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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CAPA: Edição2.032 - Içara, 26 de janeiro de 2011

Carpes sugere nova discussão sobre os limites do Rincão
(Maso Nyetto/Jornal Içarense)


Falta médico no Liri
(Alex Cichella/Jornal Içarense)


MPF pede a retirada do quiosque móvel e cercamento de dunas
(Simone Costa/Divulgação)

EDITORIAL - Falta de médicos prejudica a Saúde

Uma antiga reclamação volta a acontecer em algumas comunidades do município: a falta de médicos nas unidades de saúde, como ocorreu ontem no posto do Liri. E esse assunto tem sido constante desde que Gentil Dory da Luz assumiu a A-dministração Municipal de Içara. Alguns pediram de-missão e outros tem sido omissos nos atendimentos e com isso superlotando o pronto-socorro do Hospital São Donato. A comunida-de reclama também que está faltando medicamen-tos em algumas unidades.
O secretário de Saúde Laudelino Calegari afirma que não vem medindo es-forços para resolver a situ-ação e que o Governo Muni-cipal está encontrando di-ficuldades para contratar novos profissionais que queiram trabalhar em Içara.

CHARGE

COLUNISTA - Elza de Mello



Aquém dos trilhos Vidas em Crônicas (2)

Abro o jornal e leio a manchete: Homem assas-sinado com sete facadas. Ao saber que o fato ocorreu no Balneário Rincão, a mi-nha curiosidade fica ainda mais aguçada. Sobretudo para mim que cresci brin-cando sobre aquelas du-nas, andando rente a La-goa do Jacaré, pegando á-gua do arroio para o uso da casa. Um lugar, para nós, crianças, inofensivo e cheio de belezas. Embora nas conversas dos adultos eles falassem do ocorrido no Capão do Alfaiate, nós não sentíamos qualquer ameaça de perigo, tão tranqüilo era o Rincão de minha infância.
Conhecíamos cada mo-rador: Seu Luiz Fernan-des, Seu Regino, Seu João Viana, Seu Zé Lino, Tio Antônio Machado, Seu Joãozinho eletricista, Seu Joãozinho motorista, Seu Vicente, Seu Bernardinho, Seu Niqui-nho Rocha, a família da Dona Noca, entre outros moradores do Rincão que eram re-sidentes com as suas famílias.
Era co-mum irmos na praia a-panhar al-guns peixes para a Tia Ma-ria fazer o almoço. Quan-do ocorria a demora da en-trega do peixe do almoço, as mulheres sabiam que es-tava dando um bom peixe no mar. Então mandavam os filhos apanhar o peixe, e os homens continuavam pescando. Depois do al-moço, nós, as meninas, la-vávamos as louças, e lim-pávamos a cozinha. As mães limpavam os peixes enquanto conversavam sobre a vida, a rotina da fa-mília, o alto preço do custo de vida. Os homens tira-vam uma soneca e depois sempre encontravam uma partida de bocha, ou uma conversa sobre a política.
As crianças, naquela é-poca, brincavam nas dun-as alvas e exploravam os recantos mais inusitados. Muitas vezes éramos atraí-dos para a praia com o en-calhe de uma baleia, com a presença de um espetáculo oferecido pelos golfinhos que repontavam cardu-mes de sardinhas, ou de tainhas; com a pesca de si-ris com as cocas; ou as mã-es tirando mariscos en-quanto a criançada brinca-va livre nas ondas ou fazia castelos nas areias. Não cruzavam veículos pela praia, portanto não havia o receio de alguns dos muitos filhos serem atro-pelados.
Quando foram construí-dos os primeiros hotéis, Seu Jacó passou a parti-lhar a vida do Rincão e a proporcionar, junto com Luiz Fernandes, Vital Ma-riano, uma certa seguran-ça aos turistas. O Rincão dos veranistas poderia ser também de turistas, pois, os hotéis garantiam um pernoite seguro aos visi-tantes de outros municí-pios vizinhos.
As margens do arroio, onde moravam os resi-dentes fi-xos, foram dando lu-gar aos no-vos veranis-tas e o Bal-neário Rin-cão foi cres-cendo, tra-zendo co-merciantes fixos. Se ha-via uma po-pulação rin-conense, era natural que houve tam-bém estruturas para o de-senvolvimento social.
A escola iniciada pela Dona Noca, primeira ins-tituição cultural, foi se-guida pela regência de Ma-ria Oliveira Machado, no-ra de Antônio Machado, o capelão que atendia as ne-cessidades espirituais da localidade, dando conti-nuidade ao trabalho do padre Bernardo Junkes.
Já, a Dona Rosa Macha-do atendia as parturientes e dava as boas vindas a ca-da rinconense que nascia.
A comunidade pesquei-ra vivia a fraternidade aos moldes da cultura caiçara nos tempos da minha in-fância.Hoje, as pessoas a-dultas que conheci, já não assomam às janelas para nos darmos bom-dia! Mas as manchetes, que nos revelam a barbárie dos tempos atuais, nos trazem em nuances, uma época em que vivíamos a certeza do amor fraterno.

