Com a legalização dos bingos, dos video-jogos e máquinas caça-níqueis (clique aqui e leia a matéria de Polícia desta edição), uma nova porta para o crime organizado se abre: a facilidade para lavagem de dinheiro.
Essa questão foi abordada pelo delegado de Içara, Rafael Iasco, e não deixa de ser uma verdade. Esse sempre foi o problema concernente a Cassinos e Casas de Bingos.
Neste ano, o Jornal Içarense registrou várias ocorrências de apreensões de máquinas caça-níqueis nos bairros do município. Ou seja, mesmo sendo a prática proibida desde 2004, por ordem do presidente Lula da Silva, ainda assim havia aqueles que davam um jeitinho de burlar a lei.
Agora que esses jogos de azar estão prestes a serem liberados novamente (pois falta a aprovação do Senado), o que vai acontecer? Bandidos e traficantes irão rir “legalmente” na cara da sociedade.
Pois agora basta jogar bingo com o dinheiro do tráfico ilegal de drogas e vendas de armas, para que ele se torne dinheiro limpo.
A charge possui direitos autorais. Para reprodução desta ou de qualquer outra foto deste site, informe os créditos ou peça autorização pelo e-mail jornalicarense@gmail.com. Plágio é crime.Charge: Jhow Jhow (Jornal Içarense)
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3 comentários:
Gostaria de deixar minha posição sobre a possibilidade de ser aprovada a "Lei dos Bingos".
Sou totalmente à favor da legalização.
Lógico que o governo deverá cobrar impostos altos para liberar o funcionamento de tais casas.
Uma vez legalizado e o governo fiscalizando o funcionamento dos mesmos temos que considerar a quantidade de empregos formais a serem gerados, e que ao invès da clandestinidade os bingos estarão em funcionamento legal e pagando impostos (e devem ser bem altos) ao governo, verba essas que podem ser destinadas a muitas obras em prol da população.
Frequentar esse tipo de estabelecimento é pra quem tem dinheiro pra gastar, e isso tras riquesa pra região pois não se gasta só no bingo, mas em estabelecimentos ao seu redor.
Esses são alguns argumentos a ser considerados... tem mais!
Abraço
Olá, Rafael.
Primeiramente obrigado pela sua participação.
Sobre a sua opinião, ela também foi discutida. Inclusive, na matéria policial, o delegado de Içara, Rafael Iasco, considera esse lado como positivo.
Entretanto, não é de hoje que "viciados em bingos" (isso inclui outros tipos de jogos de azar) não são pessoas financeiramente bem-sucedidas, mas pessoas financeiramente apertadas.
Quem tem bastante dinheiro não precisa jogar, ganhar mais dinheiro em bingo não é diversão. Lógico que isso é relativo, mas estamos aqui para debater nossa realidade, principalmente aqui em Içara. Ninguém é dono da verdade aqui. :)
O problema é que os reais praticantes desses jogos são pessoas que tem pouco, mas que aposta na sorte, correndo grande risco de perder tudo e ainda se individar mais ainda.
É claro que, teoricamente, a culpa é de quem joga. Mas se o governo tem poder para evitar isso, deve fazê-lo. O Brasil é muito rico, ainda mais agora com a descoberta do pre-sal, não precisa dessas jogatinas para desenvolver a sua economia.
Grande abraço e continue participando.
A Redação
Jornal Içarense
Ainda penso que é interessante a ligalização dos jogos de azar, porém com fiscalização e impostos altos dos empresários deste ramo.
Quanto ao que o delegado falou na entrevista, é dever dele investigar qualquer tipo de crime ou contravenção por estes empresários.
No meu ver a liberação deste segmento deveria ser para cidades turísticas, com exemmplo em outros países que tem regiões ou cidades onde é liberada tal atividade, são exemplos Punta Del Este, Las Vegas, assim como outras cidades da Europa.
Não penso que é simples jogatina, mas sim opção de poder frequantar tais lugares, ao invés de ter que viajar pra conhecer essas "casas".
Só concordaria em proibição se pensássemos que o Brasil não é um país sério, e que qualquer empresário usaria sua empresa (jogos de azar ou outros ramos) para lavar dinheiro, mas acho que isso é generalização.
O nosso grande entrave sempre será a cultura do nosso povo, a falta de instrução e estrtura familiar que já quase não existe mais, que são as pessoas que você comentou, os que são pobres (nesse caso de dinheiro) e se individam mais ainda nesses estabelecimentos.
Mas o debate tá bom!
Agradeço a atenção.
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