pelo hospital estão bem financeiramente, ao contrário da instituição que vive mendingando ajuda da comunidade. Tenham dó, mas a saúde vai mal. Vamos humanizar o HSD antes que vire um caixa-eletrônico.
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