POLÍTICA - Encontro na Câmara Municipal discute emancipação do Rincão

As mudanças que ocorrerão em Içara, com a emancipação do Distrito Balneário Rincão, em 2012, serão discutidas por lideranças e comunidade içarense em fevereiro, na Câmara Municipal.

(Arquivo/JornalIçarense)

Está marcada para o dia 3 de fevereiro, às 19h, a primeira reunião liderada pe-lo Legislativo içarense pa-ra tratar de assuntos ligados à emancipação do Balneário Rincão.
Logo no início do mandato de presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Içara, o vereador Darlan Bitencourt Carpes (PP) fez questão de alertar sobre a necessidade de todas as lideranças da sociedade organizada estarem envolvidas no processo.
Carpes quer criar uma comissão apartidária para realizar a transição que, segundo ele, é de fundamental importância para Içara e o Balneário Rincão.
“A princípio, a Câmara está tomando a iniciativa, convocando a sociedade organizada para pensar e estudar assuntos como a distribuição de água, o planejamento costeiro e terri-torial, a transferência de maquinário, a receita de ca-da município, entre outros que surgirem”, explica o presidente.
O prefeito içarense e secretários da Administração Municipal também serão convocados para o encontro, que acontecerá na sede da Câmara.
Além de membros da prefeitura, o presidente do Legislativo convida ex-pre-feitos, presidentes de partidos políticos, presidentes de associações de bairros, entre outras lideranças.
“Acredito que agora é a hora certa para começarmos a nos preocupar com as consequências que a e-mancipação do Rincão vai trazer. Por isso, é necessário reunir políticos, empresários e comunidade, para decidirmos juntos o melhor a fazer”, ressalta Carpes.
Quanto ao planejamento costeiro, Carpes relata que prefeitos de cidades litorâneas já se mostram preocupados, pois devem perder áreas territoriais e de preservação.
Porém, lideranças de outras cidades não serão convidadas em um primeiro momento. A reunião do dia 3 de fevereiro tem como objetivo apenas iniciar as discussões e coletar expectativas dos içarenses.
“Vamos definir com o prefeito as pessoas que farão parte da comissão”, comunica o presidente.
Carpes fala, ainda, sobre os rumores de que estaria pretendendo levar o bairro Barra Velha para o lado de Içara. “Nunca passou isso pela minha cabeça. Em nenhum lugar declarei isso. Mas, se por ventura surgir o assunto na reunião, vamos ter que discutir”, frisa o presidente.

COLUNISTA - Maso Nyetto,



“A candidatura está na rua, busco o apoio de mais partidos políticos, estamos fechados com o Democratas do vice-prefeito José Zanolli e algumas pessoas do PP e do PMDB estão do nosso lado”. Declaração do empresário Sandro Serafim, no dia19 de janeiro, e três dias depois ele retirou a candidatura de presidente da Cooperaliança, deixando o grupo de oposição a ver navios.

