Natalino Bittencourt, de 76 anos, presta serviços voluntários há 15 anos para a entidade e revela como se sente em relação à isso, relembrando fatos que o emocionaram na Escola Especial.
De acordo com a definição dos dicionários, o trabalho voluntário é toda atividade desempenhada no uso e gozo da autonomia do prestador do serviço ou trabalho, sem recebimento de qualquer contra prestação que importe em remuneração ou auferimento de lucro. Em grande parte das entidades sem fins lucrativos, é dessa forma que os trabalhos ganham continuidade e reconhecimento.
Para Natalino Bittencourt, de 76 anos, o trabalho voluntário é algo que se faz presente em seu cotidiano há muito tempo, visto que exerce a atividade há 15 anos na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), a Escola Especial Sonho Dourado, do município de Içara.
Ele revela que o voluntariado começou através da filha Cristina, que trabalhou como professora na entidade. “Começou em função dela”, relata, acrescentando como se sente em relação ao fato. “É gratificante e torna-se uma ocupação”, revela, lembrando que quando morava na localidade de São Simão, ajudava no transporte dos doentes para outros lugares quando não havia ninguém para fazê-lo.
Sobre o serviço prestado na entidade, ele diz que auxilia na área de construção e manutenção da sede. “Ajudamos a construír o campo de futebol, que antes era um terreno vazio. Participo buscando e trazendo materiais”, conta.
Dentre os resultados mais significativos, Bittencourt se emociona ao dizer que “o carinho das crianças é a recompensa”, e recorda-se do dia que prestou serviço de motorista, “levando as crianças embora, vendo o carinho dos parentes recebendo as crianças”, e presta elogio à elas e a equipe de profissionais da Apae. “Os alunos são comportados e a equipe dos profissionais é muito boa. Vou continuar sendo voluntário até quando eu puder me mexer, isso é muito importante, e é preciso de mais gente disposta a se doar”, finaliza.
Para a diretora Clair Martinello Faraco, o trabalho voluntário é de “suma impotância. Conforme o estatuto, os membros da diretoria também são voluntários. Eles são os braços direito da entidade”, compara Clair, enfatizando que “o olhar dessas pessoas que vem de fora contribui para que junto com o nosso, possamos criar inovações”, finaliza.
Quem quiser conhecer o trabalho da APAE, o telefone para contato é 3432 3184, localizada na rua Amaro Maurício Cardoso, número 915.
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