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sexta-feira, 6 de maio de 2011

CAPA: Edição2.100 - Içara, 6 de maio de 2020

MIV percorre o Centro com tratores
(Maso Nyetto/Jornal Içarense)


Mais um assalto a mão armada ocorre no bairro Vila Nova
(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

EDITORIAL - Agricultores unidos jamais será vencido

Os agricultores da Santa Cruz, em Içara, não sabiam que eram uma classe tão unida até que a Mina 101 resolveu se instalar perto de suas residências.
Com apoio de várias en-tidades do município cri-aram o Movimento Içaren-se pela Vida (MIV) que tem sido uma pedra no calo da mineradora Rio Deserto.
O MIV, em 2012 deve se empenhar bem mais que a última eleição quando con-seguiu uma votação fraca e que, apenas, deixou Ge-raldo Baldissera na su-plência do Legislativo. Os agricultores terão que se mobilizar bem mais do que a realização do tratoraço para manter a APA (Área de Permanência Ambien-tal) nas localidades de San-ta Cruz e Esperança. O pro-jeto aprovado em 2008 está sendo alterado pela atual legislatura.

VIDA e Comportamento

Jeitinho brasileiro

Jeitinho brasileiro: Expressão antiga. Tão antiga quanto o próprio jeitinho. Na realidade é um nome bonitinho para um hábito de passar a perna e alguém. Ou, melhor dizendo, é a forma de sempre levar vantagem e deixar o outro no prejuízo.
No momento em que sou acariciado com um favor que rompe a norma ou a lei, estou dando um jeitinho brasileiro. E, no momento, em que rompo uma norma ou um princípio de lei, rompo o princípio da moral.Ou seja, no momento em que uso e dou o jeitinho brasileiro passo a ser imoral.É claro que estamos cansados de ver os diversos tipos e centenas de jeitinhos brasileiros, na política, na justiça, nos governos, nas filas de banco. Afinal, os jeitinhos brasileiros são uma forma ma-quiada de romper o respeito para com o outro.
No momento em que alguém consegue algo em prejuízo à outra pessoa (seja desviando verbas, facilitando a via, auxiliando ou rompendo uma lista), está possibilitando uma safadeza que é mais conhecida como atitude ilegal, se não rompe a lei rompe a moral, e é imoral.
Uma população que não tem honra em manter a pa-lavra, não tem honra para manter o respeito com o ou-tro. Não tem moral para fazer crescer e auxiliar o próximo, pois o Próprio Jeitinho Brasileiro é desrespeitoso. É uma forma divertida que o brasileiro deu para justificar o rompimento dos princípios básicos do bom relacionamento e do respeito para com os outros e da honestidade. È possível perceber que, assim como o jeitinho brasileiro pode ser comparável com o “Você sabe com quem está falando?”. E até porque estamos no País do Carnaval, da malandragem, do samba, das mulatas esculturais, E possuímos uma burocracia po-derosa que maltrata a sua gente e serve de justificativa para que possamos dar um jeitinho brasileiro em qualquer coisa que possamos necessitar e que, pela burro-cracia nos impede de ter. Aliás, a expressão burocracia é mais próxima da burro-cracia.Governo de burro, onde o jeitinho se justifica , pois sem ele nada é possível de conseguir. A única lástima é que o jeitinho brasileiro, mais uma vez impede de que todos tenham acesso para permitir que, apenas os vivos – mais espertos é que possam ter acesso àquilo que é o próprio direito. Direito adquirido, direito impetrado pela constituição: direito de liberdade, direito a saúde e direito a vida. Mas, que possamos continuar vivendo, pois para sobreviver sempre podemos dar um jeitinho de se virar. Afinal este é o jeitinho de quem não tem acesso aos jeitinhos morais de desviar o dinheiro e a saúde de quem mais necessita: o próprio povo.
Finalmente, se ainda não estamos preparados para examinar com estranheza o “jeitinho”,estamos pelo menos desconfiados, como quem recebe o cordial apoio e suporte do patrão, aquele dono do negócio brasileiro.
Até a próxima semana com mais um assunto que venha ao interesse dos leitores.

