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quinta-feira, 14 de abril de 2011

CAPA: Edição2.086 - Içara, 14 de março de 2011

Pagamento de alvará com 25% de desconto até 20 de abril
(Divulgação)


Diretores visitam subestação da Cooperaliança
(Divulgação)


Produtores de fumo terão que buscar outras alternativas
(Bruna Borges/Jornal Içarense)

EDITORIAL - Produtor pode ficar desempregado

As Consultas Públicas (CPs), de nº 112 e nº 117, propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2010; e a Resolução nº 314/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); ameaçam a continuidade da produção de fumo no sul do Brasil.
As determinações do Governo Federal, que preocupam os agricultores de Içara, foram pauta de reunião na Câmara Municipal.
O Legislativo tomou a frente da discussão a fim de encontrar alternativas para ajudar os produtores que so-brevivem da lavoura do fu-mo e não sabem fazer outra coisa, podendo se tornarem desempregados.

VIDA e Comportamento



Outono e
melancolia


Dia de chuva e de início do Inverno... Tempo d melancolia, onde as folhas caem, os pássaros migram, a natureza adormece. Tempo de resguardar nossas emoções que afloraram no verão. Época melancólica da natureza adormecida. Parece que todo entusiasmo desce em nossa mente, em nossas memórias e, mesmo que os problemas não desapareçam agora eles trazem a triste lembrança de sua existência. Outono traz a nós a imagem do bucólico... A imagem da tristeza encolhida.
Nossas alegrias dão espaço a uma época sombria, de pouco calor, mas de aconchego e carência afetiva. Traz a nós a esperança de um cobertor de orelha para, no pró-ximo inverno vindouro possamos nos encolher e nos reservar, como se ursos fôssemos ao hibernar durante o inverno frio e inóspito. O outono faz com que a energia libidinosa do verão repouse em berço serene. Em tristeza melancólica, em saudosa esperan-ça de calor huma-no. Em namorar ao som das folhas ca-indo, em aconche-gar em noites som-brias a-companha-das pela névoa fria e molhada da ma-drugada. Outono traz a idéia de que não precisamos tanto quanto precisávamos No verão. Traz o desejo do repouso sos-segado, dos filmes soturnos de finais de semana.
Será que ainda respeitamos nossas necessidades naturais. Será que nossas necessidades naturais poderiam ser tão diferentes e tão distantes das ne-cessidades da própria natureza?
Momentos de leve frieza... Momentos de leve saudades de um tempo que já foi e possivelmente virá. Mas este é discurso para o próximo verão.
Creio que o outono seja assim: bucólico pela própria natureza. Saudosista de um tempo que já foi e , com cer-teza, deverá vir (após o próximo verão).Estação onde os pássaros se retiram de cena, para que as corujas possam se aproximar daquelas noites frias de cenário triste, de cenário vazio.Onde as crianças romanticamente agasa-lhadas retornam ao seu ambiente mais sombrio, mais agasalhado, preparando-se ao ambiente frio do próxima inverno.
É assim o outono, o meio tempo da temperatura pró-xima da melancolia da tristeza enfadonha. Sensação se-rene do amor pelo chocolate, pelo desejo do calor huma-no, pela baixa hormonal e pelo sentimentos bucólicos de uma época em que não damos tempo ao bucólico ser vivido.
Saudades do tempo que tínhamos tempo ao ócio e assim vivíamos plenamente e serenamente o caminhar das estações.
Até a próxima semana, com mais um assunto!!!!

