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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

GERAL - Rio Linha Três Ribeirões precisa ser limpo

Alguns moradores que residem próximo ao Rio Linha Três Ribeirões já não aguentam mais o mau-cheiro, insetos, roedores e sujeira no leito do rio.

Segundo relato da vizinhança, todo dia pela manhã uma espuma cobre as águas, vindo da direção de Criciúma e é, provavelmente, produtos químicos despejado por alguma empresa.

“Todo mundo fala em meio ambiente e o Linha Três Ribeirões que antes tinha até peixe agora está com a água preta, cheiro horrível, mosquito, rato”, desabafa o morador, Jorge Aurélio Ares. De acordo com ele algumas crianças da região acabam entrando no rio poluído. “A prefeitura de Içara só passa a draga no leito do rio e mais nada”, reclama.

Um projeto de revitalização poderia até mesmo possibilitar a utilização da fonte de água natural para ajudar no abastecimento de água da cidade, acredita Ares.

Até o fechamento da edição, o secretário de Obras e Serviços Urbanos, José Eloir do Nascimento, mais uma vez não foi encontrado para falar sobre a reivindicação da comunidade.

Foto: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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GERAL - Funcionários de Correios e lotéricas paralisam atividades em protesto

Devido a uma lei estadual, que exige reestruturação da segurança em agências lotéricas e de correios, em protesto funcionários de Içara paralisam atividades, indignando a população.

A Lei Estadual nº 14.737, de 17 de junho de 2009, de autoria do deputado Renato Luiz Hinnig (PMDB) estabelece a obrigatoriedade de serviço de segurança nas casas lotéricas e agências do correio localizadas no território catarinense, apenas para serviços terceirizados (particulares).

Em Içara, a decisão não agradou nem a funcionários nem a usuários das agências. Assim, esta semana o serviço foi paralisado nas agências da cidade.

"Foi uma iniciativa dos funcionários fazer a paralisação”, comenta o gerente/sócio da JS Lotéricas, Douglas Gava Silva.

Ele conta que se a lei for aprovada muitas lotéricas vão fechar, pois não têm condição financeira de pagar cerca de R$ 4 mil mensais por vigilância regularizada. Além disso, vai expor o vigilante que ficará em locais pequenos, sem nenhum tipo de proteção na porta dos estabelecimentos.

“Não temos a estrutura de um banco com porta giratória e detector de metal. Ficamos com a menor parte dos lucros e a Caixa Econômica Federal fica com o bolo maior. Vamos fazer manifestação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e tentar que aprovem a sugestão do sindicato, que é mudança na lei para que exija vigilância apenas para lotéricas com quatro caixas ou mais, não as que ficam dentro dos shoppings nem as terceirizadas franqueadas dos correios”.

Para o aposentado Geraldo Torres, que precisou utilizar o serviço da lotérica na manhã de ontem, isso atrapalha a vida da população, que vai até o local desconhecendo a paralisação e fica sem o serviço. Já o pintor Ariel Fermino acha que poderiam fazer o manifesto sem interromper os serviços.

Fotos: Almerice Rodrigues (Jornal Içarense)
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POLÍTICA - Câmara discute novo feriado com CDL

Reunião desta terça-feira, dia 8 de setembro, entre vereadores de Içara e direção da Câmara de Dirigentes Lojista (CDL) discutiu a criação do feriado municipal para representar o aniversário da cidade.

O projeto de autoria do vereador Itamar da Silva (PP), o Ita, previa que o dia 28 de dezembro fosse a data dedicada à comemoração, no entanto a data fica entre dois feriados nacionais.

Foi acordado a mudança da data para 26 de dezembro e o assunto será analisado pelos associados da CDL. “É preciso ouvir os comerciantes antes de tomar qualquer decisão” ponderou o presidente da CDL, Jader de Souza.

“Esta reunião foi muito produtiva, pois apresentamos o projeto aos comerciantes que são um dos maiores interessados no assunto” avaliou Ita.

Para o comerciante Agilmar Viana “esta data não prejudicaria o comércio”.

