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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Distrito: Samae encerra limpeza na Lagoa Rincão

Os responsáveis pelo Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) e pela subprefeitura do Balneário Rincão não souberam explicar porque motivo foram paralisados os serviços de desassoreamento da Lagoa Rincão, que tiveram início em 10 de agosto e deveria ser encerrados na semana passada.
Desde o dia 5 de outubro os funcionários do Samae não comparecem mais no local, que é uma extensão da Lagoa do Jacaré.
Uma grande quantidade da vegetação nativa, como taboa e tiririca, que foi retirada do fundo da lagoa, está nas margens e provocam um cheiro forte, que vem desagradando os moradores que residem nas proximidades.
A limpeza estava sendo realizada de forma manual com um com gancho e correntes acionado por um motor.
O projeto é transformar o local em preservação ambien-tal como foi feito com a Lagoa do Jacaré, que de abandonada passou a ser um cartão postal, com incentivo ao turismo.

Distrito: Pavimentação da Barra Velha à Lagoa dos Esteves continua sem solução

O Tribunal de Contas do Estado solicitou em julho a Administração Municipal de Içara a suspensão temporária do início das obras de pavimentação asfáltica da Rodovia ICR-353 e 358, que liga a Lagoa dos Esteves, até à Barra Velha, e também da Rodovia ICR–253 que liga a SC-444 até a Rodovia Lino Zanolli.
O pedido na época serviu para que a Prefeitura apresente justificativas às restrições feitas pelo Tribunal de Contas no processo de licitação de obras. Em agosto o prefeito em exercício Naelti Vianna, esteve no TCE, em Florianó-polis, para tentar uma solução para a determinação de sus-pensão temporária do edital.
A secretaria de Administração Dalvânia Pereira Cardoso explicou que todo o processo foi cancelado e que vai haver uma reunião nesta quarta-feira com o prefeito Heitor Valvassori e os secretários sobre o encaminhamento dos projetos que estão em andamento e talvez essa seja uma das pautas do encontro.

Dsitrito: Máquinas quebradas impedem serviços

Desde 4 de outubro a maioria dos serviços de recuperação das ruas estão paralisados devido as máquinas carregadeira, patrola e retroes-cavadeira e caminhões estarem parados por falta de conserto. Até a ambulância, que pertence a Associação de Moradores, está quebrada a espera da manutenção. Apenas um caminhão e o trator estão em funcionamento.
De acordo com o encarregado da subprefeitura do Distrito Balneário Rincão, Pedro Lino, uma licitação está sendo autorizada pela Administração Municipal de Içara, para compra das peças e assim colocar as máquinas e os caminhões para fazer a manutenção das estradas.
O sub-encarregado Marcos Antônio Maximiano, confirma a informação de Lino.

Esportes: Interfirmas já tem data para início dos jogos

Encerraram na sexta-feira, dia 10, as inscrições para o Campeonato Interfirmas, 3ª Taça Casa do Rock, organizado pela Fundação Municipal de Esportes (FME) de Içara.
Na avaliação do presidente da FME, Claúdio Blisari, este evento já é um dos mais importantes no quadro de jogos da cidade de Içara perdendo apenas para o Campeonato do Praião.
O início da competição está marcado para a próxima terça-feira, dia 21 de outubro, e se não ocorrer nem um atraso nos jogos o Interfirma termi-na em 12 de dezembro.
As equipes foram divididas em duas chaves, que jogam em turno único, classificando-se os dois melhores de cada grupo.
Chave A: JR Material de Construção/Agropecuaria Querubim; Samae/Organização Gráfica; Budny; Lumatec e Cromocil.
Chave B: Giassi.com; Copaza, Giassi Filial 11; Agrovida/Sifi Material de Construção; Supermercado Castanhete; Farbem e Plazom.