POLÍTICA - Câmara propõe abaixo-assinado em prol dos produtores de fumo

Os vereadores de Içara chamaram orientadores e produtores de fumo para uma reunião junto com entidades rurais do município a fim de discutir alternativas para novas culturas na cidade.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

As Consultas Públicas (CPs), de nº 112 e nº 117, propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2010; e a Resolução nº 314/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); ameaçam a continuidade da produção de fumo no sul do Brasil.
As determinações do Governo Federal, que preocupam os agricultores de Içara, foram pauta de reunião na Câmara Municipal, terça-feira, dia 12.
O Legislativo tomou a frente da discussão a fim de encontrar alternativas para ajudar os produtores que dependem do fumo pa-ra sobreviver.
Estiveram no encontro representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, da Secretaria de Agricultura de Içara, da Empresa de Pesquisa Agro-pecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), da Cooperaliança, produtores e orientadores de fumo.
“Diante da atual situação da fumicultura, em que há uma redução do plantio e produtores, por conta da queda do consumo de cigarros no mundo; esta-mos buscando alternativas para que estes trabalhadores continuem na agricultura”, explica o presidente do sindicato rural, Jair D'Estefani.
Para D'Estefani, é um absurdo a resolução nº 314 da ANEEL, que classificou a produção de fumo como não sendo atividade rural e, por conta disso, cancela o desconto na fatura de e-nergia elétrica do produtor fumageiro.
“O governo está perseguindo muito quem planta fumo. Eles têm que encontrar um meio termo, pa-ra que todos os lados saiam beneficiados. Temos que fazer um planejamento a fim de diminuir a produção, para que os que estão na atividade mantenham o lucro”, ressalta.
D’Estefani enfatiza que é preciso ajuda das lideranças políticas. “Política é para isso. São os políticos que definem o rumo da sociedade. Como a maioria dos agricultores de Içara sobrevive do fumo, todo o município vai sentir na economia”, observa.
O vereador André Maz-zuchello Jucoski, o Polaki-nho (PSDB), defensor mais ativo da causa dos fumi-cultores do Legislativo, conta que a Comissão de Agricultura da Câmara e as entidades presentes na reunião, junto com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, Associação Empresarial de Içara (AC-II) e instituições religiosas do município; vão discutir a possibilidade de se fazer um abaixo-assinado.
“Sabemos que a plantação de fumo em Içara não vai acabar do dia para a noite. Por isso, vamos propor um abaixo-assinado para ser enviado a ANEEL, solicitando que eles anulem a resolução ou refaçam, para que a classificação dos produtores de fu-mo seja definida como atividade rural e, com isso, eles continuem recebendo desconto na tarifa de energia”, informa.
Polakinho diz que durante a reunião a Epagri e a Secretaria de Agricultura comprometeram-se a dar assistência aos agricultores. “Queremos conversar com todas as entidades de Içara. Pois, essa não pode ser uma preocupação só nossa, mas sim de toda a sociedade”, reforça.
O vereador ainda quer o apoio do presidente do Le-gislativo, Darlan Carpes (PP), para que a Câmara ajude na divulgação do a-baixo-assinado.
O produtor de fumo da comunidade de Espigão, no bairro Vila Nova, Luis Carlos Monaretto, reclama que estão todos contra o fu-mo. Ele gostou da reunião porque as lideranças mostraram vontade de ajudar. “Os vereadores e os outros falaram que nos apoiam. O fumo está muito defasado. Está todo mundo contra, dizendo que o fumo prejudica a saúde. Porém, outras culturas que levam agrotó-xicos prejudicam muito mais”, diz o agricultor.
Para Monaretto, se os fu-micultores perderem o desconto na tarifa de energia, não haverá condições de continuar trabalhando na lavoura, em Içara.

GERAL - Gabriel e diretores visitam a Subestação da Cooperaliança

A nova diretoria da Cooperaliança esteve nesta terça-feira na subestação Rincão, localizada no Bairro Sanga Funda, e também visitaram a Central de Distribuição, no Bairro Jaqueline.

