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quarta-feira, 6 de abril de 2011

CAPA: Edição2.080 - Içara, 6 de março de 2011

Figueira vence Cancha do Argeu na estreia da Bocha
(Miguel Nietto/Jornal Içarense)


Gentil vai pedir a demissão de Roberto Omomo do HSD
(Bruna Borges/Jornal Içarense)


Arrombamento na subprefeitura eleva número de assaltos no Balneário Rincão
(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

EDITORIAL - Emancipação está próxima

As lideranças do Distrito Balneário Rincão se reuni-ram na noite de ontem para tratar de mais um processo da emancipação.
Morosamente a comissão pró-emancipação vai dando forma aos encaminhamen-tos. O encontro de ontem foi com o Executivo e Legislati-vo que se colocaram a dispo-sição ao novo município, que terá que avaliar qual será os gastos e os encargos para cri-ar a nova estrutura adminis-trativa (pessoal, máquinas, equipamentos, aluguel, frota de veículos, Câmara de Vere-adores e outras despesas) e qual será o impacto do cus-teio em relação à arrecadação própria do Rincão.
O próximo passo é ir até o Tribunal Regional Eleitoral para ver sobre a transição.

CHARGE

COLUNISTA - Elza de Mello



Aquém dos trilhos Vidas em Crônicas (11)

Estamos vivendo mais um período de Quaresma e recordamos que é tempo de conversão, de perdão, de fraternidade, de comu-nhão com a vida e com o irmão. Hoje, pensar em fra-ternidade parece ser um a-to de reflexão em tempos especiais como a da Qua-resma.
No dia-a-dia a maioria das pessoas ocupam-se com suas ilusões, seus so-nhos de consumo, suas mesmices. Parece que, a-tualmente, as pessoas vi-vem com pressa, olham e não veem, no seu dia-a-dia, os vizinhos, os paren-tes, os desalentados, os excluídos, os injustiçados, os descamisados.
Só com as manchetes mostrando o lema da Campanha da Fraternida-de é que muitas pessoas se dão conta da frieza de seus relacionamentos.
Tomo uma entrevista feita com Dona Isauti-na Custódia de Jesus, a Velhinha, a-quela que deu o nome da Lagoa da Velhinha, à-quele recan-to da Lagoa dos Esteves, que até os dias de hoje é lotada de gente na tem-porada de v erão.
Na época, Dona Isautina, tinha 99 anos. Ela nasceu em 1888, tempo que ainda havia escravidão negra no país e alguns negros forros na localidade. Nascida na Rua do Fogo, Jaguaruna, a Velhinha veio acompanha-da dos pais, tinha sete anos de idade, e vieram para trabalhar com lavoura de mandioca, ali na Lagoa dos Esteves, Distrito Balneário Rincão, em Içara.
A Velhinha nos falou de uma vida comunitária e-xistente entre os morado-res, capaz de encher a alma, das pessoas atuais, de nobreza: “quando alguém pescava, distribuía peixes para quem não teve tempo de ir ao mar; quando al-guém precisava de uma mão de obra, os moradores se reuniam e em mutirão desenvolviam o trabalho atrasado; em caso de doen-ças, cada vizinho se pron-tificava a socorrer a neces-sidade do amigo ou paren-te. Vivia-se realmente o a-mor ao próximo”, afir-mou a Velhinha, ainda tão lúcida, no alto dos seus 99 anos de idade.
Um fa-to estra-nho à Velhinha foi a mu-dança na vida humana, es-pecialmente a mudança de valores. Ela sentia as pes-soas atuais como frias, e es-sa frieza lhe trazia a recor-dação de seus antepassa-dos: o calor humano, a gra-tidão pela vida, o carinho com que as pessoas mais antigas se acercavam e di-vidiam com quem conheci-am. Ela reclamava que es-tando com uma verdadeira multidão que passava pela lagoa, se sentia “só num chão que me pertence, to-dos pisavam e ninguém me conhece”. É o lado triste da solidão de um idoso, o re-verso da riqueza experi-mental que ela nos repas-sava, com sua bondade.
Dona Isautina conheceu muito bem o desenvolvi-mento da região, especial-mente a pro-dução da fa-rinha de mandioca, a pioneira no primeiro ci-clo de pro-dução econô-mica da regi-ão. A farinha era transpor-tada para o porto de Ga-ropaba em grandes car-retões puxa-dos por vári-as juntas de bois e, posteri-ormente para a estação do KM 47, em Içara.
Apesar do esforço físico dispensado na lavoura e na industrialização da mandi-oca - a farinha -, ela reforça que foi a base de tudo. A farinha “fez os grandões de Içara ganhar dinheiro” e os produtores ficarem ligados com a despesa do ano.
Mas “as pessoas não ti-nham preguiça e saldavam as suas contas com altas safras”.
Dona Isautina, a saudosa Velhinha viveu os seus cem anos de vida sempre lutan-do o “Bom Combate”. Na sua quietude de mulher idosa, de esposa silenciosa e de mãe presente, ela con-tribuiu para o engrandeci-mento de nossa terra e para a formação de nossa gente aquém dos trilhos do trem, levando o sobrenome Ar-ceno para a posteridade.
Hoje, seus filhos e netos vivem, na maioria, no Centro de Içara, sendo que a lagoa é usada para os dias de lazer.