“Encontrar uma data de consenso é fundamental para não prejudicar o comércio”, analisou Silva, responsável pela iniciativa de formalizar um feriado que marque o calendário do município como data representativa da emancipação.

“Muitas cidades comemoram a data de suas instalações. Em Içara não podemos deixar de lembrar desta data”, concluiu o vereador pepebista.

Foto: Almerice Rodrigues (Jornal Içarense)
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POLÍTICA - Para o Dem desavença entre Neuzi e Dalmolin é “briguinha”

Requerimento sobre prestação de contas do CarnaRincão do vereador Neuzi Silveira deixou o presidente do Democratas, Renato Réus, surpreso e abalou harmonia dentro do partido.

O vereador de Içara Neuzi Berto Silveira (Democratas) apresentou um Pedido de Informação sobre a prestação de contas do CarnaRincão, organizado pela Liga Carnavalesca do Balneário Rincão, cujo presidente é o ex-vereador democratas, Márcio Dalmolin.

A divergência entre eles seria a orientação de Dalmolin para o candidato à presidência da Associação de Moradores do Rio dos Anjos, Adair Candioto, que não fechou chapa de consenso com Silveira.

Segundo Neuzi “fiz o requerimento porque as pessoas me cobravam na rua para saber sobre o cheque sem fundos que o Marzinho mostrou e eu ficava sem respostas”. Ele alega que demora na solicitação deve-se à inexistência de interpelação pública anteriormente. “Não criei atrito com o Márcio, nem com o partido. Só quero esclarecer a situação e ter respostas quando me perguntarem sobre o carnaval”, comenta.

O presidente do Democratas de Içara, Renato Réus, se diz surpreso com o requerimento. “O partido não concorda com essa representação do Neuzi por conta de uma briguinha com o Dalmolin. Tem que haver respeito entre os partidários e divergências entre membros não pode interferir na harmonia do grupo”, declarou.

“Da minha parte não há desarmonia, até desisti de ser candidato a vereador porque foi uma condição dele para o partido. Vou apresentar a prestação de contas assim que ficar pronta”, relatou Márcio. Ele espera o repasse da última parcela do convênio com a entidade.

Charge: Jhow Jhow (Jornal Içarense)
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CHARGE - Falta de segurança em Içara

A charge possui direitos autorais. Para reprodução desta ou de qualquer outra foto deste site, informe os créditos ou peça autorização pelo e-mail jornalicarense@gmail.com. Plágio é crime.

Charge: Jhow Jhow (Jornal Içarense)
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COLUNISTA - Walterney RÉUS: A lição de Fábio Marinho!

Publiquei o texto nos idos de Agosto de 2006. Reproduzo hoje, porque ainda cabe: Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. Cada vez mais dou razão aos versos de Raul Seixas. Vejam vocês, leitora e leitor, o que aconteceu lá pras bandas de Porto Alegre, e que não deu na FOLHA, no ESTADÃO, no GLOBO, na ISTOÉ, e, claro, menos ainda na VEJA.

O dono de uma banca de revistas, Fábio Marinho, tomou a decisão mais insólita para um jornaleiro. Decidiu que não venderia mais VEJA. A notícia, titulada como “Medida Saneadora”, saiu só na coluna do Hamilton, na revista CAROS AMIGOS. O nosso herói (e, depois, ficam dizendo que o Brasil não tem heróis. O que mais tem nesse país é herói), comunicou que cortou a venda da VEJA no estabelecimento porque: Já que, em certa medida, também sou responsável pela difusão da informação, aproveito minha margem de manobra (pequena é claro) para boicotar uma revista que joga contra os interesses do povo brasileiro e não contribui em nada para solucionar os grandes problemas nacionais.

A decisão de Fábio é das mais corajosas, porquanto resulta em forte impacto negativo para seu negócio (do ponto de vista mercadológico), posto que VEJA é o carro chefe das revistas. É como um supermercado resolver não vender mais pão, ou uma lanchonete não vender refrigerante. Daí a demonstração de maior amor ao país, dada pelo Fábio. Perde dinheiro, mas não perde o amor à verdade.