POLÍTICA - Mesa diretora não coloca em votação projeto da APA

Depois de percorrer as ruas de Içara com tratores os agricultores de Santa Cruz e de outras localidades participaram da sessão desta quinta e projeto que revoga a APA não entrou em votação.

(Arquivo/Jornal Içarense)

A Câmara Municipal de Içara foi lotada por militantes do Movimento Içarense pela Vida (MIV) na noite desta quinta-feira, dia 5.
Agricultores e ambienta-listas foram protestar a posição favorável de seis dos dez vereadores ao Projeto de Lei 009/11, que prevê a extinção da Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Cruz e reduz atribuições da Fundação de Meio Ambiente de Içara (Fundai).
Depois de uma tarde de manifestos no Centro da cidade com o “tratoraço”, em que cerca de 120 tratores fo-ram acompanhados por outros veículos e pessoas, os ambientalistas se posici-onaram próximo à sede da Câmara a fim de esperar o início da sessão legislativa.
Neste momento, por volta das 18h30min, os integrantes do movimento já tinham a informação de que o presidente da Câmara, Darlan Bitencourt Carpes (PP), não havia incluído na pauta da sessão a votação do projeto. “Nesta noite deveria ser lido o veto do prefeito ao projeto e o mesmo ser votado. Porém, já sabemos que o presidente da Casa não incluiu na pauta. Mas, isso não vai ser proble-ma para nós, porque a cidade, os vereadores e o Ministério Público já viram nossa mobilização e de entidades que estão conosco. Esta lei é uma vergonha, pois representa a vontade de poucos, que pensam no poder político e econômico”, disse um dos integrantes do MIV, Gilmar Bo-nifácio.
Ainda durante o discurso aos militantes, Boni-fácio explicou que o protesto serviu para incentivar os vereadores contrários ao projeto e pedir que os favoráveis mudem de posição.
Depois de iniciada a sessão, os vereadores não se pronunciaram sobre o assunto, sendo o Horário Político dispensado. Apenas o vereador pedetista Diego Vi-torassi (PDT), um dos que desaprovam o projeto, pediu para falar, em questão de ordem, e parabenizou o movimento pelo manifesto.
Ao fim da sessão, o presidente da Casa não foi mais visto na Casa, sendo um dos primeiros a se retirar da Câmara Legislativa.
O vereador André Maz-zuchello Jucoski, o Polaki-nho (PSDB), comentou que, depois de vetado pelo prefeito, o projeto tem 30 dias para entrar em votação novamente na Câmara. “O presidente chegou a comentar conosco que o projeto chegou na Casa próximo ao horário da sessão, ou seja, um pouco ‘em cima da ho-ra, por isso não foi a votação’”, ressaltou Polakinho, afirmando que mantém a posição contrária ao projeto que extingue a APA.
Os boatos de que o vereador Neuzi Berto Silveira (DEM) estaria sendo pressionado pelo seu partido para ser favorável ao veto do prefeito e contra o projeto é desmentido pelo mesmo. “Não estou sendo pressionado, continuo contra o veto do prefeito. Acho que o projeto está correto”, reforçou o Democrata.
O presidente da Fundai (Fundação de Meio Ambiente de Içara), Geraldo Bal-dissera, que acompanhou a sessão ao lado dos manifestantes do Movimento Içarense Pela Vida, reclamou de o projeto não ter sido colocado em pauta na ocasião. “Se eles vão colocar para votação de qualquer forma, não precisa escolher data. Eles deveriam ter se posicionado na frente do povo. Mas, parece que ficaram com medo”, observou o presidente da fundação. Baldissera avaliou positivamente o manifesto. “Foi bom, pois mostra que o pessoal continua unido em prol do meio ambiente. Alguns vereadores estão querendo ‘cortar as asas’ da Fundai. Isto quer dizer que a fundação está fazendo um trabalho correto na fiscalização. Pena que eles estão legislando por interesse próprio e não a favor do município”, criticou Baldissera, que faz parte do MIV e também é suplente de vereador pelo PDT.
Um dos organizadores do Tratoraço, Renato Brígi-do, informou que a mobili-zação com tratores não será mais realizada nas próximas sessões, pelo fato de ser um evento que demanda muito trabalho e adesão de participantes.
O grupo prometeu continuar presente nas demais sessões legislativas até que o projeto entre na pauta.
Os tratores percorreram as ruas centrais de Içara.