Até a semana que vem com mais um assunto de nossa terra, nossa gente.

POLÍTICA - Gentil e Acirton desaprovam medida de Salvaro para saúde

Desde este dia 4, içarenses que procurarem atendimento no Pronto Atendimento 24h da Próspera, e outras instituições de saúde de Criciúma, serão barrados, a menos que seja emergência.

(Divulgação)

O anúncio feito pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), aos prefeitos dos municípios da Am-rec, no dia 1º de abril, desagradou ao chefe do Executivo içarense, Gentil Dory da Luz (PMDB); e ao vereador e presidente do Hospital São Donato, A-cirton Costa (PMDB).
Salvaro expôs o processo de cadastramento, que já foi ativado nesta segunda-feira, dia 4, na secretaria do sistema de Saúde do município, para priorizar, nas unidades de saúde, o atendimento aos criciu-menses. O novo sistema in-formatizado exige que todos os usuários disponham do cartão para utilizarem os serviços.
“Para os atendimentos ambulatoriais será dada preferência para a população de Criciúma. Pessoas de outras cidades só serão atendidas em casos de e-mergência ou de extrema urgência, e isso vale também para o Hospital Santa Catarina”, esclareceu Sal-varo na semana passada.
Para o prefeito de Içara, a determinação foi injusta. “Nós temos condições de dar atendimento para a nossa população. Porém, é injusto com as pessoas de Içara que vivem e trabalham mais próximo a Cri-ciúma. Além disso, atendemos muitas pessoas de Cri-ciúma, com número expressivo na temporada de verão. Acho que esta é uma ação não humana”, lamentou Gentil.
O prefeito disse que Içara com certeza não vai fazer o mesmo com os municípios vizinhos.
Outro que se manifestou contrário a decisão de Sal-varo foi o vereador de Içara e presidente do Hospital São Donato (HSD), A-cirton Costa. Ele falou so-bre o assunto na sessão legislativa desta segunda-feira, dia 4, e também comentou em entrevista ao Jornal Içarense.
“O HSD atende mais de quatro mil pacientes de Criciúma. O SUS é de todos, nós pagamos por ele. Está na Constituição Federal e é claro. Todo cidadão tem direito a atendimento de saúde em qualquer repartição que atenda pelo SUS. Então, em Criciúma também não é diferente. E-les são obrigados a atender a qualquer cidadão brasileiro”, enfatiza Costa.
De acordo com secretário de Saúde de Criciúma, Silvio Ávilla Júnior, desde es-ta segunda-feira está sendo feito o cadastro dos resi-dentes na cidade e também, já está em vigor a proibição de pessoas de outros municípios serem atendidas. “Até o momento não registramos nenhum transtorno. A maior parte da po-pulação criciumense concorda com a medida do prefeito”, disse.
Sobre a especulação de que o prefeito teria pedido para as outras prefeituras ajudarem Criciúma a pagar um percentual para terem direito a atendimento na cidade, Ávilla respondeu que “não existe isso”. “Só queremos que cada prefeitura assuma a responsabilidade sobre seus pacientes”, informou.

GERAL - Gentil da Luz quer demissão de diretor técnico do HSD

O prefeito de Içara teceu duras críticas ao diretor técnico do Hospital São Donato, Roberto Omomo; o chefe do Executivo vai fazer uma reunião para pedir a demissão do profissional.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