O advogado e contabilista
Mário César Serafim, o Teda, que faz parte do grupo de oposi-ção a atual dire-toria da Coopera-liança não pou-pou críticas ao empresário San-dro Giassi Sera-fim, que desistiu da candidatura de presidente da Chapa 2.
“Afirmo que o Sandro Serafim agiu como um moleque e não honra a calça que usa, pois as ideias que ele afirmava ser dele, na realidade, são do grupo que ele traiu. Pois não passa de um saco vazio, cheio de ambição, e, covarde como ele é, jamais será candidato nem sequer a síndico de prédio de quinta categoria em qualquer subúrbio de Içara” fina-liza Mário César Serafim, que mesmo tendo o mesmo sobrenome de Sandro não são parentes.
Serafim disse que não vai responder a crítica pois tem grande respeito ao grupo de oposição.

Gentil da Luz
falou sobre a desistên-cia de Sandro Serafim co-mo candidato de oposi-ção à presidência da Co-operaliança. “Serafim sai fortalecido na medida em que atendeu o interesse do partido, o que lhe cre-dencia a buscar espaços maiores na sigla futura-mente. Eu vou dever eter-namente ao Sandro Giassi Serafim pela posição de ter ouvido o partido e ter aberto mão da candidatu-ra. Ele foi convidado co-mo membro do Conselho Diretor, mas não aceitou por ter participado da chapa de oposição an-tes”, comentou Gentil à Radio Difusora.

É um absurdo
as taxas exorbitantes que cobram os bancos privados Bradesco e Itaú. Não é a toa que os dois bancos são os mais ricos do país. Espero que a Presidente Dilma Rousseff dê uma poda neles e redu-za as tarifas dos juros, ca-so contrário vão falir a classe média que é o que mais dá lucros aos banqueiros destes bancos, antigos financiadores de campanhas de políticos.
Os ex-presidentes Lula da Silva (PT) e FHC (PSDB) foram alguns deles pois durante 16 anos de mandato não mexeram um dedo para rever as taxas bancárias.

O tucano Laudir Brogni
comentou o editorial Onde existe fumaça há fogo, do dia 22/23 de janeiro, que cogita a coligação entre PP e PMDB nas eleições municipais de 2012.
“Essa possibilidade nao existe em Içara, vamos a-cabar com essa ditadura, vamos fazer de tudo para vo-tar contra essa enganação, onde apenas quatro ou cinco pessoas ficam no poder sugando o povo.....o povo não é bobo tem muita coisa podre para colocar na rua desses dois partidos”.

Morreu aos 84 anos
vítima de insuficiência respiratória, Adércia Fur-tulino da Silva. Ela é mãe de Sidirlene, ex-presi-dente da Apae e de outros seis filhos.

Pela aproximação
que os familiares ti-nham com a política, prin-cipalmente no PMDB e no PP, muitas pessoas devem comparecer no velório, ho-je, na Capela Mortuária.

GERAL - Município com falta de médicos e remédios

Pelo menos três unidades de saúde de Içara estão sem o atendimento médico; o secretário de Saúde afirmou que falta será suprida em breve; e postos enfrentam também falta de medicamentos

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

Uma antiga reclamação volta a acontecer em algumas comunidades do município: a falta de médicos nas unidades de saúde.
Na manhã de ontem, Ro-ni Rodrigues levou a mãe de 80 anos para uma consulta no posto do bairro Liri, mas foi surpreendido pela falta de atendimento. “A consulta foi marcada há duas semanas. Po-deri-am ter nos avisado”, comentou, indignado.
A enfermeira responsável pela unidade informou que os casos clínicos graves estão sendo encaminhados a outros postos ou ao Hospital São Donato. As comunidades dos bairros Nossa Senhora de Fátima e Presidente Vargas.
O secretário de Saúde, Laudelino Calega-ri, disse que a pasta já está providenciando a contrata-ção de novos médicos. “Estamos tendo dificuldades em encontrar novos profissionais, mas em breve a situação estará resolvida”, acrescentou.
De acordo com os trâmites burocráticos de contra-tação, um novo mé-dico deverá retor-nar os atendimentos no próximo dia 7, na unidade do bairro Liri que está sem médico desde o dia 21.
Além da ausência de at-endimento, faltam remédios na Farmácia Municipal. Alguns medicamentos de alto custo repassados pelo Estado estão em falta nos municípios da região.
Segundo Calegari, não será preciso que Içara compre os medicamentos em falta, já que o atraso deve ser regularização nas próximas semanas.