GERAL - Retomados os serviços de pavimentação de obras paradas

A paralisação de algumas obras de pavimentação no município preocuparam moradores; a Secretaria de Obras de Içara informou que três delas estão sendo retomadas e uma finalizada.

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Importantes obras de pa-vimentação em Içara, que estavam paralisadas, voltam a receber os trabalhos da equipe da Secretaria de Obras. Entre elas está a da ICR-353, que liga a Lagoa dos Esteves à Barra Velha.
De acordo com o encarregado de Obras, Márcio Realdo Toretti, a pavimentação na ICR-353 ficou paralisada por pouco tempo, devido a uma pendência do Governo do Estado e à canalização de esgoto que foi feita em um trecho.
O secretário de Obras e subprefeito do Balneário Rincão, Jairo Celoy Custódio, explicou que no local está sendo feita drenagem e que falta apenas isso pa-ra finalizar a obra, que compreende aproximadamente seis quilômetros.
Outro trecho que estava pendente era o de acesso ao bairro Esplanada. To-retti comunicou que estava sendo feito o processo de licitação para a terraplanagem e Custódio confirmou que a equipe já começou a trabalhar no local.
A obra, com extensão de dois quilômetros, tem previsão para término no final deste ano.
Além desta, uma terceira obra encontrava-se paralisada. O trecho no bairro Segunda Linha, que liga a SC-444 à Rodovia Lino Zanolli. “Era para ter iniciado entre ontem e hoje. Mas, não fui vistoriar o local ainda. Por isso, não posso afirmar se já começaram os trabalhos”, disse o secretário. O JI esteve no local e os serviços não foram retomados.
Na localidade de Sanga Funda, a obra deve ser fina-lizada nesta sexta-feira. Os últimos 500 metros de asfalto estão sendo colocados através de parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) e, unidos ao convênio com o Governo do Estado e medida compensatória pela duplicação da BR 101, concluem a ligação com a SC 444.

POLÍCIA - Adilton Maciel completa 30 anos na Polícia Militar

O Tenente Coronel Adilton Maciel completou, este ano, 30 anos de serviços dentro da Polícia Militar e está em Içara desde fevereiro de 2010, e o próximo destino do militar é Tubarão.

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

A Polícia Militar (PM) de Içara sempre teve um bom comando eficiente dentro do município, o que sempre chamou atenção da comunidade e do Poder Público. A guarnição atua com um efetivo forte e atuante, tanto dentro de Içara quanto no Distrito Balneário Rincão.
A marca de 30 anos de trabalho já foi ultrapassada pelo comandante da Guarnição Especial de Içara. O tenente-coronel Adil-ton Maciel completou três décadas de trabalho militar na corporação. E, não pensa em parar no momento. A meta é somar pelo menos uma nova patente com a passagem por mais uma cidade. O próximo destino deverá ser Tubarão. A transferência, porém, ainda não está confirmada pelo Comando Geral da PM.
Em Içara, desde fevereiro de 2010, o tenente-coronel já teve passagem por mais sete cidades. A primeira delas foi Florianó-polis. Saiu da academia em 1984 e foi incorporado pelo 4º Batalhão como aspirante a oficial. Em seguida, se transferiu para Itajaí. Daí em diante chegou a atuar também em Curitibanos, Lages, São Miguel D´Oeste, Rio do Sul, Chapecó e Laguna.
A principal meta do oficial é garantir a ordem pública e a segurança da comunidade, por onde passa. Quanto às dificuldades, ele enumera alguns dos obstáculos, tanto em Içara quanto nas localidades vizinhas. “Falta compreensão, valorização do policial militar, além de efetivo necessário para o trabalho. As equipes tem vontade de trabalhar, mas as vezes não tem os recursos necessários”, ressalta. Em um balanço sobre os 30 anos de atividade, a avaliação foi curta e grossa: “um sentimento de dever cumprido”.