Na semana passada o Jornal Içarense deu reper-cussão ao comentário do diretor técnico do Hospital São Donato, Roberto Omo-mo, a respeito da ajuda da Administração Municipal de Içara ao hospital.
Omomo declarou que a prefeitura, além de não a-judar a entidade na con-tratação de novos médicos e com mais recursos, ainda estava tirando os profissio-nais do hospital, oferecen-do trabalho nas unidades de saúde municipais.
O prefeito Gentil da Luz se manifestou nesta terça-feira, dia 5, fazendo duras críticas ao profissional.
“Ele é um estrangeiro que deveria estar no Japão ajudando os irmãos dele. É um médico que não cum-pre o que jurou quando se formou. Dinheiro para ele vale tudo, mais do que a vi-da das pessoas. Infeliz-mente, temos o desprazer de ter esta pessoa no São Donato”, esbravejou.
O prefeito atribuiu a indi-gnação com o profissional à falta de atendimento a fa-miliares e conhecidos, e ao fato do mesmo ter pedido pagamento para atender u-ma emergência.
Gentil diz que tem rece-bido muitas ligações de pessoas reclamando do médico. “Não vou descan-sar enquanto não tirar ele do hospital”, advertiu.
O prefeito prometeu cha-mar a diretora administra-tiva do HSD, Cleide Gere-mias, e o presidente do hospital, Acirton Costa, pa-ra uma reunião na próxima semana.
“Este médico está aca-bando com o São Donato. Ou a direção do hospital coloca ele para a rua, ou terão sérios problemas com a Administração Munici-pal. Vou fazer o que for pos-sível. De abaixo-assinado até movimento para retira-da do médico”, enfatizou o chefe do Executivo.
Em resposta, o Dr. Ro-berto Omomo disse que o prefeito está jogando pa-lavras ao vento para se exi-mir da responsabilidade com a instituição hospita-lar. “Nunca deixei de aten-der alguém no plantão, pe-dindo que a pessoa pague pelo atendimento. Isto é mentira”, enfatizou.
Com relação à ameaça de demissão, Omomo co-mentou que ficará aliviado caso consigam alguém que aceite o cargo. “É uma fun-ção de muita responsabi-lidade e muita incomoda-ção. Faço mais por amor à profissão. Pois, ninguém mais quis assumir. Será um alívio largar esta con-fusão”, desabafou.
O médico explica que o Pronto Socorro é responsa-bilidade do gestor munici-pal e que o hospital já ofe-receu para que a prefeitura assuma. “Já declarei outras vezes que com menos de R$ 1 milhão não é possível manter o Pronto Socorro. Esse caos todo na Saúde da região, é porque as prefei-turas estão deixando acon-tecer. O SUS tem dinheiro, mas os gestores públicos deixam a saúde afundar”, reclamou o médico.

POLÍCIA - Índice do tráfico de drogas alerta órgãos de segurança de Içara

Depois de níveis preocupantes de ocorrências referente ao tráfico de drogas dentro de Içara, as Polícias Militar e Civil da cidade pretendem aumentar as operações especializadas.

A Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC) de Içara planejam ainda para este semestre uma nova ação investigativa que tem como único objetivo coibir o tráfico de drogas dentro do município. Já que está sendo registrado um alto número de ocorrências referentes ao crime de tráfico.
Apenas neste fim de semana, a prisão de suspeitos já foi relativamente alta.
No começo da manhã de domingo foram detidos E.L.C., 33 anos, e W.S.C., 18 anos, pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A dupla foi detida pela Polícia Militar no bairro Pedreiras, em Içara, após venderem R$ 50 de cocaína para um usuário, sendo apreendido na casa de um deles mais uma “bucha” de cocaína e algumas pedras de crack.
Apontado como fornecedor de drogas para o alto escalação içarense, M.O.B., 29 anos, foi preso preventivamente pela Polícia Civil. O morador do bairro Nossa Senhora de Fátima trabalhava com disque-entrega, oferecendo cocaína por R$ 50 o papelote.
A venda do entorpecente foi constatada, por exemplo, em bares do Centro, e do Cristo Rei, além de festas particulares.
Em fevereiro, M.O.B. já havia sido preso devido ao flagrante realizado em um posto de combustíveis na margem da Rodovia SC-444, em Içara.
O Delegado Civil de Içara, Rafael Marin Iasco, afirmou que a polícia tem fo-cado as investigações em bares e boates da cidade vi-sando o tráfico de drogas.
Iasco confirmou que coibir 100% o tráfico dentro da cidade é difícil, “mas se começarmos a fazer um cerco maior sobre os fornecedores, talvez possamos atingir algum resultado mais expressivo”.
O delegado acrescenta: “Nosso principal problema, ainda são os bares e boates da cidade, que gera muito tráfico”.
Ele salientou que, com a instalação das câmeras de segurança em pontos estratégicos a policia poderá ter uma melhor visualiza-ção dos casos de tráficos e agir com mais precisão.

VARIEDADES - Loja Cardoso cresce junto com a história de Içara

Do pequeno armazém, a Família Cardoso expandiu o negócio; a Loja Cardoso, empreendimento tradicional em Içara ganhou o prêmio do Destaque Içarense 2010, na categoria loja de confecção.