POLÍCIA - Alarme assusta ladrão em padaria no Raichaski

Em Içara um homem quebrou a vidraça de uma padaria no Raichaski mas fugiu após o alarme aionar, enquanto no Rincão, uma residência foi arrombada e vários produtos foram levados.

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Um ladrão foi surpreendido na madrugada de ontem pelo dispositivo de segurança de um estabelecimento. Por volta da 1h, um morador da Rua Gualajara, no bairro Raichaski solicitou a Polícia Militar (PM). Ele avistou um masculino quebrando a vidraça de uma padaria da localidade.
Mas, o agente fugiu após o alarme ter sido acionado.
Conforme o sargento Fontoura, o homem não levou nada do local. A guarnição da PM realizou rondas pelas imediações, mas não encontrou nenhum suspeito.
De acordo com a descrição do solicitante, o homem estava sem camisa e com um capuz na cabeça. Após a ação ele teria fugido a pé.
Já no Distrito Balneário Rincão a ação foi executada em um residência próxima ao mercado Treviso. Foram levados um mo-dem wireless, uma piscina inflável e cerca de 50 latas de cerveja.
O furto foi percebido a-penas na manhã de ontem. Uma das portas da casa foi arrombada. O criminoso teria ainda defecado no quintal.
Na madrugada desta segunda-feira, um posto de combustíveis foi assaltado na SC-444, bairro Liri. Dois homens de moto e capacetes levaram cerca de R$ 600. Ninguém foi localizado.

VARIEDADES - Psicólogo lança coluna sobre comportamento no JI

O psicólogo e professor universitárioSergio Gobbi, que é natural de Porto Alegre e vive há dois anos em Içara; começa a escrever uma coluna semanal no Jornal Içarense sobre comportamento.

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

Com o objetivo de escla-recer, responder e discutir sobre o comportamento hu-mano, o psicólogo e profes-sor universitário Sergio Gobbi lança a coluna Vida e Comportamento.
Os textos serão publica-dos semanalmente, a partir de fevereiro, na Página Do-is do Jornal Içarense (JI).
“A ideia da coluna é fa-zer uma análise crítica das atitudes das pessoas, com um vocabulário simples, para que todos entendam facilmente. Içara está cres-cendo e a comunidade não está se dando conta disso. Por isso, alguns comporta-mentos devem ser discuti-dos”, ressalta o psicólogo.
Além disso, Gobbi abre o espaço para receber su-gestões de temas e pergun-tas. “Quero interagir com os leitores. Para isso, dispo-nibilizo meu contato. As perguntas serão respondi-das em forma de texto na coluna Vida e Comporta-mento. Convido os leitores a participarem”, destaca o novo colunista do JI.
Perguntas e sugestões de temas podem ser enviadas para os seguintes e-mails: gobbi@contato.net ou no jornalicarense@gmail.com.
Sergio Gobbi mora há do-is anos em Içara, no bairro Jardim Silvana. O psicólo-go acredita que os textos para o jornal o ajudarão a exercitar a escrita e conhe-cer um pouco mais sobre o povo içarense, com o qual se identificou muito.
“Já morei em Porto Ale-gre, Florianópolis, Criciú-ma, entre outras cidades. Em Içara percebi que as di-ferenças sociais não são tão gritantes como nestes outros municípios. Aqui parece que as pessoas são mais iguais, mais acolhe-doras. Os içarense ainda conservam características de cidade do interior, ape-sar de ser um município em crescimento”, observa.
Outra característica de Içara que chamou a aten-ção do psicólogo foi a na-tureza. “No bairro onde moro há dois hectares de área verde. Já vi diversas es-pécies de animais, as mais curiosas foram os tucanos e as aracuãs. Vejo beija-flo-res todos os dias”, relata.
Segundo Gobbi, encon-trar sotaques diferentes dentro de um mesmo terri-tório também foi surpre-endente. “Dentro do muni-cípio, no bairro Morro Bo-nito, por exemplo, vi pes-soas falando com sotaque italiano. Isto é fascinante, pois mostra que o povo con-serva a cultura”, enfatiza.
Sergio Gobbi tem Mestra-do em Educação, pela Uni-versidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), de (1998-2000); Especializa-ção em Psicologia Clínica (1995-2002); Especializa-ção em Abordagem Cen-trada na Pessoa de Carl Rogers (1994-1995); Gra-duação em Psicologia (1983-1992), pela Universi-dade do Vale do Rio dos Si-nos (UNISINOS).
Gobbi tem livros e arti-gos publicados. Já foi pro-fessor universitário em di-versas instituições da regi-ão. Em Santa Catarina co-meçou a dar aulas em 1995.
Na dissertação de mes-trado tratou da compreen-são do comportamento hu-mano. E, agora, divide o co-nhecimento em Içara.