(Divulgação)

Passado o processo de e-leição, diretores da Coope-raliança já se interam de todos os assuntos que cercam a administração da concessionária de energia elétrica de Içara.
A primeira ação foi montar um calendário de encontros, que prevê, além das Reuniões Ordinárias Mensais, uma reunião a cada mês com os chefes de setores para debater sobre as ações realizadas.
“Esta é uma forma básica, mas muito eficaz quanto a administração dos números, das ações, e das medidas a serem tomadas em cada setor”, explica o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonízio Gabriel, que foi reeleito para mais quatro anos de mandato no dia 19 de fevereiro.
Na reunião realizada na terça-feira, dia 12, os membros do conselho de administração, delegados e conselho fiscal, vi-sitaram a Su-bestação Rin-cão Coopera-liança acompanhados pe-lo engenheiro eletricista Ed-milson Mara-gno, e puderam entender o funcionamento da Subestação.
Logo após, os diretores estiveram na Central de Distribuição, instalada no Bairro Jaqueline, e finalizaram a visita com a apresentação dos responsáveis pelos setores administrativos e de comercialização da Cooperaliança.
A próxima reunião seto-rial com a diretoria será realizada no dia 10 de maio.
“Eu tinha um sonho que era a subestação. Hoje, posso dizer, que esse sonho se realizou. Meu outro sonho era poder construir a sede da cooperativa e po-der proporcionar ao nosso associado um local de la-zer com conforto, que o mu-nicípio de Içara merece”, declarou Gabriel na edi-ção do dia 22 de fevereiro, após ser reeleito, junto com o vice Jorge Rodrigues.

POLÍCIA - Seguro DPVAT prevê pagamento de seguro as vítimas de acidente

Após a equipe do Jornal Içarense receber muitos telefonemas sobre dúvidas referente ao Seguro DPVAT, a matéria procura esclarecer como o motorista deve agir em situações de acidente.

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

O seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestres (DPVAT), ainda gera muitas dúvidas as pessoas, que mesmo sem saber pagam pelo serviço e muitas vezes e nem se utilizam dele.
O Seguro DPVAT é obrigatório porque foi criado por lei, em 1974. Essa lei (Lei 6.194/74) determina que todos os veículos au-tomotores de via terrestre, sem exceção, paguem o Seguro DPVAT.
O DPVAT, é um seguro destinado exclusivamente a danos pessoais, não prevê cobertura de danos materiais causados por colisão, roubo ou furto de veículos. Também não estão cobertos pelo DPVAT os a-cidentes ocorridos fora do território nacional e os veículos estrangeiros em circulação no Brasil.
Você mesmo dá entrada nos pedidos de indenização e/ou de reembolso. O procedimento é simples, gratuito e não exige a con-tratação de intermediários. Basta juntar a documentação necessária e levar ao ponto de atendimento.
Içara conta com um posto de atendimento de fácil acesso no Hospital São Do-nato, onde pode ser retirada qualquer dúvida, sobre os atendimentos, funcionado em horário comercial, com plantão.
Em caso de acidente, as situações indenizadas são morte ou invalidez permanente e, sob a forma de reembolso, despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar.
Indenização por morte; Situação coberta: morte de motoristas, passageiros ou pedestres provocada por veículos automotores de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos, em atropelamentos, colisões e outros tipos de acidentes.
Valor da indenização: o valor da indenização é de R$ 13.500,00 por vítima
Beneficiários: são os herdeiros da vítima.
Indenização por invalides permanente; Situação coberta: invalidez permanente total ou parcial decorrente de acidente envolvendo veículos automoto-res de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos.
Valor da indenização: o valor da indenização é de até R$ 13.500,00 por vítima. Variando conforme a gravidade das sequelas e de acordo com a tabela do Seguro de Acidentes Pessoais.
Beneficiários: quem recebe a indenização por in-validez é a própria vítima do acidente.
Reembolso de despesas médicas; Situação coberta: reembolso de despesas médico-hospitalares pagas por pessoa física ou jurídica pelo tratamento de lesões provocadas por veículos automotores ou por cargas transportadas por esses veículos.
Valor do reembolso: o valor do reembolso é de até R$ 2.700,00.
Beneficiários: o benefici-ário em casos de DAMS é a própria vítima.