VARIEDADES - EFIAS presta serviços à comunidade há 36 anos

Muitos dependem das entidades sociais para desfrutar de uma vida mais saudável e alegre como a Entidade Feminina Içarense de Assistência Social criada há três décadas com este objetivo.

(Divulgação)

Crianças e idosos içaren-ses contam com os trabalhos da Entidade Feminina Içarense de Assistência Social (EFIAS) há 36 anos.
A entidade filantrópica foi fundada no dia 7 de no-vembro de 1975, e desde então presta serviços à comunidade içarense através de programas sociais de a-tendimento direto à criança e à terceira idade.
A diretoria da EFIAS é formada por voluntárias e a associação possui uma e-quipe técnica capacitada e habilitada, formada por 27 pessoas, que atuam diretamente nas atividades dos programas educacionais.
São atendidas 250 crianças na faixa etária de um a seis anos, em período parcial e/ou integral, distribuídas em quatro centros de educação infantil, nos bairros Nossa Senhora de Fátima, Barracão, Liri e Boa Vista. Nos espaços, adequados ao ensino, são desenvolvidos os projetos pe-dagógicos.
Na terceira idade são a-tendidas aproximadamente 330 pessoas, distribuídas em oito grupos de convivência, com encontros semanais de quatro horas. “Nos encontros são realizadas atividades diversi-ficadas como informes, jogos cooperativos, dinâmi-cas e confraternizações. Vi-samos a interação e sociali-zação dos idosos, elevando assim a auto-estima deles para uma feliz idade”, ressalta a presidente da associação, Rosa Maria da Silva Santos.
Para manutenção dos programas sociais a entidade conta com a parceria da Administração Municipal, Ministério Público e empresas. Além disso, realiza campanhas e eventos.
“Acreditamos que a EFI-AS terá muita história ainda para contar, da qual com orgulho todos nós somos protagonistas”, enfa-tiza Rosa Maria.

ESPORTE - Gaúcho treina forte para surpreender Chapecoense

Edson Gaúcho sabe do poder ofensivo da equipe do Oeste Catarinense e para não ter nenhuma surpresa em casa tem realizado vários treinamentos com bolas altas na defesa tricolor.

(Divulgação)

Após treino, no gramado do Heriberto Hülse, o técnico Édson Gaúcho encaminhou a equipe para o primeiro jogo da final do Campeonato Catarinense, domingo, contra a Chape-coense, em Criciúma.
Na escalação titular, o zagueiro Nirley e o lateral esquerdo Fabiano voltaram a figurar como principais novidades. O técnico, porém, salienta que segue testando opções.
Os titulares do treino foram Andrey; Fábio Santa-na, Nirley, Toninho e Fabiano; Carlinhos Santos, Mika, Diogo Oliveira e Pirão; Roni e Schwenck. Durante o trabalho houve cinco alterações, com as entradas de Ro-gélio, Guilherme, Pedro Carmona, Henik e Lincom nas vagas de Nirley, Mika, Diogo Oliveira, Pirão e Roni.
Durante a atividade, Édson Gaúcho fez várias pau-sas, orientando sobre posi-cionamento nas bolas paradas, nas jogadas aéreas defensivas e ofensivas e saídas de bola.
O Tigre apresenta a nova camisa. A Kanxa produziu um uniforme nos moldes tradicionais, com detalhes nos ombros e gola.
A torcida tricolor vai repetir a ação do sábado passado, na vitória contra Co-cal do Sul, por 2 a 1. Neste sábado, no último trabalho do Tigre antes da decisão contra a Chapecoense, os torcedores vão lotar ao Estádio Heriberto Hülse para dar apoio aos jogadores.
O temor dos torcedores com relação a arbitragem para os jogos decisivos parece não afetar o presidente do clube. Antenor Ange-loni garantiu que está tranquilo e que não acredita na necessidade em trazer árbitro de fora para a decisão do Estadual.
A Federação Catarinen-se de Futebol definiu os árbitros Célio Amorim e Paulo Henrique de Godoy Bezerra que definirão no sorteio que apita domingo.