ESPORTE - Rodada define mais três equipes classficadas a 3ª fase

Na noite desta terça-feira foram realizadas mais três partidas e as equipes do Vampiro, Posto Barp e Decas venceram e se classificaram a próxima fase do Suíço Noturno da Zona Sul.

(Divulgação)

Mais três equipes se classificaram para a terceria fase do Campeonato Suíço Noturno, Taça Pierini Forros de PVC.
Vampiro, Posto Barp e Decas garantiram a vaga nos jogos realizados nesta terça-feira na arena da Zo-na Sul do Distrito Balneário Rincão, em Içara.
Jogando pela vantagem do empate o Vampiro não passou do 1 a 1 com o Cre-disa e conseguiu a vaga nas quartas-de-final por ter a melhor campanha na primeira fase da competi-ção noturna. Leonardo a-briu o placar para o Vam-piro e Estevão empatou.
No outro confronto, o Posto Barp venceu o CPAI por 4 a 2, com gols de Testa (2), Rodrigo e Ronaldo, descontando Pelha e Giba, e também conseguiu pas-sar a fase seguinte.
Encerrando a rodada, o Decas se classificou ao go-lear por 6 a 2 o Restaurante Haras HG. Marcaram Dido, Everaldo (2), Butiá, Regi e Nico, enquanto Juan e Leonardo descontaram.
Com os resultados da noite de ontem, um con-fronto das quartas-de-final já está decidido. Posto Barp (joga pelo empate) e Decas vão se enfrentar na próxi-ma etapa. Os demais cruza-mentos serão definidos na quinta-feira - por causa do jogo do Tigre contra o Brus-que, fora de casa - a quarta-feira será de folga no Cam-peonato de Futebol Suíço Noturno.
Vão completar as oita-vas-de-final os confrontos entre Empreiteira Massirol x Darolt Material de Cons-trução; GFM Sports x Real Amigos e RR Auto Center x Auto Posto Anel Viário.
Os jogos das oitavas-de final começam às 19h30-min, na Arena da Zona Sul do Rincão.

DISTRITO - Prefeitura deverá solucionar irregularidades no Rincão

A orla do Balneário Rincão foi objeto da fiscalização de representantes do Ministério Público Federal (MPF) e do Município; quiosque deverá ser removido e dunas deverão ser cercadas

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Uma vistoria voltada ao plano de manejo das dunas no Balneário Rincão, em Içara, teve desfecho diferente do esperado. “O objeto do processo judicial era outro, mas não pudemos ignorar o que vimos”, disse a procu-radora da república, Rafa-ella Aberici, que acompanhou fiscalização realizada nesta segunda-feira, 24.
A procuradora se refere ao quiosque montado na orla, após a derrubada das antigas estruturas em dezembro. Rafaella explica que as instalações não cor-respondem com o modelo apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) e que deveria ter sido aplicado. “A prefeitura se comprometeu em atuar na remoção do quiosque”, acrescentou ela.
Outra irregularidade apontada foi a utilização das dunas como estacionamento. “A prefeitura deverá encontrar outro lugar para usar como estacionamento”, considerou.
Para solucionar a problemática a Fundação do Meio Ambiente de Içara (Fundai) e a Subprefeitura deverão cercar as dunas em 30 dias.
Segundo o presidente da Fundai, Geraldo Baldis-sera, será providenciado a aplicação do projeto para a recuperação das áreas.
A vistoria integra um processo judicial coordenado pelo juiz Marcelo Cardozo e o não cumprimento causa multa diária de R$ 1 mil. Uma nova vistoria está prevista para a metade do ano.