Variedades: Museu da Igrejinha resgata história dos sambaquis

O Museu Igrejinha Nossa Senhora dos Navegantes do Balneário Rincão recebe diariamente visitas de estudantes do município e também da região e do Estado de Santa Catarina.
De acordo com a historiadora e responsável pelo Museu, Gislaine Lino, que substitui o professor de História, Ageu Constâncio, falecido há 4 meses, o local tem expostos acervos dos índios Tupi Guarani, Umbu e Xokleng, como também fósseis de baleias, e materiais achados em sítios arqueológicos espalhados pelo Distrito Balneário Rincão. "Ontem estiveram por aqui alunos da Escola Municipal Ângelo Zanellato, do bairro Primeiro de Maio, de Içara", lembra.
A especialista em História acrescenta que o Museu Igrejinha Nossa Senhora dos Navegantes tem convênio com a Arqueosul Consultoria Científica que dá todo o suporte necessário para preservação do acervo com liberação de arqueólogos e técnicos.
O museu funciona nos seguintes horários: das 8h15min às 11h45min e das 13h15min às 16h45min. Segunda-feira a tarde, terça durante o dia, quarta de manhã, quinta- a tarde, e sexta durante o dia.
No Museu também está instalada a Biblioteca Raquel de Queiróz, que é usado por estudantes para pesquisas.
As escolas que quiserem fazer visitas é melhor agendar antes e conferir os horários de funcionamento do museu.

Polícia: Acusado de desabamento do prédio alega inocência

A sentença do processo criminal publicada nesta segunda-feira, aponta o engenheiro civil Márcio Peruchi como culpado pelo desabamento do prédio dos Correios de Içara, há três anos. A tragédia resultou em quatro pessoas mortas e duas gravemente feridas.
Conforme o juiz Marco Augusto Machado Ghisi, responsável pela sentença, o desabamento ocorreu devido ao excesso de peso e ao fato de que o cimento utilizado era fraco e não tinha a resistência adequada à obra. Assim, o último andar construído não poderia ser sustentado pelas vigas estruturais.
De acordo com a sentença, o engenheiro não foi cauteloso o suficiente no exercício da arte da engenharia, "não exercendo de modo satisfatório o acompanhamento e fiscalização da obra, pela qual era o responsável técnico".
A versão de Peruchi
Contudo, o engenheiro nega que tenha sido negligente. Segundo o advogado, Sérgio Graziano, o que deixou o cimento fraco foi uma mistura de sulfato com água, que estariam no local, pois a região já foi muito explorada mineralmente. "Quando o prédio foi feito, tudo estava perfeito e o cimento não era fraco. Com o passar dos anos, o sulfato misturado na água foi corroendo o cimento, o que fez com que ele enfraquecesse e ficasse no estado em que estava quando tudo aconteceu: se esfarelando", explica.
Porém, segundo o juiz da Comarca de Içara, essas alegações são de credibilidade duvidosa, já que o parecer foi encomendado pelo próprio réu. "Com efeito, o laudo oficial não disse que não havia substâncias agressivas, mas disse, sim, que estas substâncias estavam presentes e eram superiores ao normal, mas não ao ponto de agredir o concreto da fundação levando ao desabamento do prédio".
Peruchi recebeu a pena de dois anos e oito meses de detenção, a qual foi substituída por prestação de serviços a comunidade pelo tempo da condenação e pagamento de 50 salários mínimos aos sobreviventes da tragédia (o equivalente hoje a R$ 21 mil), e de 500 salários, (cerca de R$ 210 mil) para as famílias das quatro vítimas fatais do desabamento.
O advogado do engenheiro afirma que entrará com recurso, mas ainda não sabe como e quando. "Isso vou saber quando receber o teor oficial da decisão, o que ainda não aconteceu", conta.
A absolvição dos outros acusados
O mestre-de-obras João Nelson Borges e o dono do prédio, José Manoel Cardoso, também eram réus no caso do desabamento do prédio, mas foram absolvidos pela sentença. O primeiro, por apenas ter seguido o projeto que lhe foi apresentado por Peruchi, sem fazer modificações. "Por ser simples mestre de obras, artífice por natureza, apenas seguiu o projeto que lhe foi apresentado e as instruções do engenheiro civil responsável por ele", relata a sentença assinada pelo juiz.
Quanto ao dono do prédio, o magistrado tem a mesma opinião. "Ele não foi o responsável pelo projeto estrutural, tampouco pela fiscalização e execução da obra, pois não tinha preparo técnico para esta função. Não teve, portanto, culpa. Muito pelo contrário, pois contratou engenheiro civil que gozava de bom conceito profissional no município e região", afirma o juiz.
Agora, a Comarca espera pelo recurso da defesa enquanto as famílias das vítimas seguem sem explicações mais esclarecedoras dos fatos.

