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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

COLUNISTA - Viviane Maragno


Tenha uma vida sexual saudável

Para aumentar o apetite sexual é preciso sempre incorporar o habito à rotina do casal

Os brasileiros são bons de cama, pelo menos é o que mostram alguns estudos. No Brasil, os casais praticam sexo três vezes por semana, em média, e cada relação dura pelo menos 30 minutos bem mais do que os 10 minutos dos tailandeses! Mas, apesar do empenho entre quatro paredes, mais de 50% da população não se sente completamente satisfeita.
Estresse, falta de autoconhecimento e baixa autoestima estão entre as principais reclamações, segundo especialistas em relacionamentos.
Mesmo com a evolução da ciência a favor do sexo, hoje ainda sobram muitas angústias entre os lençóis. A antropóloga Mirian Goldenberg, em seu livro De perto ninguém é normal (Editora Record), afirma que um dos maiores problemas atuais é a orgia de referências de comportamento.
Segundo o livro, há tanta informação do tipo “faça assim, faça assado”, que muitos casais entram num círculo de ansiedade e insatisfação na busca de determinado padrão, quando a sexualidade é algo tão pessoal quanto uma digital.
Os fatores que podem alterar a vida sexual podem ser divididos em dois grupos: orgânicos e psicológicos. Conforme um levantamento cerca de 70% dos problemas na cama são reflexo do que se passa na cabeça. Os problemas psicológicos formam uma lista imensa, que vão de dificuldades financeiras até os conflitos conjugais. Nos casos de disfunções psicológicas, uma terapia, de preferência com um profissional especializado em sexualidade, é a saída mais indicada. A falta de apetite sexual é um dos motivos que leva principalmente as mulheres aos consultórios. Para os problemas sexuais ligados a disfunções orgânicas, como ejaculação precoce, impotência e depressão, buscar ajuda médica é fundamental. Até 52% dos homens com mais de 40 anos têm ou terão algum tipo de problema de ereção durante a vida
Pesquisadores americanos publicaram recentemente um estudo no Journal of Sexual Medicine que chama a atenção para os benefícios das relações sexuais à saúde. Segundo o levantamento, quem faz sexo com frequência vive mais, corre 30% menos risco de infarto e derrame cerebral, tem menos risco de desenvolver câncer, adoece menos e, quando fica doente, se recupera mais rápido. O estudo ainda revela que mulheres com vida sexual ativa sentem menos os efeitos da menopausa.

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