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Um dos mais tradicionais empreendimentos de Içara, a Loja Cardoso cresceu assim como o município. São mais de 30 anos fornecendo produtos de confecções à comunidade.
Atualmente de propriedade de José Díonísio Cardoso, o Déio, a loja está localizada na Rua Vitória, no Centro, contando com um espaço amplo e acolhedor.
Mas, até chegar ao que é hoje, o negócio passou por várias etapas. Isto por que tudo começou com um armazém de secos e molhados, administrado pelo pai de Déio, Manoel Benevenu-to Cardoso.
“O armazém foi todo construído com tijolos que o próprio Vô Manoel fez. Uma estrutura bem tradicional”, conta a esposa de Déio, Nilda Pizzetti Cardoso, professora, aposentada recentemente, que passa a cuidar também do negócio.
Com a morte de Manoel, a esposa, e mãe de Déio, Vi-talina Réus Cardoso, assumiu o armazém, tornando-o uma loja de confecções, cama, mesa e banho.
“Depois de 15 anos, a Vó Vitalina passou a loja para o Déio e a irmã, a Lorena Cardoso”, conta Nilda.
Pouco tempo depois, Lo-rena vendeu a sua parte do negócio para o irmão e, cinco anos mais tarde, Déio co-meçou a construir um prédio novo para abrigar a lo-ja. Hoje, no local, está instalado o banco Sicredi.
“Enquanto trabalhamos no prédio onde agora é o Sicredi, o Déio começou a construir um outro ainda maior, este que estamos ho-je, na Rua Vitória. Então, há três anos deixamos de ter duas lojas e colocamos os produtos todos juntos neste prédio”, explica Nilda.
Dos restos de tijolos do pequeno armazém demolido, a professora aposentada aproveitou para construir um móvel para a sua casa, resgatando a história da família.
“Depois que a Vó Vitali-na contou que os tijolos foram feitos pelo Vô Manoel, quisemos preservá-los”, ressalta a esposa de Déio.
Há pouco tempo, a loja passou por uma reformula-ção, ganhando nova logo-marca e site na Internet.
“Contamos com a ajuda de acadêmicos de Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pois, uma de nossas filhas fez o curso”, enfatiza Nil-da, contando que a família pensou na ideia de mudar o nome do empreendimento. “A Loja Cardoso é muito tradicional em Içara, com mais de 30 anos. Por isso, achamos melhor não mudar mais”, esclarece.
Com as mudanças, a loja partiu também para o ramo de ateliê de cortinas. Além disso, vende roupas para adultos, além de cama me-sa e banho.
“A empresa é familiar e possui quatro funcionários. Depois que unimos as duas lojas, as vendas aumentaram, pois os clientes encontram tudo em um só lugar. Além de ser um ambiente mais aconchegantes”, comenta a gerente A-na Maria Salvador.
Déio é engenheiro civil e assumiu pela segunda vez a Câmara de Dirigentes Lojistas de Içara.

ESPORTE - Surpresas na primeira rodada do municipal

Foi realizada na noite desta terça-feira a primeira rodada do Municipal de Bocha 2011, que este ano conta com a participação de 32 equipes que buscam o título em canchas de Içara.

(João Miguel Nietto/Jornal Içarense)

Na noite de ontem foi aberta 10° Campeonato de Municipal de Bocha 2011, Taça Elevadores Castelo Troféu Salmi Automóveis.
As competições serão realizadas nas canchas de bocha espalhadas por Içara, os confrontos acontecem duas vezes por semana, a partir das 19h45min.
O campeonato conta com a participação de 32 equipes divididas em quatro grupos.
Chave A: Bar do Du, Cancha do Vânio, Cancha do Figueira, Barracão B, Vidraçaria Santa Luzia, Cancha do Zilly B, Campo Mãe Luzia e SER Liri.
Chave B: Cooperativa, Bar do Eder A, Cancha do Valdeci, Gonçalves Sports, Bar Terceira Linha, Can-cha do Ageu A, Terceira Linha e Bar do Eder B.
Chave C: Cancha do Zil-ly A, Bar Darolt, Cancha do Nanico, Transporte Raichaski, Boa Vista, Bar Darolt, Bar da Cancha e Barão.
Chave D: Cancha do Ronaldo, Barracão A Bar dos Amigos Equipe Do-mage, Poço Oito, Clube dos 50, Cancha do Ageu B e Pedreiras.
Nesta terça-feira foram realizados sete jogos. Bar do Du 2 x 0 Bar do Eder, Cancha do Vânio 2 x 0 Terceira Linha, Cancha do Figueira 2 x 1 Cancha do Argeu A, Barracão B 2 x 0 Bar Terceira Linha, Gonçalves Sports 2 x 1 Vidraçaria Santa Luzia, Cancha do Valdeci 1 x 2 Cancha do Zilly B e Cooperativa 0x 2 SER Liri.