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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

POLÍTICA - PP e PMDB polidos nas suas certezas quanto a cassação

Tanto o presidente do PMDB, quanto o do PP são discretos ao se mostrarem confiantes na vitória daquilo o que defendem: improcedência e procedência das denúncias, respectivamente.

“Cabeça fria e pé no chão, pois o jogo não terminou ainda”, é assim que responde o presidente do Partido Progressista (PP) de Içara, Ar-naldo Lodetti Júnior, ao ser questionado sobre o sentimento do grupo após o novo adiamento do processo, nesta segunda-feira (19), que pede a cassação do diploma do prefeito, Gentil Dory da Luz (PMDB), e do vice-prefeito, José Zanolli (DEM).
Já o comandante do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Adilton Tramontim, afirma que “ainda faltam quatro juízes para votar. Fizemos uma campanha franciscana e o único erro cometido fora formal, na prestação de contas”.
Ele ainda argumenta contra as acusações e diz que não tem fundamento, na Rádio Difusora Tramontim declarou que não existe caixa 2 , que o PMDB não tem por prática a compra de votos ou foram pegos praticando a infração e se pré-dispõem para recorrer em todas as instâncias, se for necessário, até para não configurar admissão de culpa.
“Quem detinha o poder eram eles, como nós íríamos cometer abuso de poder?”, comentou. Quanto à u-ma possível nova eleição no município, nomes mencionados na mídia para ocupar a vaga de Da Luz e articulações com base aliada ele rebate.
“Isso não foi discutido a-inda, não cogitamos nada nesse sentido. Os possíveis sucessores são para 2012. Seria prematuro pensar nisso agora, até porque o processo está em andamento e pareceria que não acreditamos na comprovação da inocência do Gentil e do Za-nolli, mas lógico: queremos manter essa “Coligação”, concluiu.
Lodetti também se diz con-fiante e afirma que as denúncias que apresentaram são verdadeiras e provam nos autos do processo. “Sabemos que a justiça decidirá com lisura e que isso poderá demorar. No entanto a cassação de Da Luz será uma vitória da lei e da democracia e não do PMDB”, salientou Arnaldo.
Ele é polido ao dizer que a decisão judicial é para ser cumprida, que é normal ao perder uma eleição, recorrer à justiça para confirmar se a vitória fora legal e honesta e que os pareceres dos juízes que ainda derão seus votos são incógnitas. “O que é crime para um pode não ser para outro”, finalizou o presidente do PP, que fazi parte da Coligação “Po r Uma Içara Mais Forte”.

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