VARIEDADES - Clube dos 50 promove almoço com paella sábado

A deliciosa paella, prato à base de arroz, típico da gastronomia espanhola, será saboreada na sede do União Clube dos 50, no bairro Jaqueline, no próximo sábado, dia 16, reserve o seu ingresso.

(Arquivo/Jornal Içarense)

O União Clube dos 50 convida as famílias içaren-ses para participar de um almoço com paella, prepa-rada pelo Chef Mota, a ser realizado no próximo sá-bado, dia 16, na sede, no bairro Jaqueline, em Içara.
O evento terá música ao vivo, com a banda Classe A, de Criciúma, e o valor do ingresso é de R$ 20 por pessoa.
Os interessados devem entrar em contato com a secretaria do clube até às 12h desta sexta-feira, dia 15, das 14h às 18h, pelo telefone (48) 3432-3550, ou (48) 9924-6013.
O almoço será realizado a fim de arrecadar fundos para o clube, que vai apli-car o recurso na reforma da cancha de bocha.
“Esperamos aproxima-damente 130 pessoas. A ex-pectativa é conseguirmos uma média R$ 1.500 de ar-recadação líquida”, expli-ca o presidente do clube, Valmor da Silva, o Mô.
O Clube dos 50 será aber-to no sábado a partir das 12h, sendo que o almoço será servido das 12h30min até às 13h. “Os interessa-dos devem entrar em con-tato conosco, rápido, pois os ingressos já estão aca-bando”, recomenda Mô.
Entre as inovações do clube, o presidente conta que o bar já está funcionan-do todos os dias a partir das 18h, desde março.
Além disso, em breve se-rá feito um campo para beach soccer e vôlei de areia. “Es-tamos esperando passar as previsões de chuva para dar início à obra”, diz Mô.

ESPORTE - Após vistoria PM desaprova oito estádios para o municipal

A PM de Içara, a pedido da Liga Atlética Içarense (LAI), realizou uma vistoria nos estádios que irão sediar o Campeonato Içarense 2011, sendo que oito campos foram reprovados.

As equipes já começam a se preparar para o Campeonato Municipal deste ano, e a Liga Atlética Iça-rense (LAI) principal orga-nizadora da competição, inicia a discussão e já marcou congresso técnico.
Mas para o Içarense a-contecer oficialmente é preciso que os estádio da cidade estejam em boas condições de uso é por isso a Polícia Militar (PM) fez uma vistoria nos campos programados para receber a competição.
Conforme as vistorias re-alizadas pela PM, oito estádios estão com problemas para receber partidas do Campeonato Içarense de 2011. E, o resultado, será anunciado aos times às 19h da próxima quinta-feira, dia 14, na sede da entidade, no Complexo Esportivo João Ramos Roussenq.
A LAI não adiantou na-da a imprensa, pois não conversou com os dirigentes dos times, em relação ao posicionamento da PM.
A verificação dos gramados e a estrutura no entorno deles foi realizada entre os dias 5 e 6 de abril pelo aspirante a oficial Anderson Galdino Torres e o sargento Michel Merêncio Costa.
O dossiê, com imagens das irregularidades inclui as estruturas dos times Barra Velha, Barão, Barracão, Presidente Vargas, Vila Nova, São José, Esplanada, Liri e Caiçara. Além disso, também fazem observações sobre o Complexo Esportivo João Ramos Roussenq.
Segundo a vistoria dos militares, quatro campos não apresentam condições mínimas de segurança para sediarem os jogos. Is-to por causa do entulho que pode ser utilizado em possíveis confusões. Estes mesmos locais também não possuem área mínima para estacionamento de veículos e têm estruturas com perigo de até mesmo ruir.
Outros quatro estádios também apresentam problemas. Mas, segundo constado no documento re-metido à LAI, após as reformas mínimas poderão ser liberados. Entre os locais analisados, apenas três tiveram a liberação. Ainda assim, foram observadas algumas ressalvas para serem cumpridas com a intenção de garantir a segurança do campeonato, atletas e público.