Paulatinamente, o movimento de escotismo de Içara, representados pelos chefes escoteiros Félix Rabassa e Rafaela Cardoso, do grupo Djalma Escaravacco, está retomando as forças.
Foi realizada, durante a tarde de ontem, uma reunião entre os escoteiros e a chefe de gabinete, Vanusa Fernandes, a secretária Micélia Luiz e também o publicitário Erasmo Balbinotti, representantes designados pelo Prefeito Gentil Dory da Luz (PMDB), para tratar do assunto.
Durante o encontro, foi acertado que a atual administração irá quitar a dívida do movimento içarense com a União dos Escoteiros do Brasil.
Será realizado no mês de maio, data do Centenário do Escotismo no Brasil, comemorações no munícipio, com a presença dos grupos de Capivari de Baixo, Tubarão, Urussanga, Nova Veneza, Cocal do Sul, Criciúma e Bom Jardim.
Contudo, como ressalta Rabassa, além dos incentivo financeiro, o retorno do grupo dependerá também da participação de adultos, que estejam empenhados de verdade com a causa. “Não adianta só o Poder Público cumprir a sua parte, que isso sirva como um alerta para os adultos do município”, desabafou o chefe escoteiro.
Entre os projetos do grupo, está o Quati, que conforme Rafaela, já está na reta final e contabiliza 3.500 mudas de árvores entregues, entre elas mil de cada para as Secretarias de Agricultura, de Educação e Fundai (Fundação de Meio Ambiente de Içara).
Saiba como a causa escoteira teve início no Brasil: Em 1910, três anos depois de Baden Powell ter fundado o movimento na Inglaterra, durante uma viagem de retorno ao Brasil, com marinheiros britânicos, no navio Encoyuraçado Minas Gerais, o Almirante Sodré Brasil os viu fazendo nós e movimentos escoteiros, o que despertou o interesse pela causa. Os marinheriros trouxeram uniformes escoteiros, que foram vendidos por 30 libras cada um.
O primeiro grupo escoteiro brasileiro, foi fundado no Rio de Janeiro, e recebeu o nome de Centro de boys Scouts do Brasil.
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