Ele é um filósofo que atua como jornaleiro. Fábio tem consciência de que faz parte da cadeia “produtiva” da informação. Pode até não escrever jornais, revistas, mas os vende. Pena que a consciência de Fábio esteja longe de constituir a essência da consciência das grandes redações, e de algumas pequenas, também, que merecem reflexão.

No último dia 25, por volta das 8h50min, estava eu no trânsito quando liguei o rádio. Sintonizei a “SM Antena1” que estava transmitindo o programa Adelor Lessa, com o próprio no comando. No exato momento em que sintonizei o programa, Adelor estava repercutindo uma notinha que publicou em sua coluna no jornal Tribuna do Dia.

A notinha dizia, em síntese, que esta era a eleição do carvão, que todos os candidatos, com exceção de alguns poucos, elegiam o carvão como uma das prioridades. Ato contínuo, entrou em contato com Fernando Zancan, Secretário do SIECESC (sindicato carvoeiro) que estaria nos Estados Unidos, e trataram candidamente sobre os benefícios do carvão e a necessidade como matriz energética; a capacidade tecnológica que a indústria carvoeira teria de minerar sem causar danos ao meio ambiente.

Liguei para a emissora no ato e pedi para entrar no ar e questionar, tanto ao Lessa quanto ao Zancan, os fatos ocorridos no dia 4/08/2006, em Treviso, quando açudes e poços secaram e casas foram destruídas pela subsidência ocorrida naquelas terras em razão de atividade mineradora.

Não me permitiram falar.

A princípio disseram que eu “entrava com os dois pés” (quem está com a verdade não tem medo nem de dois, nem de duzentos pés, porque a verdade é sólida). Insisti. Pediram, então, que eu aguardasse na linha que me poriam no ar. Não puseram e me deixaram gastando celular. Diante da minha insistência, renovando a ligação, disseram para eu deixar o telefone que me retornariam. Não retornaram.

A questão, das mais elementares, é: Se a indústria carvoeira está falando a verdade, ao se dizer capaz de produzir o lixo sem causar danos ao meio ambiente, porque cargas d´água qualquer fato contrário a essa fraudulenta afirmação é omitido pela mídia local? Quem está falando a verdade não tem medo de “opiniões” contrárias. Se o SIECESC tem a palavra, porque o povo que sofre as consequências do carvão não a tem?

Que jornalismo míope é esse que nega a confrontação entre o “dizer” de um secretário carvoeiro e o questionamento baseado no fato de que as pessoas continuam perdendo as águas, as casas, a qualidade de vida? José Adelor Lessa, o jornalista, deveria prestar atenção em Fábio Marinho, o jornaleiro.

Aliás, a ideia de Fábio Marinho é mais que corajosa, é maravilhosa, é revolução sem sangue. Vamos praticá-la.

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Edição 1701: EDITORIAL - Jovem é preso ao furtar chocolate e políticos roubam milhões e ficam soltos

A principal definição da palavra Justiça é: a virtude de dar a cada um aquilo que lhe é merecido ou que é seu por direito legal (direito definido nas leis do país). Justiça também é a faculdade de julgar segundo o direito e a melhor consciência. É o termo que designa, em Direito, aquilo que se faz de acordo com o direito. É a faculdade de julgar segundo o que prescreve a lei, o direito e a razão. É imparcialidade na interpretação do ordenamento jurídico.

No Brasil, Justiça é conjunto de órgãos e funções que compõem o Poder Judiciário, isto é, o conjunto de magistrados judiciais e pessoas que servem junto deles. Isso inclui todo o pessoal de um tribunal e o próprio Poder Judiciário.

Mas, em muitos casos, na prática não é o que acontece. Veja bem. Um jovem viciado em crack roubou chocolates e isqueiros de um supermercado, a polícia foi acionada e o cidadão foi levado ao Presídio Santa Augusta, em Criciúma, para ser punido pelo erro. Está correto. Já no Congresso Nacional, senadores e deputados são acusados de desvios de milhões de reais e ficam impunes. Errado.

Nos dois casos, a Justiça usa pesos e medidas diferenciados.

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