Geral:Estudante de Içara é semifinalista nas Olimpíadas de Português

"No começo, eu falei para a professora que eu não iria conseguir", conta Rafael Borges Budni, de apenas 9 anos. Ainda sem acreditar no que produziu, o estudante da 4ª Série da Escola Municipal Quintino Rizzieri, de Içara, teve a poesia classificada e está na semi-final das Olimpíadas de Língua Portuguesa.
"Coisas especiais da minha cidade" é o texto do garoto que irá representar o município em Curitiba (PR), onde serão selecionadas as melhores produções do Sul do país. "Eu estou muito feliz e orgulhoso. Meus amigos da escola até batem palmas para mim", conta Rafael, ainda tímido com a conquista.
De acordo com Edna da Silva de Freitas, representante da Olimpíada na região da Amrec, o prodígio escritor e a professora, Neli de Souza, participarão agora das atividades de formação em Curi-tiba. "Ele terá oficinas de leitura e escrita e a professora, formação presencial", conta.
Além disso, ambos participarão de atividades culturais na capital do Paraná, onde também ocorrerá a cerimônia de premiação. "Isso mostra que Içara tem potencial", afirma Edna, lembrando ainda da menina Joice da Silva, também de Içara, que em 2006 ganhou o concurso com uma redação de opinião.
Caso o texto do pequeno i-çarense seja selecionado, ele e a professora irão ao encontro nacional de finalistas, em Brasília (DF), onde também haverá atividades culturais e cerimônia de premiação. Lá, serão escolhidos 15 estudantes e professores do país.
Lenir Pacheo, diretora da escola em que Rafael estuda vibra com a notícia da seleção. "Escolher os textos para a seleção estadual já foi difícil, temos muitos alunos bons. No fim, a escolha do poema do Rafael deu certo e olha só onde estamos", comemora.
A diretora antecipa que todos os alunos participarão de uma cerimônia em homenagem ao pequeno escritor nesta quinta-feira, no auditório da escola. "Vamos chamar todos os alunos de 1a a 4a série para que prestigiem o colega e a professora. Assim pretendemos incentivar cada vez mais os nossos estudantes a escreverem", conta.
Quem também está cheia de motivos para sentir orgulho é a mãe do garoto, Sirlene Borges Budni. "Na primeira vez que li a poesia, já achei que ele tinha chance, mas a gente nunca tem certeza e a surpresa foi ótima. Ele sempre foi bom aluno", afirma, entre sorrisos.
Rafael e a professora viajam para Curitiba no dia 21 deste mês. Enquanto isso, o estudante se prepara para a nova etapa. "Eu estou estudando outros poetas e quero decorar a minha poesia para ir muito bem na viagem", explica o menino.

Edição 1.487 - Política: PMI e Logos Assessoria realizam Audiência Pública sobre habitação popular em Içara

A criação de uma política municipal de habitação popular em Içara foi o verdadeiro objetivo da realização da audiência pública, ontem, na Câmara de Vereadores, pela Administração Municipal de Içara, através da Logos Assessoria e Projetos, de Itajaí, contratada para elaborar o plano local de interesse social.
Isso é uma exigência do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), que tem como objetivo centralizar todos os programas e projetos destinados a habitações populares por meio da articulação entre União, estados e municípios.
A empresa tem até final de 28 de fevereiro, mas pode ser prorrogado, para apresentar o plano em Içara. Mas todas as cidades tem até 31 de dezembro de 2009 para ter o projeto pronto, de acordo com as Normas do Ministério das Cidades.
A audiência também serviu para que a população içarense conhecesse o grupo nomeado pelo prefeito para coordenar o trabalho juntamente com a empresa Logos Assessoria e Projetos Ltda.
Conforme João Krein, diretor da Logos, o grupo pode ser alterado caso o novo prefeito queira mas salienta que é composto de profissionais de carreira do município e que entende de gestão pública.
O pedreiro Claúdio Moraes, casado, três filhos, natural de Santa Maria (RS) e residente há dois anos em casa alugada no Raichaski, em Içara, vai procurar a prefeitura para ver como funciona o projeto.
Santina Batista Mazzuchello, da Vila Nova, foi se interar sobre o assunto, para ver se consegue cadastrar no programa de habitação popular a irmã, Elza Batista Paganini, de 48 anos, que é aposentada por invalidez, e mora de favor em uma casa, no Bairro Aurora, em Içara