O Grupo Escoteiro Djalma Escaravaco, presente em Içara há 36 anos, está próximo do encerramento das atividades.
Segundo Felix Rabassa, chefe dos escoteiros há 16 anos, o grupo de três adultos, que ainda permanece na sede, ele, a estudante Rafaela Cardoso e o biólogo Gevébio, são os “heróis da resistência”.
Durante uma reunião, o grupo chegou a um consenso de prorrogar a licença das férias até agosto de 2010, prazo que irão tentar resgatar o movimento. Caso a alternativa não dê resultado, acontecerá o pedi-do formal e os procedimentos burocráticos destinados a essa finalidade.
Conforme Rabassa, o que mais desanima, além da falta de incentivo e apoio das autoridades e empresas içarenses, é o descaso com que os ex-membros da entidade tratam o escotismo, visto que já passaram por lá quase duas mil pessoas de Içara e região. “Precisamos de pessoas sérias, responsáveis, com disponibilidade, credibilidade e disposição” emenda, sali-entando que não só os ex- escoteiros devem participar do grupo. “Para os interessados, a União dos Escoteiros do Brasil promove cursos de formação”, declara o chefe do Grupo de Escoteiros Djalma Escaravaco.
Já Rafaela ressalta que o poder público só apoiou verdadeiramente a causa durante três vezes: no início da década de 80, com a doação do terreno para a construção da sede própria, em 1988 ajudando no término da construção e em 1996, equipando o grupo para representar a cidade no Encontro Nacional do Escoteiros. De lá pra cá ficou abandonado.
Devido a um convênio com o Sindicato da Indústria da Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc), está acontecendo a recuperação da estrutura física e aquisição de materiais para a realização de atividades. Já as Empresas Rio Deserto, disponibilizou as mudas de árvores para o Projeto Quati.
Para conhecer um pouco mais mande email para ondaverdenatural@gmail.com
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