Apitos, cartazes, gritos e a-té panelas fizeram parte do protesto que o Movimento das Esposas e Familiares de Praças realizou nesta terça.
O Grupo protestou em frente ao 9º Batalhão da Polícia Militar de Criciúma na expectativa de pressionar o governador Luiz Henrique da Silveira e garantir o reajuste salarial que não ocorre há três anos. Eles cobram o cumprimento do plano de carreira da categoria. Militares alegam que a chamada Lei 254 foi cumprida apenas de forma parcial. O movimento uniu mulheres de várias cidades da região, inclusive de Içara, que vão se manifestar em todo o Estado..
De acordo com o deputado Amauri Soares, também sargento da PM, não está descartada uma greve. "Este é um esquento. Durante toda a semana eventos semelhantes serão realizados em outras cidades do estado. Segunda a concentração é em Florianópolis quando ocorre a decisão sobre a guerra", argumenta.
Os manifestantes também cobram mais estrutura para a categoria. "Nem a farda está sendo liberada", reclama uma esposa.
Segundo Lucita Pereira, uma das líderes do movimento, de Florianópolis, quando o governador cumprir a Lei, os protestos acabam. "Vamos trancar os quartéis e não deixar ninguém sair, mas se ele assinar, tudo volta ao normal. Não vamos aceitar mais isso. Queremos uma resposta", garante.
O movimento foi criado há cerca de um mês e apóia a Associação dos Praças de SC (Aprasc). Segundo Lucita, a criação se deu ao fato de que os policiais são proibidos de se manifestarem.
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